Não consigo precisar com exactidão a data.
O meu irmão Z. já tinha ultrapassado os vinte anos e eu talvez frequentasse a 3ª classe, ou seja, em 1965, ou seja, há uma catrefada de anos…
Por essa ocasião o meu irmão teve um traumatismo craniano devido a uma queda (ele sempre teve queda para muitas coisas…) na piscina da Praia das Maçãs.
Esteve hospitalizado alguns dias, em S. José, e recebeu alta hospitalar prometendo que iria ter repouso absoluto.
Quem o conhece, sabe como é difícil ele estar em repouso absoluto…
Foi um verdadeiro castigo estar deitado, sem mexer uma palha, durante algumas semanas.
E foi neste estado de coisas que começaram a aparecer umas pastilhas elásticas, compridas e fininhas, embrulhadas em papel de alumínio. Por cada pastilha comprada recebíamos dois ou três cromos… e como gostávamos de coleccionar cromos, iniciámos assim essa colecção.
Desta forma, o meu maninho aproveitava o tempo, riscando nas nossas listas os números que nos iam saindo e colava-os nas cadernetas.
Apesar de trocarmos cromos, o número de pastilhas elásticas aumentava de dia para dia…Tínhamos sacos cheios de pastilhas, um número exorbitante de pastilhas… que eu fiz o favor de ir distribuindo pela malta da escola e pelos miúdos com quem brincava na rua…
Graças a essas pastilhas elásticas fizemos duas cadernetas completas…
Não sei se ele ainda tem a dele mas eu ainda conservo a minha…
O meu irmão Z. já tinha ultrapassado os vinte anos e eu talvez frequentasse a 3ª classe, ou seja, em 1965, ou seja, há uma catrefada de anos…
Por essa ocasião o meu irmão teve um traumatismo craniano devido a uma queda (ele sempre teve queda para muitas coisas…) na piscina da Praia das Maçãs.
Esteve hospitalizado alguns dias, em S. José, e recebeu alta hospitalar prometendo que iria ter repouso absoluto.
Quem o conhece, sabe como é difícil ele estar em repouso absoluto…
Foi um verdadeiro castigo estar deitado, sem mexer uma palha, durante algumas semanas.
E foi neste estado de coisas que começaram a aparecer umas pastilhas elásticas, compridas e fininhas, embrulhadas em papel de alumínio. Por cada pastilha comprada recebíamos dois ou três cromos… e como gostávamos de coleccionar cromos, iniciámos assim essa colecção.
Desta forma, o meu maninho aproveitava o tempo, riscando nas nossas listas os números que nos iam saindo e colava-os nas cadernetas.
Apesar de trocarmos cromos, o número de pastilhas elásticas aumentava de dia para dia…Tínhamos sacos cheios de pastilhas, um número exorbitante de pastilhas… que eu fiz o favor de ir distribuindo pela malta da escola e pelos miúdos com quem brincava na rua…
Graças a essas pastilhas elásticas fizemos duas cadernetas completas…
Não sei se ele ainda tem a dele mas eu ainda conservo a minha…
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