quarta-feira, 31 de agosto de 2011

Adeus Agosto!...

Adeus pezinhos na areia, adeus pezinhos na água...


O Banco Central Europeu para Totós

Desconheço o autor, mas está divinal!...

O Que é o BCE?
- O BCE é o banco central dos Estados da UE que pertencem à zona euro, como é o caso de Portugal.

E donde veio o dinheiro do BCE?
- O dinheiro do BCE, ou seja o capital social, é dinheiro de nós todos, cidadãos da UE, na proporção da riqueza de cada país. Assim, à Alemanha correspondeu 20% do total. Os 17 países da UE que aderiram ao euro entraram no conjunto com 70% do capital social e os restantes 10 dos 27 Estados da UE contribuíram com 30%.

E é muito, esse dinheiro?
- O capital social era 5,8 mil milhões de euros, mas no fim do ano passado foi decidido fazer o 1º aumento de capital desde que há cerca de 12 anos o BCE foi criado, em três fases. No fim de 2010, no fim de 2011 e no fim de 2012 até elevar a 10,6 mil milhões o capital do banco.

Então, se o BCE é o banco destes Estados pode emprestar dinheiro a Portugal, ou não? Como qualquer banco pode emprestar dinheiro a um ou outro dos seus accionistas.
- Não, não pode.

Porquê?!
- Porquê? Porque... porque, bem... são as regras.

Então, a quem pode o BCE emprestar dinheiro?
- A outros bancos, a bancos alemães, bancos franceses ou portugueses.

Ah percebo, então Portugal, ou a Alemanha, quando precisa de dinheiro emprestado não vai ao BCE, vai aos outros bancos que por sua vez vão ao BCE.
- Pois.

Mas para quê complicar? Não era melhor Portugal ou a Grécia ou a Alemanha irem directamente ao BCE?
- Bom... sim... quer dizer... em certo sentido... mas assim os banqueiros não ganhavam nada nesse negócio!

Agora não percebi!!..
- Sim, os bancos precisam de ganhar alguma coisinha. O BCE de Maio a Dezembro de 2010 emprestou cerca de 72 mil milhões de euros a países do euro, a chamada dívida soberana, através de um conjunto de bancos, a 1%, e esse conjunto de bancos emprestaram ao Estado português e a outros Estados a 6 ou 7%.

Mas isso assim é um "negócio da China"! Só para irem a Bruxelas buscar o dinheiro!
- Não têm sequer de se deslocar a Bruxelas. A sede do BCE é na Alemanha, em Frankfurt. Neste exemplo, ganharam com o empréstimo a Portugal uns 3 ou 4 mil milhões de euros.

Isso é um verdadeiro roubo... com esse dinheiro escusava-se até de cortar nas pensões, no subsídio de desemprego ou de nos tirarem parte do 13º mês.
- As pessoas têm de perceber que os bancos têm de ganhar bem, senão como é que podiam pagar os dividendos aos accionistas e aqueles ordenados aos administradores que são gente muito especializada.

Mas quem é que manda no BCE e permite um escândalo destes?
- Mandam os governos dos países da zona euro. A Alemanha em primeiro lugar que é o país mais rico, a França, Portugal e os outros países.

Então, os Governos dão o nosso dinheiro ao BCE para eles emprestarem aos bancos a 1%, para depois estes emprestarem a 5 e a 7% aos Governos que são donos do BCE?
- Bom, não é bem assim. Como a Alemanha é rica e pode pagar bem as dívidas, os bancos levam só uns 3%. A nós ou à Grécia ou à Irlanda que estamos de corda na garganta e a quem é mais arriscado emprestar, é que levam juros a 6%, a 7 ou mais.

Então nós somos os donos do dinheiro e não podemos pedir ao nosso próprio banco!...
- Nós, qual nós?! O país, Portugal ou a Alemanha, não é só composto por gente vulgar como nós. Não se queira comparar um borra-botas qualquer que ganha 400 ou 600 euros por mês ou um calaceiro que anda para aí desempregado, com um grande accionista que recebe 5 ou 10 milhões de dividendos por ano, ou com um administrador duma grande empresa ou de um banco que ganha, com os prémios a que tem direito, uns 50, 100, ou 200 mil euros por mês. Não se pode comparar.

