Contrariamente ao que parece, não vou escrever sobre o famoso slogan da campanha de Barack Obama.
"Qualquer simples problema se pode tornar insolúvel se fizermos um número suficiente de reuniões para o discutir."
Ontem, sexta-feira, supostamente um dos melhores dias da semana foi igualada a todas as segundas-feiras, conhecidas como dias internacionais do desespero…
Mais uma “mega” reuniãozinha secante de departamento!
“Mega porque somos setenta, reuniãozinha porque é deprimente e sem utilidade e secante porque dura o dia todo só com um intervalo para almoço. O DIA TODO! Aquilo nem é uma reunião, é um filme do Manoel de Oliveira…
Felizmente consegui alcançar o meu único objectivo do dia: não me sentar em frente dos directores e dos chefes dos Serviços!
Depois do objectivo alcançado, puxei duma folha e aproveitei para começar a rascunhar este texto em vez de a desperdiçar com rabiscos e figurinhas geométricas…
Que pena eu não ser caricaturista… tinha ali muita matéria-prima!
“Gosto” destes acontecimentos, particularmente quando estou sentada em lugares privilegiados e posso fazer comentários com os colegas do lado sem que me vejam…
Costumo dizer que em qualquer reunião existem sempre três tipos de pessoas e eu faço parte do pior.
Há os que têm um dom, o dom da palavra! Este dom nasce com as pessoas e não nasceu comigo… o único dom que tenho está na estante… é o Dom Quixote!
O outro tipo de pessoas não tem apenas o dom, tem o “bidom”… ou seja, tem o dom da palavra e muita lata à mistura e isso é uma das condições sine qua non numa reunião. O “bidom” pode adquirir-se ao longo dos anos mas andei entretida a adquirir outras coisas e a “lata” passou-me ao lado…
Qualquer destes dois tipos de gente, sempre cheios de verborreia (não fui ao dicionário, juro!) enchem uma reunião e deixo-lhes aqui um incentivo: se alguém bocejar enquanto falam, não desistam! Mais cedo ou mais tarde alguém vai adormecer…
O terceiro tipo, do qual eu faço parte, é conhecido por monos!...
Os monos só lá estão para encher a sala, ouvir os que têm dom e “bidom” e, obviamente, fazer comentários com os colegas do lado…
Geralmente é um mono que faz as actas das reuniões porque os outros entram nos actos, são os actores principais da tragédia (caso a reunião demore mais que uma hora) enquanto os monos são simples figurantes.
A directora começou a reunião pedindo silêncio com o auxílio de um… martelinho!... Não?! Sim! Tipo juiz no tribunal! O martelinho era semelhante aos que são utilizados pelos arqueólogos… Escavações? Onde? Na minha mente? Na minha alma? Nos objectivos do ano passado? Demasiado recentes…
Que o martelinho é ridículo, é! Raio da mulherzinha, minhoca sem-abrigo, fóssil vivo… só pensa em reuniões.
Bem, lá começou o discurso do costume, a dar as informações do costume, com os suspeitos do costume…
Blá, blá, blá… não sei quê, quotas na avaliação de desempenho. Já estou como o outro: “Desejo um excelente ano de 2009 a todos! A todos? Todos não pode ser! Então e as quotas? Uns terão que ter um ano bom e outros, vá lá… suficientezinho…”
Continuou o discurso agradecendo o nosso esforço, empenho e dedicação…
Passei os olhos pela sala. A grande maioria das pessoas estava a pensar no fim-de-semana…
A palavra foi passada ao director adjunto, um brincalhão ambicioso que vi “crescer” na instituição e apenas na instituição… mas enfim, os homens não se medem aos palmos (ainda bem para ele).
Objectivos para 2009 transmitidos em cascata…
É bonito! O pior é que eu, estando na base, vou levar com aquelas toneladas de água em cima!...
Blá, blá, blá… task force! Gosto desta expressão! Não sei, tem estilo… E empreendedorismo? Uf… só de a escrever fico cansada!
