domingo, 31 de julho de 2011

Livros e Mar: eis o meu elemento! (45)

Um testemunho sofrido, humano e comovente da luta pela sobrevivência, um monumento à dignidade humana. Indiscutivelmente, uma obra-prima imortal de coragem e lucidez. Obrigatório ler e reflectir.
Especula-se sobre a sua morte, mas Primo Levi suicidou-se com o número 174 517 ainda tatuado no pulso. Na época, Elie Wiesel disse que "Primo Levi morreu em Auschwitz quarenta anos depois”.
Poderá um homem sobreviver ao facto de ter sobrevivido a Auschwitz?

[…] Por sorte, hoje não está vento. É estranho, de uma maneira ou de outra, tem-se sempre a impressão de ter sorte, quando uma circunstância qualquer, mesmo infinitésima, nos retém à beira do desespero e nos concede viver. […] Hoje, encontras forças para chegar até à noite […]

PRIMO

Na noite de 13 de Dezembro de 1943, Primo Levi, um jovem químico membro da resistência, é detido pelas forças alemãs. Tendo confessado a sua ascendência judaica, é deportado para Auschwitz em Fevereiro do ano seguinte; aí permanecerá até finais de Janeiro de 1945, quando o campo é finalmente libertado.

Nota: Há 92 anos, a 31 de Julho, nascia Primo Levi.

Sem comentários: