Autor - David Gilmour
Copyright 2011, da tradução e da edição portuguesas by Editora Caminho SA, uma chancela da Bertrand Editora, Lda.
1ª edição, Fevereiro de 2011
[…] Crimes e escapadelas (1989) de Woody Allen. Muita gente já viu Crimes e escapadelas uma vez, mas não apreendeu toda a sua essência à primeira. Sempre considerei que o filme nos deixa perceber a forma como Woody Allen vê o mundo – um lugar onde as pessoas… […] (querem saber mais? Leiam o livro e vejam o filme).
[…] Há Lodo no Cais (1954). Existem várias interpretações para o filme. Em termos literais, trata da fascinante história de um jovem (Marlon Brando) a braços com uma verdadeira crise de consciência. Deverá deixar vários crimes impunes, mesmo que tenham sido cometidos pelos amigos? Ou deverá denunciá-los? Mas existe outra perspectiva. O realizador do filme, Elia Kazan, cometeu um daqueles erros terríveis que nos acompanham para sempre: nos anos cinquenta, testemunhou de forma voluntária perante o Comité de Actividades Antiamericanas do Congresso, presidido pelo senador Joseph McCarthy. Durante as “investigações” do comité, muitos actores, argumentistas e realizadores viram frequentemente os seus nomes incluídos numa lista negra, por serem membros do Partido Comunista; várias vidas ficaram destruídas.
Kazan ganhou a alcunha de “Loose-Lips” por causa da sua disponibilidade para “revelar nomes”. Os críticos acusaram Há Lodo no Cais de ser, essencialmente, uma elaborada justificação para a traição aos amigos. […]
[…] Aquela cena do Há Lodo no Cais, completamente improvisada, quando Brando… […] (querem saber mais? Leiam o livro e vejam o filme).
[…] James Dean fez três filmes e depois morreu num acidente de automóvel. O Gigante (1956) foi o seu último filme. Nunca chegou a vê-lo. […]
[…] Estávamos a chegar àquela cena em que o Rock Hudson está a tentar convencer o James Dean a vender um pequeno terreno que tinha acabado de herdar. Hudson oferece-lhe uma pequena fortuna (desconfiam que existe petróleo nas redondezas). […] Não, responde o cobói, puxando o chapéu para cima dos olhos; pede muita desculpa, mas está a gostar da ideia de ter um bocado de terra que lhe pertença. Não é muita, mas é dele. E enquanto fala, afundado na cadeira, olhando para um lado e para o outro, vai… […] (querem saber mais? Leiam o livro e vejam o filme).
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