Blá, blá, blá… Ups! O quê? Precisam de quanto? Cinco milhões? Não há? Mau planeamento! Podiam ter jogado no euro milhões, na lotaria, na roleta, podiam ter feito rifas, sei lá, tudo, menos andar aí ao tio ao tio… a pedir esmolas ao estrangeiro!
Como disse a S., só faltou passar a bandeja das esmolas, como na missa…
Nestas reuniões, tenho ocasião de me regozijar por pertencer ao menos mau dos Serviços do Departamento… digamos que somos assim como a aldeia gaulesa… no meio dos “romanos”, superiores em número mas que nada podem contra a nossa poção mágica… o riso!
Aqui está o Staff!
Novamente o apelo à dedicação, ao empenho e ao esforço para conseguirmos, qual Obama, ultrapassar as dificuldades e alcançar os objectivos!
Yes, we can!
O ponto alto desta reunião foi, sem dúvida, o final, com a visualização da reportagem fotográfica da nossa festa dos Reis, pois por momentos foi possível juntar “romanos” e “gauleses” na harmonia do riso…
sábado, 31 de janeiro de 2009
quinta-feira, 29 de janeiro de 2009
Good looking
O carteiro toca sempre duas vezes...
... assim como o meu despertador!
Aconteceu, porém, que hoje em vez de me levantar após o segundo toque, não sei o que me aconteceu... foi feitiço, o que é que me deu?... para me deixar ir nos braços de Morfeu...
Assim, qual "bela" adormecida, dormi mais duas horas, o que quer dizer que me levantei à hora em que já costumo ir a caminho do meu local de trabalho e a minha filha R. a caminho da escola, ou seja, às 8 menos dez...
Sei que apelidar-me de "bela" é pretencioso e além disso nem sequer estive a dormir 100 anos... foram apenas umas míseras duas horas!
A verdade é que duas horas de atraso numa rotina diária, com horários escolares e profissionais a cumprir, se tornam problemáticas, um autêntico bico d'obra...
O caos e o pânico instalaram-se, assim que a minha filha A., curiosamente de férias a estudar para os exames, me acordou com uma vozinha incrédula...
Sim, porque eu nem acordei sozinha... e qualquer coisa me diz que eu era bem capaz de fazer concorrência à princesa Aurora e dormir esses tais 100 anos...
O banhinho da manhã... já era! Paciência... a pele precisa de descanso...
O pequeno almoço... foi-se! Paciência... da boca para baixo só faz engordar...
Depois de nos arranjarmos (acho que já nem havia arranjo, estávamos mesmo avariadas...), a prioridade era chamar um táxi que nos levasse com alguma celeridade até à escola, visto que a R. começava as aulas às 8.15 horas!!...
Com uma boa dose de sorte consegui rapidamente um táxi e como o taxista foi expedito, a R. só chegou atrasada 10 minutos.
Eu cheguei atrasada 6x10 minutos mas, como diria um amigo meu, o que é isso comparado com o diâmetro da Terra, em milímetros?...
Aconteceu, porém, que hoje em vez de me levantar após o segundo toque, não sei o que me aconteceu... foi feitiço, o que é que me deu?... para me deixar ir nos braços de Morfeu...
Assim, qual "bela" adormecida, dormi mais duas horas, o que quer dizer que me levantei à hora em que já costumo ir a caminho do meu local de trabalho e a minha filha R. a caminho da escola, ou seja, às 8 menos dez...
Sei que apelidar-me de "bela" é pretencioso e além disso nem sequer estive a dormir 100 anos... foram apenas umas míseras duas horas!
A verdade é que duas horas de atraso numa rotina diária, com horários escolares e profissionais a cumprir, se tornam problemáticas, um autêntico bico d'obra...
O caos e o pânico instalaram-se, assim que a minha filha A., curiosamente de férias a estudar para os exames, me acordou com uma vozinha incrédula...
