… ao cinema!
“O Artista”, filme mudo do cineasta francês Michel Hazanavicius, recria a magia do cinema mudo nas primeiras décadas de Hollywood e salienta o momento de transição do cinema mudo para o sonoro.
Para mim era impensável ver, nos dias de hoje, um filme mudo e a preto e branco, estava completamente fora de questão, não queria… mas a curiosidade falou mais alto e não me arrependi. A personagem de George Valentin assenta que nem uma luva a Jean Dujardin (que vi pela primeira vez) e Bérénice Bejo (que recordo de “Coração de Cavaleiro”) interpreta uma Peppy Miller deliciosa. A banda sonora, de Ludovic Bource, é fenomenal… Embora o considere singular e louvável, não é o meu filme de eleição.
“Hugo” ou “A Invenção de Hugo Cabret” é a primeira incursão do realizador Martin Scorsese pelo mundo encantado do 3D e homenageia o cinema francês na figura do cineasta Georges Méliès, pioneiro no cinema fantástico e, considerado por muitos, o pai dos efeitos especiais.
No papel de Hugo, o admirável adolescente, Asa Butterfield, que já tinha tido o prazer de ver em “O Rapaz do Pijama às Riscas”. Ben Kingsley dá vida a George Méliès numa interpretação perfeita, como sempre…
Este é um filme encantador, assombroso e prodigioso que eu veria novamente com agrado. Once upon a time, I met a boy named Hugo Cabret…
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