Há coisas, na minha vida, sem explicação lógica…
Talvez uma ida ao psicólogo ou uma consulta psiquiátrica me dessem uma justificação plausível para esses “fenómenos” mas a verdade é que não vivo mal com essas manias pouco lógicas, nem incomodo ninguém.
Tenho alguma (muita?...) aversão aos números pares, tentando mesmo não assinar documentos importantes em dias pares, um lápis de cor verde terá que estar o mais afastado possível de um lápis de cor amarela, cheiro um livro novo como quem cheira uma peça de fruta, combinar a cor encarnada com a cor verde, jamais!... (nunca poderia ter sido eu a conceber a nossa bandeira, nem pensar…).
Todas estas maluquices se revelaram cedo e têm-se apurado com o tempo…
Uma destas manias, nóias, obsessões, esquisitices, irracionalidades, disparates, sei lá mais o que hei-de chamar, é o facto de recordar, desde muito jovem e ano após ano, as datas do naufrágio de dois navios, o Titanic e o Lusitania…
A “pancada” é de tal ordem que desconfio que “fiz questão” de nascer e mais tarde casar nessas duas datas. Presentemente ponho em causa se não terá sido por isso que o meu casamento foi ao fundo… eh, eh, eh.
Hoje, quero apenas assinalar a data de 15 de Abril. A outra a seu tempo chegará e, evidentemente, para o ano há mais…
Como diz a personagem que parodia Marques Mendes, no “Contra-Informação”, Ganda nóia!...
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