Sim, porque eu nem acordei sozinha... e qualquer coisa me diz que eu era bem capaz de fazer concorrência à princesa Aurora e dormir esses tais 100 anos...
O banhinho da manhã... já era! Paciência... a pele precisa de descanso...
O pequeno almoço... foi-se! Paciência... da boca para baixo só faz engordar...
Depois de nos arranjarmos (acho que já nem havia arranjo, estávamos mesmo avariadas...), a prioridade era chamar um táxi que nos levasse com alguma celeridade até à escola, visto que a R. começava as aulas às 8.15 horas!!...
Com uma boa dose de sorte consegui rapidamente um táxi e como o taxista foi expedito, a R. só chegou atrasada 10 minutos.
Eu cheguei atrasada 6x10 minutos mas, como diria um amigo meu, o que é isso comparado com o diâmetro da Terra, em milímetros?...
segunda-feira, 26 de janeiro de 2009
sexta-feira, 23 de janeiro de 2009
Merece reflexão...
... porque o Sr. Arnaldo pode ter razão e segundo Frank Lloyd Wright,
"a televisão é pastilha elástica para os olhos"...
quinta-feira, 22 de janeiro de 2009
Gosto...e não se fala mais nisso! (8)
Gosto muito de jacarandás!
Para os franceses, esta espécie tropical é a “árvore das ostras” porque os seus frutos, semelhantes a castanholas andaluzes, libertam sementes aladas.
No livro “As crónicas de um anjo cinzento”, Alejandro Dolina diz que na Argentina há um grande jacarandá que assobia tangos na Plaza de Flores...
Eu acredito...
Para os franceses, esta espécie tropical é a “árvore das ostras” porque os seus frutos, semelhantes a castanholas andaluzes, libertam sementes aladas.
No livro “As crónicas de um anjo cinzento”, Alejandro Dolina diz que na Argentina há um grande jacarandá que assobia tangos na Plaza de Flores...
Eu acredito...
quarta-feira, 21 de janeiro de 2009
A não perder!
Não sei se tive conhecimento do PNETLiteratura por casualidade, pois costuma dizer-se que nada acontece por acaso. Chegou-me através da maior rede de sites temáticos de Portugal – a rede PNET, através de e-mail.
Três cronistas dão voz ao diagnóstico crítico, nomeadamente Jorge Reis-Sá (observatório da poesia), Pedro Teixeira Neves (observatório do romance) e Maria do Carmo Figueira (observatório da tradução).
Três escritores particularmente singulares, Almeida Faria, Gonçalo M. Tavares e Valter Hugo Mãe darão a conhecer neste espaço inéditos de sua autoria.
Três cronistas dão voz ao diagnóstico crítico, nomeadamente Jorge Reis-Sá (observatório da poesia), Pedro Teixeira Neves (observatório do romance) e Maria do Carmo Figueira (observatório da tradução).
Três escritores particularmente singulares, Almeida Faria, Gonçalo M. Tavares e Valter Hugo Mãe darão a conhecer neste espaço inéditos de sua autoria.
Livros e Mar: eis o meu elemento! (7)
Arturo Pérez-Reverte é um dos escritores espanhóis mais lidos em todo o mundo. Aventurou-se, com «A Rainha do Sul», num cenário pouco familiar aos seus leitores – o inferno do narcotráfico, cujo enigma não reside numa intriga policial, mas numa mulher, Teresa Mendoza, que triunfou num mundo predominantemente masculino. Esta é uma mulher solitária que constrói um império a partir do nada.
Uma história de corrupção, amor e morte.
terça-feira, 20 de janeiro de 2009
segunda-feira, 19 de janeiro de 2009
Magnetismos Terrestres
O eixo Norte-Sul geográfico da Terra não coincide com o eixo norte-sul magnético.
Quando usamos uma bússola, sabemos que o pólo norte da agulha indica o pólo Norte geográfico porque é atraído pelo pólo sul magnético da Terra.
