sábado, 10 de outubro de 2009

Silence of the bees

Einstein terá dito "Se as abelhas desaparecerem, ao homem restarão apenas quatro anos de vida". Esta previsão catastrófica voltou à lembrança de todos, devido a um estudo bastante recente, feito por um conjunto de investigadores nos Estados Unidos.
A verdade é que está a verificar-se o desaparecimento súbito de muitas comunidades de abelhas. A verdade é que as abelhas são, cada vez mais, uma espécie quase em vias de extinção.
Segundos os investigadores, a radiação dos telefones móveis interfere com o sistema de navegação das abelhas, impossibilitando-as de encontrar o caminho de regresso à colmeia. O declínio das comunidades das abelhas ocorre quando os habitantes da colmeia desaparecem subitamente, perdendo-se e nunca mais regressando às colmeias de origem, acabando por morrer.
As explicações para este fenómeno estão por desvendar completamente, embora circulem mais teorias, desde o uso de pesticidas, ao aquecimento global, passando pelas culturas de organismos geneticamente modificados.

Não sei se Einstein terá feito essa afirmação sobre abelhas, que agora é famosa, mas o declínio das comunidades das abelhas é um fenómeno real que pode causar graves desequilíbrios ambientais, uma vez que as abelhas são responsáveis por mais de 90% da polinização e, de forma directa ou indirecta, por 65% dos alimentos consumidos pelos seres humanos.
Sem abelhas não há polinização e isso terá implicações graves nas colheitas em todo o mundo, uma vez que a maioria das culturas precisa do processo de polinização realizado pelas abelhas. Sem polinização não há alimentos.
Será assim o fim da espécie humana?

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