Ao fim de seis temporadas e 121 episódios cheguei ao fim da série Lost. Ao fim de 6 temporadas e 121 episódios esperava mais, muito mais…
Não vou perder muito tempo com explanações. Nas duas primeiras temporadas fiquei entusiasmada porque, verdade seja dita, nunca tinha visto uma série com uma história tão inédita. A terceira temporada continuou a elevar a fasquia, bombardeou-nos com mais informações, flashbacks e novos personagens. No decorrer dos episódios da quarta temporada, mais suspense com novos dados discrepantes, insondáveis e irresolúveis, com os flashbacks a darem lugar a visões do futuro, de algumas personagens.
Every question I answer will just bring you to another question.
Na quinta temporada, mergulhamos num delirante vaivém no tempo entre os anos de 1977 e 2007, revelando um ou outro mistério e identidades, culminando com uma explosão de uma bomba de hidrogénio. Continuei a acreditar que a sexta e última temporada me traria as respostas a todos os enigmas propostos. Tal não aconteceu. A última temporada deixou muitas pontas soltas e mistérios por explicar, centrando-se apenas nas personagens principais. Baseou-se, principalmente, no confronto entre o bem e o mal e em factos que acontecem numa realidade onde todos eles já estão mortos e se vão relembrando das coisas que viveram juntos, à medida que se vão encontrando numa vida paralela, de redenção das almas, após a morte. Almas “perdidas” até que descubram as respostas para suas existências… Pensei, sinceramente, que ia ter explicações mais científicas.
Não vou perder muito tempo com explanações. Nas duas primeiras temporadas fiquei entusiasmada porque, verdade seja dita, nunca tinha visto uma série com uma história tão inédita. A terceira temporada continuou a elevar a fasquia, bombardeou-nos com mais informações, flashbacks e novos personagens. No decorrer dos episódios da quarta temporada, mais suspense com novos dados discrepantes, insondáveis e irresolúveis, com os flashbacks a darem lugar a visões do futuro, de algumas personagens.
Every question I answer will just bring you to another question.
Na quinta temporada, mergulhamos num delirante vaivém no tempo entre os anos de 1977 e 2007, revelando um ou outro mistério e identidades, culminando com uma explosão de uma bomba de hidrogénio. Continuei a acreditar que a sexta e última temporada me traria as respostas a todos os enigmas propostos. Tal não aconteceu. A última temporada deixou muitas pontas soltas e mistérios por explicar, centrando-se apenas nas personagens principais. Baseou-se, principalmente, no confronto entre o bem e o mal e em factos que acontecem numa realidade onde todos eles já estão mortos e se vão relembrando das coisas que viveram juntos, à medida que se vão encontrando numa vida paralela, de redenção das almas, após a morte. Almas “perdidas” até que descubram as respostas para suas existências… Pensei, sinceramente, que ia ter explicações mais científicas.
Os produtores inundaram-nos de mistérios e informações que acabaram por não levar a nada e optaram por uma saída fácil, com almas tentando encontrar a paz eterna, e sem consideração pelos admiradores da série que, após todo o suspense criado, esperavam ver decifrados todos os mistérios por eles tão bem inseridos. Deixaram de falar de alguns acontecimentos e ficamos sem saber o que aconteceu. Depois de episódios e momentos espectaculares, o mínimo que poderia esperar era uma explicação coerente dos inúmeros segredos, mas acabaram por criar expectativas que não tiveram resposta.
O episódio final foi bonito e comovedor. No entanto, não conseguiu fazer-me esquecer o que ficou por solucionar e absolver os produtores e guionistas porque julgo que foi arquitectado para camuflar as faltas de uma série com imensa audiência e que deve ter dado um lucro fenomenal.
Um emaranhado de enigmas com mais perguntas do que respostas…
Apesar de não corresponder às minhas expectativas, a excepcional originalidade de Lost é digna de ficar na memória.
See you in another life, “brotha”…
(imagens roubadas gentilmente na NET)
Um emaranhado de enigmas com mais perguntas do que respostas…
Apesar de não corresponder às minhas expectativas, a excepcional originalidade de Lost é digna de ficar na memória.
See you in another life, “brotha”…
(imagens roubadas gentilmente na NET)
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