Mas, e os nossos Governos aceitam uma coisa dessas?
- Os nossos Governos... Por um lado, são, na maior parte, amigos dos banqueiros ou estão à espera dos seus favores, de um empregozito razoável quando lhes faltarem os votos.

Mas então eles não estão lá eleitos por nós?
- Em certo sentido, sim, é claro, mas depois... quem tem a massa é quem manda. É o que se vê nesta actual crise mundial, a maior de há um século para cá. Essa coisa a que chamam sistema financeiro transformou o mundo da finança num casino mundial, como os casinos nunca tinham visto nem suspeitavam, e levou os EUA e a Europa à beira da ruína. É claro, essas pessoas importantes levaram o dinheiro para casa e deixaram a gente como nós, que tinha metido o dinheiro nos bancos e nos fundos, a ver navios. Os governos, então, nos EUA e na Europa, para evitar a ruína dos bancos tiveram de repor o dinheiro.

E onde o foram buscar?
- Onde havia de ser!? Aos impostos, aos ordenados, às pensões. De onde havia de vir o dinheiro do Estado?...

Mas meteram os responsáveis na cadeia?
- Na cadeia? Que disparate! Então, se eles é que fizeram a coisa, engenharias financeiras sofisticadíssimas, só eles é que sabem aplicar o remédio, só eles é que podem arrumar a casa. É claro que alguns mais comprometidos, como Raymond McDaniel, que era o presidente da Moody's, uma dessas agências de rating que classificaram a credibilidade de Portugal para pagar a dívida como lixo e atiraram com o país ao tapete, foram... passados à reforma. Como McDaniel é uma pessoa importante, levou uma indemnização de 10 milhões de dólares a que tinha direito.

E então como é? Comemos e calamos?
- Isso já não é comigo, eu só estou a explicar...

terça-feira, 30 de agosto de 2011

Message in a bottle (57)

Como o meu pai gostava de dizer, esta crónica está fabulosa. Um pouco extensa, mas pura e simplesmente delirante. Pairo, mais coisa menos coisa, entre os "fantasmas" e os "mirones"...

A que grupo do Facebook pertence? (por Catarina Fonseca em Activa)

Há quem apoie uma causa, quem ande na lavoura o dia todo e quem se dedique a angariar mais amigos. E há quem faça tudo isto. Qual é a sua ‘onda’ preferida?

Os Apoiantes
São contra várias coisas: as touradas, o bloqueio em Cuba, o apedrejamento das afegãs, a criminalização da homossexualidade, os animais maltratados, o uso de cães como isco para tubarões e de tubarões como isco para cães, a pobreza, o cancro, as birras ou a prisão de variados mártires à volta do mundo. Querem salvar as crianças dos pedófilos, os touros dos toureiros e as empregadas da Carolina Patrocínio. Também são a favor de várias coisas, mas o que lhes faz mesmo bater o coração é ser Contra.

Os Latifundiários
São IMENSOS! Aliás, quase toda a gente que está no Facebook tem uma quinta, e quem ainda não se converteu à reforma agrária é melgado incessantemente por todos os lados para se tornar no próximo vizinho. Quinta mais pequena ou maior, depende da dedicação e empenho do lavrador, e também da quantidade de ‘vizinhos’ dispostos a oferecer-lhes carneiros, galinhas e porcos. Desunham-se a trabalhar para comprar tractores, flamingos e megamorangos. Levantam-se às 4h da manhã para regar o tomate. Encarregam os amigos mais próximos de lhes vigiarem a horta quando vão de férias (isto se forem para a floresta amazónica entre os índios Tupi e for impossível levar o portátil). Também se fartam de acolher animais tresmalhados: “Uma pobre ovelha negra perdida veio parar ao celeiro de José…” Há quem já deva ter em casa exércitos de pobres ovelhas negras perdidas. Qualquer dia faz-se o Starwars 7 sobre exércitos de ovelhas-negras-clones-perdidas.

