O email que enviei à Majora.
Em primeiro lugar, peço desculpa por tomar o vosso tempo, mas não resisti a escrever-vos.
Nasci nos finais da década de 50 e o nome Majora sempre fez parte do meu vocabulário infantil e juvenil. Muitos dos meus “auxiliares de crescimento” (depois pago-te os direitos de autor, ok R?) tinham a marca Majora, desde os livros aos jogos, e garanto-lhes que me fizeram uma criança feliz, muito feliz mesmo. Creio que este sentimento terá sido partilhado por todas as crianças desde que a marca existe, mas, com a minha idade, claro que a maior “magia” da Majora aconteceu nos anos 60/70. Conservo até hoje alguns livros e jogos, mas, lamentavelmente, a grande maioria passou para outras crianças acabando por se perder no tempo…
Só anos mais tarde, com a nostalgia a germinar e apertar, tomei consciência de que tinha ficado sem os meus “preciosos pertences” e comecei a tentar comprar, em feiras e leilões da internet, e consoante as minhas disponibilidades financeiras, as “memórias” que perdi…
Devagarinho, que o momento é de crise, lá tenho arranjado uns livros e uns jogos. Alguns tornam-se inacessíveis pelos preços pedidos, outros não tenho tido sucesso. Cheguei a fazer diligências maquiavélicas para me apoderar de um jogo de cartas dos saudosos anos 60, do meu tempo de menina e moça, “As 7 Famílias”. E a satisfação e lembranças que me proporcionou assim que o tive nas mãos? Indescritível…
Agora, corro atrás de outro jogo de cartas, o famoso “Burro Preto”, visto que o “Gato Preto”, com umas imagens lindas e cores deslumbrantes, é ainda mais complicado de conseguir. E o “Loto de Figuras”, “O Gato e os Ratos”, enfim, um sem número de jogos encantadores que fizeram as delícias da minha geração.
Neste meu esforço, descobri muitas outras pessoas que, tal como eu, procuram “memórias perdidas”. Apercebi-me até onde algumas estão dispostas a ir para recuperarem um objecto que as fez felizes e foi essa constatação que me fez escrever-vos. Sei que o que vou sugerir decerto não será viável, mas, em nome da criança que fui, não quero deixar de o fazer. Porque não reproduzir livros e jogos antigos? Talvez com edições limitadas, talvez a loja “A Vida Portuguesa” esteja interessada no negócio…
Para mim, a Majora não é uma marca, é A MARCA! Obrigada Majora!
Em primeiro lugar, peço desculpa por tomar o vosso tempo, mas não resisti a escrever-vos.
Nasci nos finais da década de 50 e o nome Majora sempre fez parte do meu vocabulário infantil e juvenil. Muitos dos meus “auxiliares de crescimento” (depois pago-te os direitos de autor, ok R?) tinham a marca Majora, desde os livros aos jogos, e garanto-lhes que me fizeram uma criança feliz, muito feliz mesmo. Creio que este sentimento terá sido partilhado por todas as crianças desde que a marca existe, mas, com a minha idade, claro que a maior “magia” da Majora aconteceu nos anos 60/70. Conservo até hoje alguns livros e jogos, mas, lamentavelmente, a grande maioria passou para outras crianças acabando por se perder no tempo…
Só anos mais tarde, com a nostalgia a germinar e apertar, tomei consciência de que tinha ficado sem os meus “preciosos pertences” e comecei a tentar comprar, em feiras e leilões da internet, e consoante as minhas disponibilidades financeiras, as “memórias” que perdi…
Devagarinho, que o momento é de crise, lá tenho arranjado uns livros e uns jogos. Alguns tornam-se inacessíveis pelos preços pedidos, outros não tenho tido sucesso. Cheguei a fazer diligências maquiavélicas para me apoderar de um jogo de cartas dos saudosos anos 60, do meu tempo de menina e moça, “As 7 Famílias”. E a satisfação e lembranças que me proporcionou assim que o tive nas mãos? Indescritível…
Agora, corro atrás de outro jogo de cartas, o famoso “Burro Preto”, visto que o “Gato Preto”, com umas imagens lindas e cores deslumbrantes, é ainda mais complicado de conseguir. E o “Loto de Figuras”, “O Gato e os Ratos”, enfim, um sem número de jogos encantadores que fizeram as delícias da minha geração.
Neste meu esforço, descobri muitas outras pessoas que, tal como eu, procuram “memórias perdidas”. Apercebi-me até onde algumas estão dispostas a ir para recuperarem um objecto que as fez felizes e foi essa constatação que me fez escrever-vos. Sei que o que vou sugerir decerto não será viável, mas, em nome da criança que fui, não quero deixar de o fazer. Porque não reproduzir livros e jogos antigos? Talvez com edições limitadas, talvez a loja “A Vida Portuguesa” esteja interessada no negócio…
Para mim, a Majora não é uma marca, é A MARCA! Obrigada Majora!
2 comentários:
Apoiado.
Tb me lembro do jogo do Burro Preto... Era mesmo azar qd nos calhava.
Para tua informação, já o consegui!... Só falta tê-lo na mão para voltar atrás no tempo, quiçá, jogar com as minhas filhas só para recordar esse azar saudoso de que falas...
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