Daqui, tiro logo uma conclusão, idiota, tola, mentecapta, obtusa... mas uma conclusão.
Se eu fosse um objecto, nunca poderia ser uma bússola... ou se o fosse, seria uma bússola contrariada e de muito mau feitio!...
Isto, porque não tenho qualquer tipo de magnetismo pelo pólo Norte geográfico ou pelo pólo sul magnético, o que vai dar ao mesmo.
O norte de Portugal é lindíssimo mas não estou a imaginar-me a viver lá. Inverno com muito frio e neve em alguns locais... nem pensar!
Nem sei como há pessoal que faz férias na neve!... Ná!... É lindo ver nevar e parágrafo, a partir daí já nada tem graça.
Não! Não gostaria de viver (não é passear...) no norte da Europa. Seria uma neura...
Na Europa, sinto uma atracção pelas regiões banhadas pelo Mediterrâneo e seria capaz de me aventurar (se fosse jovem, claro) por esses países.
A América do Norte também não tem a minha simpatia, meteorologicamente falando. Frio, nevões, casacões! Luvas, gorros e botas, tudo coisas que eu não amo e não me ficam bem...
Norte de África? Não! Apesar de haver a possibilidade de encontrar um tuaregue que talvez fosse capaz de me levar à certa... não iria aceitar bem a ideia de ser trocada por camelos... Decididamente não! Grandes amplitudes térmicas fazem-me mal à moleirinha...
No entanto, sinto um fascínio por este Continente e gostaria muito de pisar solo africano antes de "bater a bota"... mas país que me fizesse sair daqui, só S. Tomé e Príncipe e Moçambique, com um saltinho a Madagáscar...
Viver na Ásia? Completamente fora de questão, tanto o norte como o sul, não me seduz...
Eu escrevi viver... não escrevi passar lá quinze dias ou um mês a desfrutar de paisagens soberbas e culturas diferentes.
Na verdade, eu seria feliz, num qualquer sítio de um qualquer país, desde que a minha indumentária, de manhã à noite, fosse composta por t-shirt, calções e chinelos de enfiar no dedo, pomposamente chamados de havaianas...
Invejo quem o pode fazer porque eu gosto é do Verão...
Só não passeio com a prancha na mão porque a idade e as condições físicas já não me permitem praticar modalidades radicais...
É pena!...
Quando usamos uma bússola, sabemos que o pólo norte da agulha indica o pólo Norte geográfico porque é atraído pelo pólo sul magnético da Terra.
Daqui, tiro logo uma conclusão, idiota, tola, mentecapta, obtusa... mas uma conclusão.
Se eu fosse um objecto, nunca poderia ser uma bússola... ou se o fosse, seria uma bússola contrariada e de muito mau feitio!...
Isto, porque não tenho qualquer tipo de magnetismo pelo pólo Norte geográfico ou pelo pólo sul magnético, o que vai dar ao mesmo.
O norte de Portugal é lindíssimo mas não estou a imaginar-me a viver lá. Inverno com muito frio e neve em alguns locais... nem pensar!
Nem sei como há pessoal que faz férias na neve!... Ná!... É lindo ver nevar e parágrafo, a partir daí já nada tem graça.
Não! Não gostaria de viver (não é passear...) no norte da Europa. Seria uma neura...
Na Europa, sinto uma atracção pelas regiões banhadas pelo Mediterrâneo e seria capaz de me aventurar (se fosse jovem, claro) por esses países.
A América do Norte também não tem a minha simpatia, meteorologicamente falando. Frio, nevões, casacões! Luvas, gorros e botas, tudo coisas que eu não amo e não me ficam bem...
Norte de África? Não! Apesar de haver a possibilidade de encontrar um tuaregue que talvez fosse capaz de me levar à certa... não iria aceitar bem a ideia de ser trocada por camelos... Decididamente não! Grandes amplitudes térmicas fazem-me mal à moleirinha...
