Em meados da década de 60, assim como nos primeiros anos da década seguinte, passava, quase sempre, algumas semanas das minhas férias grandes em Mafra.
Os meus pais nunca alugaram casa nem nunca fomos para uma pensão, residencial, afins e similares. Eu passava férias no quartel! Juro que estou a dizer a verdade! Primeiro, na E.P.I (Escola Prática de Infantaria) e já no início dos anos 70, no Centro Militar de Educação Física, Equitação e Desportos, hoje, CMEFD.
Enquanto a grande maioria dos mancebos, que chegava à Escola Prática de Infantaria, sabia que era certa a mobilização para qualquer uma das frentes da guerra colonial, eu chegava à E.P.I. para gozar dias de férias… Enquanto eles cumpriam normas e imposições, no rígido convento quartel, eu fazia do quartel um recreio sem regras, tendo como única obrigação estar em casa à hora das refeições…
Naquela época, não tinha noção de que a Escola era um espaço concentracionário de formação e instrução militar, nem fazia ideia de que as tropas que embarcavam para lutar nas colónias eram, na sua maioria, forçadas a fazê-lo. Na minha ideia naïf, o serviço militar obrigatório não implicava forçosamente lutar em África e quem para lá ia era de livre e espontânea vontade… Santa ignorância!...
Deixo aqui um apelo aos meus primos F., ZZ e J., para que me censurem (sem lápis azul…) se faltar, inadvertidamente ou por desconhecimento, à veracidade de alguns factos.
À data, o comandante da instituição era o Coronel Ribeiro de Faria, substituído mais tarde pelo Coronel Hilário da Gama. O meu tio C.H., militar de carreira, tinha direito a residência no quartel e a um impedido, um soldado que estava ao seu serviço particular e pelo que me lembro também cozinhava.
Não me consigo recordar se o meu tio estava sempre presente, durante as minhas permanências veraneantes, apesar de saber que nos finais dos anos sessenta, esteve seguramente na Guiné.
Recordo-me de três casas. Entrando na porta de armas, tornava-se sempre difícil chegar a qualquer uma das residências, pois os enormes corredores e escadarias eram perfeitamente labirínticos… Só ao fim de várias tentativas e erros, conseguia fixar, finalmente, o caminho. Uma das casas tinha mesmo um corredor medonho, com portas de um lado e do outro, que me assustava um bocado e, influenciada, talvez, pelos livros de aventuras que lia na época, cheguei a ter “visões” e a fazer “grandes filmes”… De uma das outras moradas, menos assustadora, tenho algumas lembranças engraçadas, como ficar atónita ao ver os meus primos a limpar a boca aos enormes cortinados que pendiam das não menos enormes janelas, ou ter que me empoleirar, à noite, para chegar à colecção de revistas de BD, mais propriamente, Pato Donald, Mickey, Pateta, Tio Patinhas e Zé Carioca, publicadas pela Editora Abril. Actualmente, ainda me interrogo porque razão os meus primos guardavam essas revistas num armário de tão difícil acesso. Seria propositadamente para eu não chegar lá?... Quero acreditar que não!... Foi, ainda, nesta casa que vi o meu tio C.H. dar uma estalada à F. pela sua irreverência. Isto passou-se ao almoço, eu fiquei muda de medo e ela não apareceu em casa até ao jantar.
Entre sessenta e nove e setenta e um, o meu tio foi comandante no Centro Militar e a residência tinha, a meu ver, uma localização perfeita.
Situada dentro da Tapada, pertíssimo do picadeiro e a poucos minutos da piscina… Foi neste picadeiro que houve uma prova de saltos de obstáculos e recordo o nome Pimenta de Castro. Será possível?...
