O ano lectivo começou apenas há três semanas e já comecei a passar-me da marmita. O procedimento de alguns professores provoca-me azia, o que é que eu hei-de fazer? Há coisas que me ultrapassam…
Desta feita tem a ver com os trabalhos de casa. Do meu ponto de vista, os TPC deveriam ser corrigidos na aula seguinte. Se, por qualquer motivo, não fosse possível fazê-lo na aula, seriam levados para corrigir em casa. Hoje em dia os professores mandam fazer trabalhos, perguntam na aula seguinte se houve alguém que não fez e ficamos por aqui… Isto leva à balda porque os alunos que fazem sistematicamente os TPC sentem-se lesados em relação aos que não fazem ou não fazem nunca. É injusto! Pelo menos passem uma vista de olhos pelos cadernos, bolas!
Há ocasiões em que os alunos referem algumas dúvidas nos trabalhos de casa e os professores adiam a correcção para outra aula. Essa correcção nunca vem a ser feita porque alegam que a matéria é muita e é necessário acelerar. Mais um erro, avançar com matéria, deixando pontas por explicar na matéria anterior…
Outro assunto que me deixa passada da marmita é o prazo limite para entrega de trabalhos individuais ou de grupo. Qualquer trabalho com uma data limite de entrega deveria ser recebido pelo professor na data marcada. É evidente que o professor, que dá mais três ou quatro dias para entrega do trabalho, é uma pessoa sensível e está a facilitar a vida aos alunos, mas está a penalizar e a desmotivar os alunos que são cumpridores e esforçados. Se existem prazos estabelecidos são para serem cumpridos por todos, sem excepções…
Resumindo e baralhando, não pretendo que os alunos cumpridores sejam recompensados, pretendo que o esforço seja reconhecido, e isso nem sempre acontece...

Muitos e bons momentos que passei a ver estes desenhos animados na década de 60. Dobrados em brasileiro e a preto e branco, claro… Obrigada ao Fred, à Wilma, ao Barney e à Betty (na época ainda não tinham filhos).


Quando saí e olhei para trás, visualizei-o com o seu sorriso terno e a sempre enorme satisfação por me ver. Mas, não passou de um devaneio. A cadeira continuava lá, desocupada… e no escritório reinava o vazio, tal como no meu coração reinava o sentimento de perda…
Tanto a minha mãe como os meus tios foram presenteados com estes vasos coloridos. Ao longo dos anos, os mais bonitos foram-se partindo e presentemente só existe um. Não é dos mais bem “vestidos” (talvez o designer não estivesse muito inspirado…), mas, mesmo fora de moda, mesmo sem o encanto dos outros, afeiçoei-me a ele e gosto de o olhar. Ele compensa-me o afecto, enxergando para além de mim e aquecendo-me o coração… 















