domingo, 21 de novembro de 2010

Inception

Como é que eu posso ter a certeza de que, neste preciso momento, não estou a sonhar?...
Cinematograficamente (se é que esta palavra existe…), nem sempre a minha filha A e eu estamos de acordo. Inception (em português “A Origem”) veio confirmar a minha afirmação anterior. Enquanto a minha filha achou o filme brilhante, eu, que não passo de uma cinéfila de trazer por casa, não amei…

Inception, considerado um grande filme de 2010. Inception, um mundo de sonhos dentro de sonhos, descobrir segredos entrando no subconsciente das pessoas enquanto dormem. Creio que toda a gente adorou o filme e eu sinto-me como uma ovelha negra num rebanho de ovelhas brancas, já para não dizer que me sinto um bocado obtusa… A forma de me penitenciar por esta minha “falta de gosto” e por esta falha que me parece gravosa é admitir, sem contestar, que Christopher Nolan é um grande realizador, com uma imaginação colossal e um prestidigitador da 7ª Arte que só faz obras-primas. Ficamos por aqui, senão vejo-me na obrigação de confessar que as minhas capacidades cognitivas são alarmantes e que tenho um atraso mental grave…
Será que se eu disser que os efeitos visuais e sonoros são irrepreensíveis, o meu atraso mental passa de grave a moderado?... Claro que posso sempre argumentar que não prestei muita atenção ao filme e que estava a pensar no bifinho do Café Império...
Como é que eu posso ter a certeza de que, neste preciso momento, não estou a sonhar?
Se o “post” aqui estiver amanhã, certo?... Rezem por mim, please

Imagens da Warner Bros.

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