Não tenho uma ideia precisa do interior da casa, mas sei que as revistas de BD estavam acessíveis e o Zorba, o pastor alemão da família, tinha uma pequena divisão só para ele. O meu primo J., mais velho que eu dois anos, não era grande companhia. Julgo que nessa altura me via como uma miúda tonta e a gente desta laia não dava confiança nenhuma… O ZZ já pouco parava em casa e quando eu, entusiasmada, contava as minhas visitas aos cavalos, ele gozava-me chamando-lhes pilecas…
O Zorba foi um grande “cãopanheiro” nos meus passeios pela Tapada e “praticava hipismo”, saltando obstáculos no picadeiro. Adorava pôr-nos coisas aos pés e aguardava, pacientemente, que as atirássemos para as ir buscar… A cena repetia-se até à exaustão, a nossa, claro! O meu pai, sempre defensor da classe canina, dizia que eu estupidificava o animal. Agora dou-lhe razão! Mas o Zorba não era um cão qualquer, era O Cão!... Ficará para sempre nas nossas recordações…
A sala dos oficiais, no Centro Militar, ficava num edifício térreo. Foi aqui que passámos muitas tardes a jogar Poker de dados e me tornei uma expert. Foi também aqui que montei o posto de vigia ao meu tio, enquanto a minha prima, que já guiava, fumava às escondidas…
Nessa altura, ela tinha um Hillman Imp vermelho e levava-me a dar umas voltinhas, que não passavam de escapadelas amorosas, servindo-se de mim como pau-de-cabeleira, mas isso não me afectava nada. Curiosamente, foi num desses “passeios mistério” que conheci o F., um bacano que é marido dela…
Aposto que já nenhum de vós se recorda destes episódios burlescos, mas por razões que desconheço, ficaram numa das minhas “gavetinhas” de memórias…
Com a minha tia M. passeava de carro até à Ericeira ou até à modista, que morava em Paz, uma pequeníssima povoação à saída de Mafra e a caminho da Ericeira.
A minha tia M., que eu sempre adorei, era uma mulher vistosa e aparentemente uma mulher de armas, mas quem a conhecesse bem, saberia que era uma mulher sensível, romântica e sonhadora, incapaz de levantar a voz mesmo em momentos mais coléricos, enfim, um doce… Sempre gostei da sua companhia porque éramos ambas boas ouvintes. Anos mais tarde, tomei consciência de que tinha mais parecenças anímicas com ela do que com a minha mãe, eterna terra a terra, pouco dada a idealismos e muito pouco poética…No entanto, não quero deixar de frisar que adoro a minha mãe, e as suas particularidades ainda me fazem rir (e a ela também…).
O meu pai detestava passar férias em Mafra porque era demasiado perto de casa e por causa do tempo sempre instável. Dizia ele, na brincadeira, que saindo de casa pela porta da frente era Inverno, saindo pela porta das traseiras, era Verão…
Nesses saudosos anos, o tempo nunca me impediu de fazer o que me dava na real gana. O tempo passava tranquilo e doce na paisagem de sonho da minha vida, como as águas calmas de um rio a caminho da foz…
Nesses saudosos anos, a idade era outra… Outros tempos…
Os meus pais nunca alugaram casa nem nunca fomos para uma pensão, residencial, afins e similares. Eu passava férias no quartel! Juro que estou a dizer a verdade! Primeiro, na E.P.I (Escola Prática de Infantaria) e já no início dos anos 70, no Centro Militar de Educação Física, Equitação e Desportos, hoje, CMEFD.
Enquanto a grande maioria dos mancebos, que chegava à Escola Prática de Infantaria, sabia que era certa a mobilização para qualquer uma das frentes da guerra colonial, eu chegava à E.P.I. para gozar dias de férias… Enquanto eles cumpriam normas e imposições, no rígido convento quartel, eu fazia do quartel um recreio sem regras, tendo como única obrigação estar em casa à hora das refeições…
Naquela época, não tinha noção de que a Escola era um espaço concentracionário de formação e instrução militar, nem fazia ideia de que as tropas que embarcavam para lutar nas colónias eram, na sua maioria, forçadas a fazê-lo. Na minha ideia naïf, o serviço militar obrigatório não implicava forçosamente lutar em África e quem para lá ia era de livre e espontânea vontade… Santa ignorância!...