Os Ziriguidunzinhos
Têm um coração de ouro. Aliás, têm corações de várias espécies e feitios: de ouro, de veludo, de chocolate, com apliques, sem apliques, e mandam-nos a amigos e conhecidos sem dó nem piedade. Aliás, não mandam só corações: mandam tudo o que encontram pela frente, acompanhado de mensagens ternas: “Olá amiguinha, bom dia! Olá Luizinho, bom dia para ti também! Ó kiducha, começaste bem o fim-de-semana? Ó fofinho, tás pprado p mais uma manhã de trabalho? Ora toma lá um coraçãozinho! Um smile! Um vodca-limão! Uma galleta! Um chocolate! Um bombonzinho com mensagem em italiano! Um malmequer! Uma caixa de música! Ai põe-me a tocar, põe! Maria has sent you a warm hug! Sim sim! Mais abracinhos, que hoje acordei muito em baixo! Mais hugs, e kisses, e taças de champanhe, e presente por presente, já que não se paga nada, para que estamos com subtilezas, até há quem ofereça O MUNDO INTEIRO! Depois disto, que mais se pode oferecer? Há quem atire almofadas, há quem acumule beijinho atrás de beijinho como se não houvesse prá semana, há quem (Alice has just achieved 400 hearts!) seja um verdadeiro latifundiário do coração. Uuuuff!

Os Testes-de-Ferro
Estes são os fanáticos dos testes. Geralmente, a coisa funciona em cadeia: se alguém decide saber ‘Que tipo de Bolo de Natal seria você’, vai toda a gente atrás. Há testes em inglês, em francês, em espanhol, e até em sueco, para quem estiver apostado em apurar a parte direita do cérebro. Graças aos testes, descobrem coisas fantásticas todos os dias: se há fantasmas lá em casa, que tipo de fase da lua são, que tipo de estrela de cinema, de realizador, de maluco, de sociopata, de doença, de disfunção social, de série com médicos. Qual é o número que os representa, a invenção portuguesa que mais se lhes assemelha, a diva que llevan dentro (pronto, este era em espanhol). A coisa pode ser elevada a níveis intensos de esquizofrenia: é possível fazer um teste em sueco para descobrir que tipo de turco se é. Quem começar a ficar preocupado com o imparável galopar do vício, tem à sua disposição testes sobre… os testes! ‘Qu’est-ce qui te pousse à faire tous ces testes débiles’? Boa pergunta…

Os Fantasmas
Eles estarem inscritos até estão porque houve um amigo/namorado ou marido/mulher ou conhecido/desconhecido que lhes mandou uma mensagem a perguntar se queriam ser amiguinhos deles, e eles lá disseram que sim só para o amigo//namorado/etc. parar de lhes chagar a cabeça com um ‘ai, mas é tão divertido! Mas anda lá! Eu depois mando-te um ziriguidunzinho! E recomendo-te aos meus amigos! E podes ser meu vizinho na quinta! E mafioso! E também lá está a prima Armindinha que também é mafiosa’! Mas, na prática, nunca lá põem os, eh, pés? Acham que a net está povoada de hackers prontos a entrarem-lhes no perfil pela calada, como as ovelhas negras do Farmville (‘Hello José, a lonely hacker has just wandered into you barn’), para lhes destruírem os relatórios, invadirem a vida e deixarem a conta a zeros. Também têm medo que haja por lá alguma ex-namorada que poste fotos deles com umas cuecas da Hello Kitty e uns tapa-mamilos com lantejoulas cor-de-rosa. Ao fim de três meses no Facebook, continuam com os mesmos quatro amigos (a mãe, a mulher, a prima Armindinha e um desconhecido que achou que tinha ido com ele à Ovibeja em 1998, mas já percebeu que estava enganado).

Os Quotidianos
Começam logo à segunda-feira a postar qualquer coisa como: ai que tristeza de vida, estou para aqui abandonado e com um ataque de tosse cheio de ranho daquele verde, de certeza que é gripe A de Atrasada. Estes postam todos os minutos da sua existência, por mais desinteressantes que possam ser para o resto da Humanidade, de preferência na terceira pessoa: Joana Maria acabou de comer Cerelac. Ai agora vai ao dentista. Ai que mal que lhe está a correr o dia. Ai dormiu 10 horas, que bem que lhe soube! Joana Maria is 68% in love today! Joana Maria tá sentada na esplanada a olhar para o horizonte! Pediu uma pizza 4 queijos, será que fez bem? Mas que trabalho tão chato, já abriu a boca mais de 10 vezes. Agora vai ali e já volta. Agora vai dormir: bons sonhos, queridos amigos. Ó valha-me Deus! Get a life! E depois, não me contes!

