Quando, nas férias de Verão de 2010, li, pela primeira vez, Haruki Murakami, não fui bem sucedida e desculpei-me com a conjuntura pouco favorável. Julguei eu que a ocasião inoportuna teria feito com que a leitura de Kafka à Beira-Mar não tivesse tido o êxito que eu, prematuramente, tinha calculado e decidi não desistir assim tão facilmente. Voltei, novamente, à carga e cheguei à conclusão que as justificações iniciais não passaram de desculpas esfarrapadas.
A rapariga que inventou um sonho é um dos 25 contos que fazem parte deste livro e que dá o nome à obra. Entusiasmei-me com a capa. Algumas publicações conceituadas alertavam os novos leitores de Murakami, dizendo que iriam ficar viciados num dos maiores romancistas vivos…
O senhor Haruki que me perdoe a minha tamanha falta de aptidão para apreciar a sua prosa luminosa e cativante, que me perdoe a falta de visão pela sua prosa prodigiosa e estranha, que me perdoe simplesmente, mas não comprarei mais nenhum livro…
A rapariga que inventou um sonho é um dos 25 contos que fazem parte deste livro e que dá o nome à obra. Entusiasmei-me com a capa. Algumas publicações conceituadas alertavam os novos leitores de Murakami, dizendo que iriam ficar viciados num dos maiores romancistas vivos…
O senhor Haruki que me perdoe a minha tamanha falta de aptidão para apreciar a sua prosa luminosa e cativante, que me perdoe a falta de visão pela sua prosa prodigiosa e estranha, que me perdoe simplesmente, mas não comprarei mais nenhum livro…
“As pessoas perdem-se em espelhos; macacos falantes roubam os nomes às pessoas até que um inteligente psicólogo resolve o problema; uma mãe perde o seu único filho num ataque de tubarão no Hawaii; corvos animados; um homem de gelo…”
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