A brigada da caixinha, do termo ou da marmita (julgo que em desuso), conforme o recipiente adoptado, é uma nova doutrina que conta com muitos fervorosos seguidores. No artigo da revista Notícias Magazine, de 18 Setembro de 2011, podia ler-se: Gerir o tempo, cuidar da saúde e poupar dinheiro. Três motivos das «brigadas» da caixinha, profissionais que optam por não ir ao restaurante à hora de almoço e comer o que levam de casa no local de trabalho. Hábito de pobre? Já foi tempo. Sinal de inteligência, dizem eles. E os médicos.
Também já faço parte destes profissionais dedicados e doutrinados que prestam culto à Tupperware. Presentemente, a minha vida é comandada pelo hardware, o software e, claro, o tupperware…
Uma brigada é um conjunto de efectivos, um grupo de pessoas. Gosto da palavra, gosto do conceito, vá-se lá saber a razão. É como a palavra beringela, é engraçada… Pertencer a esta brigada dá-me gozo. O mesmo não posso dizer como membro da brigada do reumático. Embora seja uma respeitável filiada, não foi com agrado nem voluntariamente que abracei esta causa.
Satisfaz-me dizer que pertenço, orgulhosamente, à brigada da caixinha, mas faço parte de uma ramificação dos que (de vez em quando) fazem regime, isto é, a brigada ligeira ou brigada light, na louca cavalgada contra a gordura…
Orgulhosamente acompanhada, orgulhosamente nós…
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