Deixo aqui um apelo aos meus primos F., ZZ e J., para que me censurem (sem lápis azul…) se faltar, inadvertidamente ou por desconhecimento, à veracidade de alguns factos.
À data, o comandante da instituição era o Coronel Ribeiro de Faria, substituído mais tarde pelo Coronel Hilário da Gama. O meu tio C.H., militar de carreira, tinha direito a residência no quartel e a um impedido, um soldado que estava ao seu serviço particular e pelo que me lembro também cozinhava.
Não me consigo recordar se o meu tio estava sempre presente, durante as minhas permanências veraneantes, apesar de saber que nos finais dos anos sessenta, esteve seguramente na Guiné.
Recordo-me de três casas. Entrando na porta de armas, tornava-se sempre difícil chegar a qualquer uma das residências, pois os enormes corredores e escadarias eram perfeitamente labirínticos… Só ao fim de várias tentativas e erros, conseguia fixar, finalmente, o caminho. Uma das casas tinha mesmo um corredor medonho, com portas de um lado e do outro, que me assustava um bocado e, influenciada, talvez, pelos livros de aventuras que lia na época, cheguei a ter “visões” e a fazer “grandes filmes”… De uma das outras moradas, menos assustadora, tenho algumas lembranças engraçadas, como ficar atónita ao ver os meus primos a limpar a boca aos enormes cortinados que pendiam das não menos enormes janelas, ou ter que me empoleirar, à noite, para chegar à colecção de revistas de BD, mais propriamente, Pato Donald, Mickey, Pateta, Tio Patinhas e Zé Carioca, publicadas pela Editora Abril. Actualmente, ainda me interrogo porque razão os meus primos guardavam essas revistas num armário de tão difícil acesso. Seria propositadamente para eu não chegar lá?... Quero acreditar que não!... Foi, ainda, nesta casa que vi o meu tio C.H. dar uma estalada à F. pela sua irreverência. Isto passou-se ao almoço, eu fiquei muda de medo e ela não apareceu em casa até ao jantar.
Entre sessenta e nove e setenta e um, o meu tio foi comandante no Centro Militar e a residência tinha, a meu ver, uma localização perfeita.
Situada dentro da Tapada, pertíssimo do picadeiro e a poucos minutos da piscina… Foi neste picadeiro que houve uma prova de saltos de obstáculos e recordo o nome Pimenta de Castro. Será possível?...
Não tenho uma ideia precisa do interior da casa, mas sei que as revistas de BD estavam acessíveis e o Zorba, o pastor alemão da família, tinha uma pequena divisão só para ele. O meu primo J., mais velho que eu dois anos, não era grande companhia. Julgo que nessa altura me via como uma miúda tonta e a gente desta laia não dava confiança nenhuma… O ZZ já pouco parava em casa e quando eu, entusiasmada, contava as minhas visitas aos cavalos, ele gozava-me chamando-lhes pilecas…
O Zorba foi um grande “cãopanheiro” nos meus passeios pela Tapada e “praticava hipismo”, saltando obstáculos no picadeiro. Adorava pôr-nos coisas aos pés e aguardava, pacientemente, que as atirássemos para as ir buscar… A cena repetia-se até à exaustão, a nossa, claro! O meu pai, sempre defensor da classe canina, dizia que eu estupidificava o animal. Agora dou-lhe razão! Mas o Zorba não era um cão qualquer, era O Cão!... Ficará para sempre nas nossas recordações…
A sala dos oficiais, no Centro Militar, ficava num edifício térreo. Foi aqui que passámos muitas tardes a jogar Poker de dados e me tornei uma expert. Foi também aqui que montei o posto de vigia ao meu tio, enquanto a minha prima, que já guiava, fumava às escondidas…
Nessa altura, ela tinha um Hillman Imp vermelho e levava-me a dar umas voltinhas, que não passavam de escapadelas amorosas, servindo-se de mim como pau-de-cabeleira, mas isso não me afectava nada. Curiosamente, foi num desses “passeios mistério” que conheci o F., um bacano que é marido dela…
Aposto que já nenhum de vós se recorda destes episódios burlescos, mas por razões que desconheço, ficaram numa das minhas “gavetinhas” de memórias…
Com a minha tia M. passeava de carro até à Ericeira ou até à modista, que morava em Paz, uma pequeníssima povoação à saída de Mafra e a caminho da Ericeira.
