sexta-feira, 5 de outubro de 2012

Não me lembro do que já esqueci

(por Isabel Stilwell)

De repente lembramo-nos. E escrevemos na mão um sinal para nos recordarmos mais tarde. Só que, mais tarde, olhamos para a mão, e perguntamos “que raio quer isto dizer?”. Se já lhe aconteceu, junte-se ao clube. Ao clube das pessoas que a cada falha de memória se angustiam se será sinal de alguma demência, e do que virá a seguir. Os especialistas não têm dúvida de que envelhecer é sinónimo de perder memória, e quanto a isso estamos conversados. Mas já discordam que seja, necessariamente, sinal de Alzheimer, doença de que metade das pessoas aos 85 anos terá sintomas. O que nos leva a pensar de outra maneira: a outra metade não terá, e de qualquer maneira se chegarmos vivos a essa idade já não é mau. Dito isto há novidades animadoras: continuamos sempre a fabricar neurónios, e o exercício físico, desde que faça bombar o coração, aumenta a sua produção e desenvolve uma proteína que ajuda a fixar novas aprendizagens. Mais, às vezes não recordamos porque não prestamos atenção, por isso temos de aprender a estar mais atentos. Finalmente, há alimentos que dão anos de vida ao cérebro, como os milagrosos mirtilos!

anti histaminicos naturais

Nota: Pena que os frutos vermelhos sejam tão caros…

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