11 de Setembro -1ª parte
Podia postar sobre a minha viagem e visita a Barcelona, empregando uma palavra que, no meu ponto de vista, diria tudo o que esta cidade tem de fascinante.
Barcelona é imperdível!
Claro que eu não posso deixar de postar tudo sobre esta viagem. O meu arquivo não pode ter falhas. Quero muito regressar a Barcelona mas se isso não for possível, daqui a uns anos poderei “voltar” e reviver o passado, relendo estes escritos.
Embarcámos, de manhã, no Aeroporto da Portela, rumo a Barcelona.
O avião era da Clickair, uma companhia aérea criada em 2006 pela maior companhia aérea espanhola, a Ibéria, e que efectua voos regulares em regime low cost. Já este ano houve uma fusão com a Vueling.
A minha filha R. nunca tinha andado de avião e a minha filha A. conhece os aeroportos de Heathrow e Orly, que servem, respectivamente, Londres e Paris.
Prevendo a grandeza do aeroporto “El Prat”, chamei a atenção das minhas filhas para a dimensão do Aeroporto da Portela, que serve a nossa capital, para que pudessem equipará-lo ao de Barcelona, sendo que esta cidade é “apenas” capital da comunidade autónoma da Catalunha.
Ficámos boquiabertas com a imponência do “bicho”… é descomunal!
Comparar o Aeroporto de Lisboa (capital de Portugal) com o Aeroporto de Barcelona é o mesmo que comparar uma pulga, não…um rato com um elefante. Também o serviço eficaz de transportes que ligam o aeroporto à cidade em nada se assemelha ao nosso. Em Lisboa, é difícil compreender por que razões nunca fizeram uma derivação, partindo da estação de metro da Quinta das Conchas ou ainda do Campo Grande, em direcção ao aeroporto. O aeroporto da Portela existe há muitos anos e mesmo quando a rede do metropolitano era mais pequena, houve sempre a possibilidade de unir as estações do Areeiro ou de Alvalade ao Aeroporto Internacional de Lisboa. Por que é que nunca foi feita esta ligação? Razões, certamente, que a minha razão desconhece.
No aeroporto de Barcelona, e não deixo de frisar, novamente, que esta não é a capital espanhola, há um serviço de autocarros, tanto no terminal 2 como no terminal 1, com destino à Praça da Catalunha, assim como um serviço de autocarros que liga o aeroporto a diversas localidades.
Um serviço de autocarro gratuito liga o terminal T1 ao T2. Foi, portanto, desta forma que chegámos ao terminal T2, depois de 5 minutos sempre a andar (aquilo é mesmo grande…). No terminal T2 há um serviço de comboios (Renfe) para o centro da cidade a cada 30 minutos. Todos os comboios têm paragem em Sants, Passeig de Gràcia, El Clot-Aragó e St. Andreu Comtal e todas as paragens têm ligação com o metro.
O Hotel NH Numancia é um edifício remodelado e com instalações modernas, localizado num sítio calmo, com acesso rápido ao aeroporto e a 3 quilómetros do centro.
Depois do almoço, seguimos para o underground de Barcelona.
Devo aqui dizer que o metro de Barcelona é reconhecido como uma das redes de metro mais eficientes, cobrindo todo o perímetro urbano da cidade, é rápido e com uma comunicação visual compreensível. Sempre que uma composição sai de uma estação, aparece imediatamente, em contagem decrescente, o tempo que falta para outro comboio entrar na gare. Como não há bela sem senão, todas as estações de metro são quentes, talvez porque as carruagens têm ar condicionado e não há ventilação suficiente.
O sistema de metro oferece aos turistas diferentes tipos de bilhetes. Optámos pelo bilhete turístico de 2 dias, válido para um número ilimitado de viagens, pelo preço de 10,70 €. No último dia utilizámos bilhetes de 10 viagens.
(por este andar vou chegar ao fim de Outubro ainda a postar sobre Barcelona mas sou muito picuinhas... ou faço como deve ser e como gosto, ou prefiro não fazer...)
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