A minha tia M., que eu sempre adorei, era uma mulher vistosa e aparentemente uma mulher de armas, mas quem a conhecesse bem, saberia que era uma mulher sensível, romântica e sonhadora, incapaz de levantar a voz mesmo em momentos mais coléricos, enfim, um doce… Sempre gostei da sua companhia porque éramos ambas boas ouvintes. Anos mais tarde, tomei consciência de que tinha mais parecenças anímicas com ela do que com a minha mãe, eterna terra a terra, pouco dada a idealismos e muito pouco poética…No entanto, não quero deixar de frisar que adoro a minha mãe, e as suas particularidades ainda me fazem rir (e a ela também…).
O meu pai detestava passar férias em Mafra porque era demasiado perto de casa e por causa do tempo sempre instável. Dizia ele, na brincadeira, que saindo de casa pela porta da frente era Inverno, saindo pela porta das traseiras, era Verão…
Nesses saudosos anos, o tempo nunca me impediu de fazer o que me dava na real gana. O tempo passava tranquilo e doce na paisagem de sonho da minha vida, como as águas calmas de um rio a caminho da foz…
Nesses saudosos anos, a idade era outra… Outros tempos…
12 comentários:
comentário 1: enganaste-te ao escrever a inicial do "Centro", Centro Militar de Educação Física, Equitação e Desportos, como CMEFD...
Era (é?)CMEFED...
comentário 2: a foto da entrada baralha-me um bocado... tinha ideia que havia uns degraus... estou confuso!
comentário 3: que eu me lembre o "impedido" não cozinhava... ia buscar as refeições à messe dos oficiais, numas marmitas em chapa, empilhadas umas por cima das outras; só me lembro que na altura eu era um bocadinho esquisito com os paladares e quando conto cenas desse tempo costumo dizer que a única coisa que não conseguiam estragar era os ovos estrelados...; eu que adoro arroz, custava-me comer aquela massa, etc.
comentário 4: o meu pai TINHA de estar sempre presente se vocês estavam a passar uns dias no quartel, nós só lá tínhamos casa quando ele estava a prestar serviço no quartel; se ele estava "em comissão" (de guerra!) não tínhamos direito a casa no quartel, e ficávamos em Lisboa
comentário 5: "Recordo-me de três casas" (?) Eu acho que só foram duas (uma virada para a "parada", outra para a "porta de armas"); esta última deve ser a do "corredor medonho", porque era a casa do 2º comandante; nesse corredor medonho, eu e o zz fartámo-nos de jogar à bola, e quando o Zorba veio para nossa casa foi aí que o ensinámos a vir ao nosso chamamento: chamava o zz de um lado ZORBA, ZORBA!, e quando ele lá chegava começava eu ZORBA, ZORBA!, até ficar(mos) com a língua de fora (nós os três...)
comentário 6: "(...9 pois os enormes corredores e escadarias eram perfeitamente labirínticos." um edifício com uma plantinha tão certinha, tão códradinha, tão barroca...