No entanto, sinto um fascínio por este Continente e gostaria muito de pisar solo africano antes de "bater a bota"... mas país que me fizesse sair daqui, só S. Tomé e Príncipe e Moçambique, com um saltinho a Madagáscar...
Viver na Ásia? Completamente fora de questão, tanto o norte como o sul, não me seduz...
Eu escrevi viver... não escrevi passar lá quinze dias ou um mês a desfrutar de paisagens soberbas e culturas diferentes.
Na verdade, eu seria feliz, num qualquer sítio de um qualquer país, desde que a minha indumentária, de manhã à noite, fosse composta por t-shirt, calções e chinelos de enfiar no dedo, pomposamente chamados de havaianas...
Invejo quem o pode fazer porque eu gosto é do Verão...
Só não passeio com a prancha na mão porque a idade e as condições físicas já não me permitem praticar modalidades radicais...
É pena!...
Memórias e Afectos (9)
Recordo, com muita saudade, estes dois famosos jingles
que passavam na rádio, na década de 60...
E, plagiando Paulo Gonzo, "sei-te de cor..."
Jingle Formitrol:
O senhor está constipado
e ficou mal de repente
porque não teve cuidado
porque foi imprevidente.
Para o mal cujo motivo
está na chuva, frio ou sol
qual o melhor preventivo?
Formitrol, Formitrol, Formitrol!
Jingle Rádio Vitória:
Candeeiros bem bonitos
modernos, originais,
compre-os na Rádio Vitória,
não se preocupe mais.
Lá na Rua da Vitória
quarenta e seis quarenta e oito
satisfaz-se plenamente
o cliente mais afoito.
Porque na Rádio Vitória
Embaixada do bom gosto
Quem lá vai é bem servido
e sai sempre bem disposto.
que passavam na rádio, na década de 60...
E, plagiando Paulo Gonzo, "sei-te de cor..."
Jingle Formitrol:
O senhor está constipado
e ficou mal de repente
porque não teve cuidado
porque foi imprevidente.
Para o mal cujo motivo
está na chuva, frio ou sol
qual o melhor preventivo?
Formitrol, Formitrol, Formitrol!
Jingle Rádio Vitória:
Candeeiros bem bonitos
modernos, originais,
compre-os na Rádio Vitória,
não se preocupe mais.
Lá na Rua da Vitória
quarenta e seis quarenta e oito
satisfaz-se plenamente
o cliente mais afoito.
Porque na Rádio Vitória
Embaixada do bom gosto
Quem lá vai é bem servido
e sai sempre bem disposto.
sábado, 17 de janeiro de 2009
Reservado à Indignação (7)
Eehhh!... Não me indignava há um mês! Claro que isto não podia durar muito, até porque neste país, aliás, neste sítio paradisíaco e bem localizado, mas muito mal frequentado, só com grande esforço ou sendo cego, surdo e mudo, é possível viver sem nos indignarmos...
Tenho uma malapata com os supermercados!
Infelizmente sou obrigada a frequentá-los com regularidade...
Infelizmente os supermercados, como sítios públicos, são frequentados por todo o tipo de pessoas, sendo os "chicos espertos" um deles. Sempre ouvi dizer que "em terra de cegos quem tem um olho é rei" e os supermercados estão pejados de cegos que são, facilmente, súbditos de rei com um olho...
Estes reis (e rainhas) ciclópicos têm o poder absoluto que ninguém ousa contestar. São pessoas que não têm consideração nenhuma pelo próximo e como não têm educação, os cegos preferem, quase sempre, não entrar em confronto directo, pois se o fizerem levam uma tareia de língua...
Voltando às minhas idas ao mercado que é tudo menos "super"... hoje, na única caixa que existe com prioridade a grávidas e pessoas com bebés ao colo, caixa essa da qual eu fujo a sete pés, estava uma fila considerável, assim como nas outras...