Os Familiares
“Estes são o Manel, a Mariana, a Madalena e o Martim Maria!” “Aqui o Manel a mandar uma cadeira para cima da Madalena, que foooooofo!” “Aqui a Mariana e o Martim Maria a tentarem atirar o gato pela janela.” “Aqui o gato a tentar assassinar a Mariana e o Martim Maria.” “Agora uma cartinha do Paulinho dedicada à sua querida mãe.” “A Mafaldinha acordou com umas borbulhas verdes no queixo, alguém sabe o que pode ser?” Estes são os pais e mães babados do Facebook. Não há foto sem a Constança. Não há dia sem o Bernardo. Às vezes, o perfil deles é uma foto… das crianças. Não há poste sem um relato minucioso das gracinhas do Martim e das covinhas da Carlota. Quem não tem filhos ataca com os sobrinhos, os enteados ou o gato. Nada como uma criatura pequenina, fofinha, novinha em filha. Em folha.

Os Musicais
Já são quase tantos como os agricultores. Estes não se perdem em divagações sobre o futuro do Benfica, que tipo de naperão português é, ou as reformas do Sócrates. O Musical ataca logo de manhã com a ‘Tourada’ do Fernando Tordo, segue para bingo com o ‘My Funny Valentine’ (mas o do Chet Baker), pisca o olho à Ritinha com o ‘Bad Romance’ da Lady Gaga, e atira com o ‘Ne Me Quite Pas’, não for dar-se o caso de estar a perder audiência. Depois passa para o Roberto Carlos, que lhe lembra uma namorada que teve em Porto Galinhas no Verão de 1986 (‘se um outro cabeludo aparecer/na sua rua) e a propósito lembra-se que a tipa o trocou pelo Valter e dedica-lhe o ‘Fuck You Very Much’, da Lily Allen (embora não tenha nada que ver), e acaba às 4h da madrugada a fazer toda a gente (enfim, a gente que por lá pára às 4h da madrugada) chorar baba e ranho com a Audrey Hepburn no parapeito a ronronar o ‘Moon River’. Enfim, são vocações…

Os Intelectuais
Estes não estão aqui para brincar. Rechaçam os ziriguidunzinhos, não sabem o que é um jagode, conseguem viver sem descobrir que Princesa Disney lhes corresponde e muito menos que diva del cine llevan dentro ou qual é o tempo (em sueco) que faz dentro da sua alma. Nunca saberão o trabalho que dá um megamorango, e escusado será dizer que nenhuma vaca perdida há-de ir parar ao seu celeiro. Estes estão aqui para Educar o Povo e discutir o Estado da Nação. Postam artigos da ‘Foreign Affairs’ e do ‘Financial Times’ e estão sempre a protestar que o Facebook não é um recreio, mas ninguém lhes liga, a não ser para lhe explicar que aquilo é suposto ser um recreio. Coisa que eles nunca vão entender porque nunca foram ao recreio, eram os que ficavam na sala de aula a rever a matéria. Coitadinhos.

Os Mirones
Não se sabe ao certo quantos são. Nem onde é que andam. Nem se andam. São os verdadeiros fantasmas. Vão passeando pelas páginas dos amigos, mas nem ai nem ui. Nem uma palavra. Nem um ‘Gosto’. Só lá andam para ver o que se passa, mas caladinhos que nem ratos. Claro que todos nós já fizemos isso, mas há quem seja Calado Que Nem Rato por sistema. Resultado: achamos que estamos sós, só nós e o Paulinho, e não. Para todos os efeitos podemos estar nós, o Paulinho e mais 4998 calados ‘amigos’.