comentário 7: "(...) ver os meus primos a limpar a boca aos enormes cortinados que pendiam das não menos enormes janelas"; esta foi forte...; uma das recordações que eu tenho destes CORTINADOS não foi a LIMPAR A BOCA NELES!!!... e passo a contar: sabíamos que havia um rato em casa, o que não era nada de estranho naquele edifício (...); colocávamos armadilhas e o rato não aparecia, até que um dia, estava a minha mãe a tomar o seu chá com as suas amigas esposas de oficiais, na sala onde havia uns sofás e umas mesas com flanela verde (para jogo), e as senhoras começaram a gritar porque viram o rato a andar em cima do varão dos CORTINADOS; chamaram o impedido, e o que ele fez foi dar um puxão ao cortinado e rato lá caiu no chão; a cena seguinte foi um pontapé bem aplicado (com aquelas botas de tropa) que acabou com a alegria do rato...
comentário 9: "houve uma prova de saltos de obstáculos e recordo o nome Pimenta de Castro. Será possível?" Acho que sim; lembro-me bem do nome de Pimenta de Castro de provas de hipismo transmitidas pela televisão; creio que era oficial da GNR
comentário 10: "A sala dos oficiais, no Centro Militar, ficava num edifício térreo. Foi aqui que passámos muitas tardes a jogar Poker de dados e me tornei uma expert."
A lembrança mais forte desta sala dos oficiais foi quando te vi a recitar de cor os anúncios todos que a televisão transmitia...
comentário 11: "O Zorba foi um grande “cãopanheiro” nos meus passeios pela Tapada e “praticava hipismo”, saltando obstáculos no picadeiro. Adorava pôr-nos coisas aos pés e aguardava, pacientemente, que as atirássemos para as ir buscar… A cena repetia-se até à exaustão, a nossa, claro! O meu pai, sempre defensor da classe canina, dizia que eu estupidificava o animal. Agora dou-lhe razão! Mas o Zorba não era um cão qualquer, era O Cão!... Ficará para sempre nas nossas recordações…"
Talvez pareça mal, dizer isto de um cão, mas a verdade é que tenho muita saudade dos bons momentos (horas) que passei com o Zorba, e tenho muita pena da forma como viveu os últimos anos e da forma como morreu. Quem me conhece sabe que adorava ter um Zorba II...
Actualmente é CMEFD (Centro Militar Educação Física e Desportos). O segundo E de Equitação deixou de existir.
Efectivamente, a foto não é da porta de armas porque não consegui arranjá-la na NET. A porta de armas tinha, de facto, degraus...
Deves ter razão e tem lógica que assim seja. Recordo as marmitas, também eram usadas pela minha mãe, nas Caldas, quando ia buscar comer à pensão.
Completamente esclarecida quanto à presença do teu pai.
Não me recordo do interior da terceira casa a que me refiro e talvez esteja a fazer confusão mas não havia uma casa com umas escadinhas muito estreitas?
Plantinha certinha, mas vira à esquerda, depois segunda à direita, a seguir sobe escadas, depois vira novamente à direita...
Escadas iguais, corredores iguais, portas iguais. Só deixando tremoços pelo caminho...
Desculpa lá... mas se tu nunca lá limpaste a boquita, limpou o teu irmão! Lembro-me bem de ter pensado: também quero! Será que posso?...
Já agora, a cena do rato foi numa sala próxima de uma casa de jantar? Era nessa sala que havia um armário alto onde guardavam as BD?
Esclarecida quanto ao Pimenta de Castro.
É verdade! A publicidade sempre me agradou... Ficaste impressionado, hem?
Força! O que te impede de ter um novo Zorba?
Não me parece nada mal teres esses sentimentos. Já Darwin dizia que a compaixão para com os animais é uma das mais nobres virtudes da natureza humana. Enquanto não amamos um animal, uma parte da nossa alma permanece adormecida.
ZORBA FOREVER!!!
Um abraço
comentário meu ao teu comentário do meu comentário 7 (cortinados): não fiquei minimamente melindrado com essa memória de nós limparmos a boca aos cortinados; só não assino por baixo porque não me lembro; não é pudor, é mesmo falta de lembrança.
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