Depois de ter lido “Pompeii”, de Robert Harris, comprei num alfarrabista mais três livros deste autor britânico, “Pátria” (Fatherland), “Enigma” e “Archangel”, que têm ficado em segunda fila numa das estantes cá de casa.
“Pátria”, publicado em 1992 (os anos que eu perdi…), baseia-se na suposição de que Hitler tinha ganho a 2ª Guerra Mundial e, partindo desse pressuposto, estaria vivo no dia em que completava 75 anos. A narrativa passa-se entre os dias 14 e 20 de Abril de 1964. O Reich prepara as comemorações do aniversário de Hitler e é anunciada a visita oficial do presidente dos EUA, Joseph P. Kennedy (que na realidade nunca chegou à presidência, pai de John F, Kennedy). O enredo tem um excelente fio condutor e o autor, além de relatar acontecimentos verídicos e descrever uma sociedade que poderia de facto existir, utiliza personagens reais. Um romance notável.
O livro baseia-se à volta da seguinte premissa: “E se Hitler tivesse ganho a Segunda Guerra Mundial?”. A história leva-nos ao ano de 1964, à véspera do 75º aniversário do Führer Adolf Hitler. O corpo de um homem idoso é encontrado num lago em Berlim e o detective (e personagem principal) Xavier March, que trabalha para a “Kripo” - Kriminalpolizei (Polícia de Investigação de Crimes), está encarregue do caso. Rapidamente descobre que se trata do corpo de Josef Bühler, um Nazi importante no partido, e está à beira de desvendar um escândalo político: Com a ajuda de uma jornalista americana do New York Times, Charlie Maguire, March descobre ao longo da sua investigação que várias pessoas de altos cargos, que estiveram presentes na Conferência de Wannsee em 1942 (entre eles Josef Bühler), foram assassinadas ou morreram em circunstâncias bizarras ao longo dos anos. March e Maguire descobrem também detalhes sobre o holocausto (que com a vitória alemã na Segunda Guerra Mundial oficialmente nunca existiu).
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