Já lá vão dez meses! Dez meses de ausência física! Dez meses de saudade! Dez meses sem pai! Quando tento recordar os acontecimentos e instantes felizes em família, a angústia daquele domingo chuvoso e frio aparece para me assombrar e não me deixa reviver os tempos em que eu era criança ou adulta inteiramente feliz. A satisfação que sinto ao recordar o meu pai é, frequentemente, asfixiada pelas memórias do dia 20 de Dezembro…A cruel lembrança daquele dia colou-se à alma e vai perseguir-me até ao fim dos meus dias.
O passado dia 23 de Dezembro foi horrivelmente triste e sombrio. Ao receber a pior notícia da minha vida foi como se de repente me faltasse o chão e começasse a cair em queda livre no abismo. Foi o dia em a Terra parou. No entanto, a memória do dia 20 consegue ser ainda mais dolorosa. Sinto que falhei em alguns momentos. Nesse dia terei falhado em tudo. Não há retorno. Foi nesse dia que perdi o meu pai para sempre…
O passado dia 23 de Dezembro foi horrivelmente triste e sombrio. Ao receber a pior notícia da minha vida foi como se de repente me faltasse o chão e começasse a cair em queda livre no abismo. Foi o dia em a Terra parou. No entanto, a memória do dia 20 consegue ser ainda mais dolorosa. Sinto que falhei em alguns momentos. Nesse dia terei falhado em tudo. Não há retorno. Foi nesse dia que perdi o meu pai para sempre…
Sem comentários:
Enviar um comentário