Ontem, logo pela manhã, presenciei um inesperado arrufo de namorados, os dois já na casa dos vinte, seguramente.
Vinha eu a ruminar (os Touros são assim, moem e remoem…) os meus problemas quando uma rapariga me ultrapassa, num passo rápido e determinado. Eis se não quando sou novamente ultrapassada, em passo de corrida, por um rapaz que ia no encalço da pequena. Chegou-se a ela e, pondo-lhe um braço por cima dos ombros, começou a bombardeá-la com mil pedidos de desculpa. Ela, sempre naquele passo decidido, nem para ele olhava e o rapazito continuava a desculpar-se dizendo que ela tinha interpretado mal as suas palavras.
Eu continuava atrás deles, concentrando a minha atenção na cena que se desenrolava à minha frente. Eles nem davam pela minha presença ou se davam estavam completamente a marimbar-se para mim. Acho que lhes assentou bem essa atitude porque quando se está apaixonado, o resto do mundo não conta…
A certa altura, ela estacou de repente, sacudiu o braço que ele tinha sobre os seus ombros e olhando para ele disse: “eu não admito que tu me compares com a Joana, já sabes que eu odeio essas coisas!”
Oops! Estava tudo estragado! O que ele foi dizer…Pfft!
Então isso diz-se à miúda, ó meu palhaço!? Ele até podia pensá-lo, mas verbalizar um pensamento deste calibre é de quem não tem muitos miolos…
Compará-la com outra pessoa? Tss…tss…tss… Eu nem faço a mais pequenina ideia de como possa ser essa tal Joana, mas quando se faz uma afirmação destas, temos que ter uma noção exacta do que estamos a dizer e a comparar. Regra geral, uma das pessoas comparadas sai a perder, é depreciada em favor da outra. Decerto que a comparação que ele fez com a Joana não terá sido física, mas não deixa de ser deselegante.
Confesso que também afino quando me comparam com alguém.
Posso comparar-me com uma outra mulher, independentemente da altura, do peso e da beleza física, desde que tenhamos a mesma idade e um estilo de vida idêntico? Não, não posso.
Posso comparar-me com uma outra mulher, com a mesma idade, a mesma altura, o mesmo peso, aspecto físico exterior e estilo de vida semelhantes? Não, não posso. Não posso porque há sempre outros factores que têm, forçosamente, de ser levados em conta, como o meio social, o meio familiar, as experiências pessoais, a inteligência, o carácter, o temperamento, etc., etc., etc.
Efectivamente não gosto que me comparem com outra pessoa, principalmente se a outra for gira, alta e magra… (eh eh eh). E compararem-me com uma pessoa que tenha uma vidinha desafogada e que não tenha que fazer contas à vida? Bem…até amarinho pelas paredes!... Não faz sentido, é o mesmo que comparar um BMW com um carrinho de mão ou comparar o What else (leia-se George Clooney) com o Fernando Mendes...
Comparar o que é incomparável, um erro de proporções dramáticas… (o namorado da amiga da Joana que o diga…).
Vinha eu a ruminar (os Touros são assim, moem e remoem…) os meus problemas quando uma rapariga me ultrapassa, num passo rápido e determinado. Eis se não quando sou novamente ultrapassada, em passo de corrida, por um rapaz que ia no encalço da pequena. Chegou-se a ela e, pondo-lhe um braço por cima dos ombros, começou a bombardeá-la com mil pedidos de desculpa. Ela, sempre naquele passo decidido, nem para ele olhava e o rapazito continuava a desculpar-se dizendo que ela tinha interpretado mal as suas palavras.
Eu continuava atrás deles, concentrando a minha atenção na cena que se desenrolava à minha frente. Eles nem davam pela minha presença ou se davam estavam completamente a marimbar-se para mim. Acho que lhes assentou bem essa atitude porque quando se está apaixonado, o resto do mundo não conta…
A certa altura, ela estacou de repente, sacudiu o braço que ele tinha sobre os seus ombros e olhando para ele disse: “eu não admito que tu me compares com a Joana, já sabes que eu odeio essas coisas!”
Oops! Estava tudo estragado! O que ele foi dizer…Pfft!
Então isso diz-se à miúda, ó meu palhaço!? Ele até podia pensá-lo, mas verbalizar um pensamento deste calibre é de quem não tem muitos miolos…
Compará-la com outra pessoa? Tss…tss…tss… Eu nem faço a mais pequenina ideia de como possa ser essa tal Joana, mas quando se faz uma afirmação destas, temos que ter uma noção exacta do que estamos a dizer e a comparar. Regra geral, uma das pessoas comparadas sai a perder, é depreciada em favor da outra. Decerto que a comparação que ele fez com a Joana não terá sido física, mas não deixa de ser deselegante.
Confesso que também afino quando me comparam com alguém.
Posso comparar-me com uma outra mulher, independentemente da altura, do peso e da beleza física, desde que tenhamos a mesma idade e um estilo de vida idêntico? Não, não posso.
Posso comparar-me com uma outra mulher, com a mesma idade, a mesma altura, o mesmo peso, aspecto físico exterior e estilo de vida semelhantes? Não, não posso. Não posso porque há sempre outros factores que têm, forçosamente, de ser levados em conta, como o meio social, o meio familiar, as experiências pessoais, a inteligência, o carácter, o temperamento, etc., etc., etc.
Efectivamente não gosto que me comparem com outra pessoa, principalmente se a outra for gira, alta e magra… (eh eh eh). E compararem-me com uma pessoa que tenha uma vidinha desafogada e que não tenha que fazer contas à vida? Bem…até amarinho pelas paredes!... Não faz sentido, é o mesmo que comparar um BMW com um carrinho de mão ou comparar o What else (leia-se George Clooney) com o Fernando Mendes...
Comparar o que é incomparável, um erro de proporções dramáticas… (o namorado da amiga da Joana que o diga…).
Sem comentários:
Enviar um comentário