Num dos meus delírios de arrumações, tive ocasião de relembrar a lista dos cem melhores livros de sempre, publicada há uns meses pela Newsweek.
Relembrei ainda, pois tinha marcado os nomes das obras com um visto, quais os que faziam parte da minha lista dos “já lidos” e pensei o mesmo que, seguramente, já devo ter pensado na altura em que imprimi o dito rol: “destes cem… só li dez?”
Os títulos que fazem parte da lista são, a meu ver, discutíveis, tão discutíveis como alguns dos que fazem parte do Plano Nacional de Leitura ou da matéria curricular de Língua Portuguesa (depois queixam-se que a malta nova não gosta de ler…).
Claro que gostos não se discutem e a apreciação que eu faço de um livro poderá ser diferente da avaliação de outra pessoa mas não consigo entender por que fazem parte da dita lista alguns títulos, como Confissões de Santo Agostinho ou As Variedades da Experiência Religiosa de William James. Ainda há leitores para estas obras? Até me podem chamar iletrada e bronca mas prefiro isso ao sofrimento que deverá ser a leitura dessas obras. Garanto que não vou ler!
Outra coisa que me faz confusão é o facto de ser de 1982, o título mais recente que podemos encontrar, levando-me a pensar que de há vinte e oito anos para cá não se escreve nada sublime, nada que seja digno de figurar na lista dos cem melhores…e aqui, discordo totalmente.
Claro que a lista vale o que vale, mas fico consumidinha por pensar que, tendo vivido já mais de metade da minha vida, me esforcei muito pouco para ler “os melhores de sempre”…
Por outro lado, se aos “já lidos”, adicionar os que não li mas vi os filmes, ou seja, os “já vistos”, passo de uns miseráveis dez por cento para uns lamentáveis dezoito por cento. Nos restantes maioritários oitenta e dois por cento estão obras que, juro pela minha felicidade, tentei ler (talvez não tenha tentado muito, mas tentei…), mas não passei das primeiras páginas. Nestes contam-se, por exemplo, A Divina Comédia, Admirável Mundo Novo e Em Busca do Tempo Perdido. Tendo em conta que este último me foi recomendado como uma daquelas obras de leitura “obrigatória” antes de morrer, peço à Nossa Senhora dos Aflitos que me dê maturidade literária e paciência para empreender, com alguma celeridade, a leitura dos 5 volumes…
Francamente, também já pensei numa alternativa à falta de tempo para ler tantos clássicos e julgo que encontrei a resposta.
Parece-lhe impossível ler 90 livros em apenas uma hora? Agora já não é uma meta do outro mundo. Esta é uma obra sobre os maiores livros de sempre, todos eles clássicos e de leitura obrigatória. Se não os leu, agora é a sua oportunidade de os ler a todos de uma assentada. Se os leu, poderá lê-los aqui outra vez e verificar o que retinha na memória. Em quatro vinhetas, contamos-lhe toda a história, uma espécie de romance destilado, para que consiga ler 90 livros numa hora. Perfeito para pessoas com pressa ou simplesmente para quem não tem tempo.
Relembrei ainda, pois tinha marcado os nomes das obras com um visto, quais os que faziam parte da minha lista dos “já lidos” e pensei o mesmo que, seguramente, já devo ter pensado na altura em que imprimi o dito rol: “destes cem… só li dez?”
Os títulos que fazem parte da lista são, a meu ver, discutíveis, tão discutíveis como alguns dos que fazem parte do Plano Nacional de Leitura ou da matéria curricular de Língua Portuguesa (depois queixam-se que a malta nova não gosta de ler…).
Claro que gostos não se discutem e a apreciação que eu faço de um livro poderá ser diferente da avaliação de outra pessoa mas não consigo entender por que fazem parte da dita lista alguns títulos, como Confissões de Santo Agostinho ou As Variedades da Experiência Religiosa de William James. Ainda há leitores para estas obras? Até me podem chamar iletrada e bronca mas prefiro isso ao sofrimento que deverá ser a leitura dessas obras. Garanto que não vou ler!
Outra coisa que me faz confusão é o facto de ser de 1982, o título mais recente que podemos encontrar, levando-me a pensar que de há vinte e oito anos para cá não se escreve nada sublime, nada que seja digno de figurar na lista dos cem melhores…e aqui, discordo totalmente.
Claro que a lista vale o que vale, mas fico consumidinha por pensar que, tendo vivido já mais de metade da minha vida, me esforcei muito pouco para ler “os melhores de sempre”…
Por outro lado, se aos “já lidos”, adicionar os que não li mas vi os filmes, ou seja, os “já vistos”, passo de uns miseráveis dez por cento para uns lamentáveis dezoito por cento. Nos restantes maioritários oitenta e dois por cento estão obras que, juro pela minha felicidade, tentei ler (talvez não tenha tentado muito, mas tentei…), mas não passei das primeiras páginas. Nestes contam-se, por exemplo, A Divina Comédia, Admirável Mundo Novo e Em Busca do Tempo Perdido. Tendo em conta que este último me foi recomendado como uma daquelas obras de leitura “obrigatória” antes de morrer, peço à Nossa Senhora dos Aflitos que me dê maturidade literária e paciência para empreender, com alguma celeridade, a leitura dos 5 volumes…
Francamente, também já pensei numa alternativa à falta de tempo para ler tantos clássicos e julgo que encontrei a resposta.
Parece-lhe impossível ler 90 livros em apenas uma hora? Agora já não é uma meta do outro mundo. Esta é uma obra sobre os maiores livros de sempre, todos eles clássicos e de leitura obrigatória. Se não os leu, agora é a sua oportunidade de os ler a todos de uma assentada. Se os leu, poderá lê-los aqui outra vez e verificar o que retinha na memória. Em quatro vinhetas, contamos-lhe toda a história, uma espécie de romance destilado, para que consiga ler 90 livros numa hora. Perfeito para pessoas com pressa ou simplesmente para quem não tem tempo.
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