quinta-feira, 5 de abril de 2012

Leitura obrigatória

Em “O Protocolo de Budapeste”, de Adam Lebor, o autor anunciou que se trata de uma obra de ficção, mas acrescentou que se baseia em documentos reais da “intelligence” americana de 1944. “My book’s hero is, of course, a foreign correspondent – what else did you expect?! He discovers that the European Union super-state is a front for a sinister conspiracy hatched in the last days of the Second World War. The Budapest Protocol is fiction, but was inspired by a genuine 1944 US military intelligence report on the Nazi industrialists post-war plans, known as the Red House Report”.

Na edição portuguesa, em 2011, o livro mereceu uma crítica de Filipe Luís na Visão. […] Adam Lebor não é português - nem a narração da sua trama se desenvolve cá. Mas os pontos de contacto com a realidade são irresistíveis. Aliás, "não é muito inteligente imaginar que numa casa tão apinhada como a Europa, uma comunidade de povos seja capaz de manter diferentes sistemas legais e diferentes conceitos legais durante muito tempo." Quem disse isto foi Adolf Hitler. A pax germânica seria o destino de "um continente em paz, livre das suas barreiras e obstáculos, onde a história e a geografia se encontram, finalmente, reconciliadas" - palavras de Giscard d'Estaing, redactor do projeto de Constituição europeia. É um facto que a Europa aparenta estar em paz. Mas a guerra pode ter já recomeçado.[…]

PB

Uma história de conspiração, sinistra, baseada em documentos de 1944 da “intelligence” dos Estados Unidos que revelam como os líderes nazis planearam um Quarto Reich - não um império militar, mas um económico. Ocupação nazi de Budapeste, Inverno 1944. Os Russos rasgam as linhas alemãs. Miklos Farkas liberta-se do gueto judaico para encontrar comida na sede dos nazis. É-lhe entregue uma cópia roubada do Protocolo Budapeste, detalhando os planos nazis do pós-guerra. Miklos sabe que deve ficar escondido para sempre, se quiser sobreviver.
O livro apresenta Budapeste nos dias actuais. Enquanto a União Europeia lança a campanha de eleição do primeiro Presidente da Europa, Miklos Farkas é brutalmente assassinado. O seu neto jornalista, Alex, põe de lado o seu sofrimento para ir no encalço dos assassinos. Desemaranha-se uma conspiração resfriadora, arraigada nos dias da queda do Reich, aquele que assegurará o domínio económico nazi da Europa - e um plano de um novo Holocausto Cigano.

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