"Eise-os!"... Apareceram, sub-repticiamente, como quem não quer a coisa, mas quer muito, e começaram a passar à frente do pessoal até chegarem à frente... dois mânfios, um casal! Ela com o bebé ao colo e ele com o cestinho das compras... estilo lobo disfarçado de Capuchinho Vermelho (pena não andar um caçador nas redondezas)...
Mas o qué isto?! Que falta de vergonha é esta?
A maior parte das pessoas nem piou, os outros comentaram entre dentes.
Como diria Martin Luther King, "O que me preocupa não é o grito dos maus, é o silêncio dos bons".
Tenho uma malapata com os supermercados!
Infelizmente sou obrigada a frequentá-los com regularidade...
Infelizmente os supermercados, como sítios públicos, são frequentados por todo o tipo de pessoas, sendo os "chicos espertos" um deles. Sempre ouvi dizer que "em terra de cegos quem tem um olho é rei" e os supermercados estão pejados de cegos que são, facilmente, súbditos de rei com um olho...
Estes reis (e rainhas) ciclópicos têm o poder absoluto que ninguém ousa contestar. São pessoas que não têm consideração nenhuma pelo próximo e como não têm educação, os cegos preferem, quase sempre, não entrar em confronto directo, pois se o fizerem levam uma tareia de língua...
Voltando às minhas idas ao mercado que é tudo menos "super"... hoje, na única caixa que existe com prioridade a grávidas e pessoas com bebés ao colo, caixa essa da qual eu fujo a sete pés, estava uma fila considerável, assim como nas outras...
"Eise-os!"... Apareceram, sub-repticiamente, como quem não quer a coisa, mas quer muito, e começaram a passar à frente do pessoal até chegarem à frente... dois mânfios, um casal! Ela com o bebé ao colo e ele com o cestinho das compras... estilo lobo disfarçado de Capuchinho Vermelho (pena não andar um caçador nas redondezas)...
Mas o qué isto?! Que falta de vergonha é esta?
A maior parte das pessoas nem piou, os outros comentaram entre dentes.
Como diria Martin Luther King, "O que me preocupa não é o grito dos maus, é o silêncio dos bons".
quinta-feira, 15 de janeiro de 2009
Message in a bottle (11)
Circunspecção de mau gosto
(por Ricardo Araújo Pereira)
Julgo que a opinião da directora da DREN, Margarida Moreira, segundo a qual a ameaça a uma professora com uma arma de plástico foi uma brincadeira de mau gosto, é uma brincadeira de mau gosto. Mais uma vez se prova que a crítica de cinema é extremamente subjectiva. Eu também vi o filme no YouTube e não dei pela brincadeira de mau gosto. Vi dois ou três encapuzados rodearem uma professora e, enquanto um ergue os punhos e saltita junto dela, imitando um pugilista em combate, outro aponta-lhe uma arma e pergunta: «E agora, vai dar-me positiva ou não?» Na qualidade de apreciador de brincadeiras de mau gosto, fiquei bastante desapontado por não ter detectado esta antes da ajuda de Margarida Moreira.
Vejo-me então forçado a dizer, em defesa das brincadeiras de mau gosto, que, no meu entendimento, as brincadeiras de mau gosto têm duas características encantadoras: primeiro, são brincadeiras; segundo, são de mau gosto. Brincar é saudável, e o mau gosto tem sido muito subvalorizado. No entanto, aquilo que o filme captado na escola do Cerco mostra aproxima-se mais do crime do que da brincadeira. E os crimes, pensava eu, não são de bom-gosto nem de mau gosto. Para mim, estavam um pouco para além disso – o que é, aliás, uma das características encantadoras dos crimes. Se, como diz Margarida Moreira, o que se vê no vídeo se enquadra no âmbito da brincadeira de mau gosto, creio que acaba de se abrir todo um novo domínio de actividade para milhares de brincalhões que, até hoje, estavam convencidos, tal como eu, que o resultado de uma brincadeira é ligeiramente diferente do efeito que puxar de uma arma, mesmo falsa, no Bairro do Cerco, produz.