segunda-feira, 29 de agosto de 2011

Restaurante D' Bacalhau

Se eu tivesse o poder que os imperadores romanos tinham na arena condenava “à morte” o Restaurante D’ Bacalhau localizado no Parque das Nações!...
Não quero alongar-me com adjectivos depreciativos, quero apenas indignar-me com a qualidade e o serviço. Dos três pratos que escolhemos (mal, com certeza…), Bacalhau com natas, Bacalhau à Brás e Açorda de gambas, não recomendo nenhum. O Bacalhau à Brás, um prato bem simples de confeccionar, em vez de ter o bacalhau desfiado tinha uns pedaços enormes de bacalhau, o bacalhau com natas deveria chamar-se papa de bacalhau e a açorda tinha um sabor bem estranho. Deixámos quase tudo nos pratos.
Até hoje, em todos os restaurantes que frequentei e frequento, os empregados manifestam alguma simpatia e estão atentos à minha refeição perguntando se está tudo bem ou se precisamos de alguma coisa. Essa simpatia e atenção foram coisas que não senti no Restaurante D’ Bacalhau, aliás, os empregados não foram nada prestáveis e parece que tratam os clientes consoante a língua que falam, as roupas que usam ou os cartões dourados. Se deixo quase toda a comida no prato não é, seguramente, para afrontar a crise alimentar no Corno de África…
O atendimento foi mau e num restaurante tão afamado isso é imperdoável!...

Se o Restaurante D’ Bacalhau é especializado na confecção de bacalhau e motivado pela excelência do serviço e pela qualidade dos seus profissionais, então eu sou a Sara Carbonero…
Não me lixem! O meu bacalhau com natas arruma aquele a um canto, o bacalhau à Brás feito na Bimby é muito superior ao deles e a açorda de gambas da minha mãe, sim, é digna de um “MasterChef”, essa é que é essa…
Não pedi o livro de reclamações porque resolvi ignorá-los na devida proporção e decidi fazer publicidade negativa. Claro que se pode sempre tirar partido deste tipo de publicidade para construir uma imagem de marca, mas não é isso que pretendo. O que eu queria mesmo é que deixassem de ser snobes e contratassem o Ratatui…
Restaurante D’ Bacalhau? Jamais!

sábado, 27 de agosto de 2011

Férias 2011

Este ano estive de férias com o Primeiro-ministro. Há uns anos que o Passinhos faz férias na Manta Rota, mas só agora passou a ser notícia. Tal como ele, frequento o mercado e o supermercado, mas segundo consta, o talho do B., fornecedor oficial do PM, não é grande espingarda. Em todo o caso, os churrascos do Passinhos foram super badalados e parece que ele tem jeito para a coisa. Ó senhor Primeiro-ministro, prometo que se fizer um comentário a este “post” fica desde já convidado a acender o carvão e a levá-lo às brasas na churrasqueira da vivenda onde passo férias na Quinta do Mar (temos lá umas anchovas escaladas que são uma especialidade!). A minha amiga T., proprietária da casa, percebe a teoria, ou seja, temos o calor vezes o combustível vezes o oxigénio, mas depois torna-se complicado pô-la em prática. Será do abanico? Ela até é um bocadinho espalha-brasas, mas a coisa demora mais do que seria previsto... Como o PM está sobre brasas, terá, certamente, uma técnica mais apurada para chegar a brasa à sua sardinha. Por mim, prefiro sempre passar pelas brasas, mas o convite fica feito e para o ano (se o senhor me deixar, claro!) encontramo-nos por lá para umas churrascadas…
Posto isto, aqui ficam duas fotos da Laurinha, do Passinhos e de moi-même, que saíram nas revistas cor-de-rosa, mostrando o esforço do casal para fazer férias junto ao povão e não numa estância balnear de luxo… Como podem verificar, eu fiz sempre de conta que não os conhecia porque com gente ligada à política pouca confiança ou nenhuma…



Como vem sendo habitual, todos os anos dou um saltinho ao estrangeiro. O cruzeiro no Guadiana, a bordo do “Campinas”, foi, como é moda dizer-se agora, inolvidável… e os passageiros, de primeira classe, distintos e elegantes. Havaianas e calções para todos os gostos! A vida a bordo foi sensacional, tão espectacular que vou repetir para o ano (se o Passinhos me deixar, claro…). E quando atracámos no porto de Ayamonte? Fizemos uma excursão temática Body Gel pela “Abreu”. Cultura, meus amigos, muita cultura! É o que se pode chamar culturgel! Chiquíssimo...


Claro que também fui habitué nas noites do Manta Beach. Maya, a directora de Comunicação e Relações Públicas, minha grande amiga e ex-colega de liceu, fez questão de tirar uma fotografia comigo na noite Havana Club… digam lá se a minha camisa não mostra o meu bom gosto?...


E assim se passaram as minhas férias 2011, entre churrascos, viagens e festas…