Chegámos ao mês do Natal!
O Natal! Antes, só a palavra me enchia de alegria. Actualmente, pensar no Natal deixa-me uma melancolia profunda, uma sensação de perda. Perda de familiares que me eram queridos e que durante anos foram presença constante na noite de 24, perda de valores e de tradições que, embora seja um cliché dizê-lo, já não são o que eram… Antes, desde as decorações próprias da época, passando pela lista e escolha dos presentes, até à consoada, na mágica noite de Natal, tudo era feito com empenho e paixão. Presentemente, esse interesse e essa paixão dissiparam-se… e se não fossem as minhas filhas a darem-me algum alento, passaria o mês de Dezembro com alguma indiferença e a desejar que ele chegasse depressa ao fim.
Enquanto elas foram crianças, creio que sempre consegui proporcionar-lhes todo o encanto que a quadra natalícia pode conter, creio que sempre consegui que vivessem com intensidade todas as emoções do Natal e creio, ainda, que lhes consegui transmitir a verdadeira essência e calor natalícios, que hoje em dia teimam em desvanecer-se…
Talvez porque hoje estou um bocado envinagrada, talvez porque o estado de saúde do meu pai me aflige, talvez porque a tão famosa crise me afectou, talvez porque os dias de chuva me desanimam, talvez porque continuo a sorrir sem o desejar, apenas para não ter que me explicar à sociedade, talvez por tudo, talvez por nada, sinto que, este ano, vai ser complicado sobreviver ao Natal…
Vou tentar apreciar o espírito e o fascínio da época, talvez ainda vá a tempo de me deixar envolver pelos mesmos sentimentos que sentia quando era menina…
O Natal! Antes, só a palavra me enchia de alegria. Actualmente, pensar no Natal deixa-me uma melancolia profunda, uma sensação de perda. Perda de familiares que me eram queridos e que durante anos foram presença constante na noite de 24, perda de valores e de tradições que, embora seja um cliché dizê-lo, já não são o que eram… Antes, desde as decorações próprias da época, passando pela lista e escolha dos presentes, até à consoada, na mágica noite de Natal, tudo era feito com empenho e paixão. Presentemente, esse interesse e essa paixão dissiparam-se… e se não fossem as minhas filhas a darem-me algum alento, passaria o mês de Dezembro com alguma indiferença e a desejar que ele chegasse depressa ao fim.
Enquanto elas foram crianças, creio que sempre consegui proporcionar-lhes todo o encanto que a quadra natalícia pode conter, creio que sempre consegui que vivessem com intensidade todas as emoções do Natal e creio, ainda, que lhes consegui transmitir a verdadeira essência e calor natalícios, que hoje em dia teimam em desvanecer-se…
Talvez porque hoje estou um bocado envinagrada, talvez porque o estado de saúde do meu pai me aflige, talvez porque a tão famosa crise me afectou, talvez porque os dias de chuva me desanimam, talvez porque continuo a sorrir sem o desejar, apenas para não ter que me explicar à sociedade, talvez por tudo, talvez por nada, sinto que, este ano, vai ser complicado sobreviver ao Natal…
Vou tentar apreciar o espírito e o fascínio da época, talvez ainda vá a tempo de me deixar envolver pelos mesmos sentimentos que sentia quando era menina…
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