segunda-feira, 27 de fevereiro de 2012

WTH?

Será que não me ouviram? Será possível que os membros da Academy of Motion Picture Arts and Sciences não me tenham lido? Imperdoável!... Eu disse que o filme “O Artista” era singular e louvável, não disse que deveria ganhar os principais Óscares! Não compreendo, assim como não me entra na tola o porquê desta histeria à volta do filme, destes milhões de pessoas que afirmam a pés juntos que é excepcional, desta carneirada que não se atreve a contradizer os crânios cinematográficos porque não quer sentir-se estúpida! Carneirada, nada mais! E tudo o que mete carneirada me encanita!... Ninguém tem coragem para dizer aos membros da Academia que são uns imbecis? Ninguém lhes corta o fornecimento de estupefacientes e bebidas alcoólicas? A Academia precisa ser arejada, os membros são, na sua maioria, velhos (moucos, razão pela qual não me ouviram…) saudosos com a mente habitada por aranhas e suas teias (daí a escolha do cinema mudo…). Um estudo realizado pelo Los Angeles Times confirma que o júri dos Óscares, essas misteriosas figuras a quem os vencedores agradeceram vezes sem conta, tal como os críticos, são pessoas diferentes e não são representativas da maior parte das pessoas que vão ao cinema nos Estados Unidos (poderemos estender ao resto do mundo…). A realidade é que, geralmente, os gostos deles não estão em sintonia com os gostos das audiências. Refresquem-se! A Academia precisa de uma lufada, mais, de várias rajadas de ar fresco para afastar o cheiro a mofo…
“O Artista” laureado com 5 óscares?! What the hell? Mais uma vez, os jurados (leia-se “deuses”) devem estar loucos! Pronto, ok, a demência não se apresenta em estado avançado porque o “documentário” da National Geographic, “A Árvore da Vida”, saiu da cerimónia de mãos a abanar! Vá lá, vá lá… um rasgo de perspicácia! Estou a elogiá-los e na volta o que julgo ser competência deve-se apenas ao facto de terem adormecido, encontrarem-se pedrados ou alcoolizados. Às vezes consigo não ter apenas a mania que sou má, consigo ser mesmo má. Como diz o(a) outro(a), oh God, make me good, but not yet! Excepto “Jogada de Risco” (Moneyball), vi todos as películas candidatas a melhor filme e, na minha óptica, “O Artista” levaria o ouro para Banda Sonora Original e ponto final. Se pudesse atribuir o Óscar de Melhor Filme seria a um dos derrotados da cerimónia, “Extremely Loud & Incredibly Close” e o de Melhor Actor iria para Thomas Horn, o rapazinho que faz um papel estrondoso (capaz de meter num chinelo alguns veteranos) no mesmo filme. Outro dos vencidos, o épico “Cavalo de Guerra” também tem a minha aclamação e entra para o terceiro lugar da minha lista de eleitos. Hugo ocupa o segundo lugar das minhas preferências e o galardão de Melhor Realizador iria, sem qualquer hesitação, para Martin Scorsese.
And the academy members are

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