Celebra-se hoje o dia de S. Valentim, uma importação mais ou menos recente, a par com o Halloween.
Com a importação de tantos dias especiais, acabámos por importar também o carnaval brasileiro, com as meninas "descascadas" bailando nos carros alegóricos, em desfiles carnavalescos por esse país fora, esquecendo que estamos na estação do ano entre o Outono e a Primavera…
Com a importação de tantos dias específicos, julgo ser perfeitamente possível que o nosso país ainda venha a celebrar o Dia da Marmota (Groundhog Day), no dia 2 de Fevereiro, com todas as festividades a ele associadas, incluindo, claro está, uma parada.
Na minha juventude, o dia de S. Valentim ainda não tinha chegado a Portugal. Recordo, no entanto, que tive conhecimento da sua existência através de algumas revistas brasileiras da época. Confesso que o assunto me passou ao lado porque não me via na necessidade de ter um dia dos namorados, isso tinha eu todos os dias…e aproveitava-os bem!...
Diz Isabel Stilweel, numa pequena crónica dedicada ao tema, que "o dia de S. Valentim foi feito para aqueles casais que têm a ambição de voltar a sentir aquilo que sentiam quando primeiro se apaixonaram, ou seja, a grande maioria. Segundo uma investigação publicada na revista Psychology Today, as primeiras experiências marcam-nos e mudam-nos para sempre. A novidade de um primeiro encontro, de um primeiro beijo, fica gravada a ferro e fogo, porque todos os nossos sentidos estão alerta. O que explica porque mesmo na velhice se tende a recordar a infância e a juventude como se fosse ontem: eram tempos em que quase tudo era “a primeira vez”.
O pior é que o cérebro é muito, muito esperto e sabe perfeitamente quando é que lhe estão a oferecer uma reprise de um episódio anterior. Inteligente, não lhe dá a atenção que dedicou ao primeiro, e, consequentemente, não produz o fogo-de-artifício de dopamina, a tal hormona que nos faz sentir nas nuvens."
Então o que há a fazer? Criar experiências novas quando ele ou ela menos esperar…e isso não impõe que seja feito no dia dos namorados…
Em qualquer um dos outros 364 dias, ou porventura em todos, podemos viver momentos únicos, mágicos e que ficarão na nossa memória para sempre…
Com a importação de tantos dias especiais, acabámos por importar também o carnaval brasileiro, com as meninas "descascadas" bailando nos carros alegóricos, em desfiles carnavalescos por esse país fora, esquecendo que estamos na estação do ano entre o Outono e a Primavera…
Com a importação de tantos dias específicos, julgo ser perfeitamente possível que o nosso país ainda venha a celebrar o Dia da Marmota (Groundhog Day), no dia 2 de Fevereiro, com todas as festividades a ele associadas, incluindo, claro está, uma parada.
Na minha juventude, o dia de S. Valentim ainda não tinha chegado a Portugal. Recordo, no entanto, que tive conhecimento da sua existência através de algumas revistas brasileiras da época. Confesso que o assunto me passou ao lado porque não me via na necessidade de ter um dia dos namorados, isso tinha eu todos os dias…e aproveitava-os bem!...
Diz Isabel Stilweel, numa pequena crónica dedicada ao tema, que "o dia de S. Valentim foi feito para aqueles casais que têm a ambição de voltar a sentir aquilo que sentiam quando primeiro se apaixonaram, ou seja, a grande maioria. Segundo uma investigação publicada na revista Psychology Today, as primeiras experiências marcam-nos e mudam-nos para sempre. A novidade de um primeiro encontro, de um primeiro beijo, fica gravada a ferro e fogo, porque todos os nossos sentidos estão alerta. O que explica porque mesmo na velhice se tende a recordar a infância e a juventude como se fosse ontem: eram tempos em que quase tudo era “a primeira vez”.
O pior é que o cérebro é muito, muito esperto e sabe perfeitamente quando é que lhe estão a oferecer uma reprise de um episódio anterior. Inteligente, não lhe dá a atenção que dedicou ao primeiro, e, consequentemente, não produz o fogo-de-artifício de dopamina, a tal hormona que nos faz sentir nas nuvens."
Então o que há a fazer? Criar experiências novas quando ele ou ela menos esperar…e isso não impõe que seja feito no dia dos namorados…
Em qualquer um dos outros 364 dias, ou porventura em todos, podemos viver momentos únicos, mágicos e que ficarão na nossa memória para sempre…
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