O mais interessante é que Margarida Moreira, a mesma que agora vê uma brincadeira de mau gosto no que mais parece ser um delito, é a mesma que viu um delito no que mais parecia ser uma brincadeira de mau gosto. Trata-se da mesma directora que suspendeu o professor Fernando Charrua por, numa conversa privada, ele ter feito um comentário desagradável, ou até insultuoso, sobre o primeiro-ministro. Ora, eu não me dou com ninguém que tenha apontado uma arma de plástico a um professor, mas quase toda a gente que conheço já fez comentários desagradáveis, ou até insultuosos, sobre o primeiro-ministro. Se os primeiros são os brincalhões e os segundos os delinquentes, está claro que preciso de arranjar urgentemente novos amigos.
(por Ricardo Araújo Pereira)
Julgo que a opinião da directora da DREN, Margarida Moreira, segundo a qual a ameaça a uma professora com uma arma de plástico foi uma brincadeira de mau gosto, é uma brincadeira de mau gosto. Mais uma vez se prova que a crítica de cinema é extremamente subjectiva. Eu também vi o filme no YouTube e não dei pela brincadeira de mau gosto. Vi dois ou três encapuzados rodearem uma professora e, enquanto um ergue os punhos e saltita junto dela, imitando um pugilista em combate, outro aponta-lhe uma arma e pergunta: «E agora, vai dar-me positiva ou não?» Na qualidade de apreciador de brincadeiras de mau gosto, fiquei bastante desapontado por não ter detectado esta antes da ajuda de Margarida Moreira.
Vejo-me então forçado a dizer, em defesa das brincadeiras de mau gosto, que, no meu entendimento, as brincadeiras de mau gosto têm duas características encantadoras: primeiro, são brincadeiras; segundo, são de mau gosto. Brincar é saudável, e o mau gosto tem sido muito subvalorizado. No entanto, aquilo que o filme captado na escola do Cerco mostra aproxima-se mais do crime do que da brincadeira. E os crimes, pensava eu, não são de bom-gosto nem de mau gosto. Para mim, estavam um pouco para além disso – o que é, aliás, uma das características encantadoras dos crimes. Se, como diz Margarida Moreira, o que se vê no vídeo se enquadra no âmbito da brincadeira de mau gosto, creio que acaba de se abrir todo um novo domínio de actividade para milhares de brincalhões que, até hoje, estavam convencidos, tal como eu, que o resultado de uma brincadeira é ligeiramente diferente do efeito que puxar de uma arma, mesmo falsa, no Bairro do Cerco, produz.
O mais interessante é que Margarida Moreira, a mesma que agora vê uma brincadeira de mau gosto no que mais parece ser um delito, é a mesma que viu um delito no que mais parecia ser uma brincadeira de mau gosto. Trata-se da mesma directora que suspendeu o professor Fernando Charrua por, numa conversa privada, ele ter feito um comentário desagradável, ou até insultuoso, sobre o primeiro-ministro. Ora, eu não me dou com ninguém que tenha apontado uma arma de plástico a um professor, mas quase toda a gente que conheço já fez comentários desagradáveis, ou até insultuosos, sobre o primeiro-ministro. Se os primeiros são os brincalhões e os segundos os delinquentes, está claro que preciso de arranjar urgentemente novos amigos.
quarta-feira, 14 de janeiro de 2009
Uma pechincha!
terça-feira, 13 de janeiro de 2009
Déjà vu...
Recessão é um período em que há uma queda do crescimento económico de um país. Há diminuição da produção e das exportações, aumento das importações e, claro, défice comercial. Origina desemprego, salários baixos e diminuição do poder de compra. Concluindo, há problemas económicos e sociais.
Ok! Eu entendo…
O que eu não entendo é o motivo para tanto falatório… O povo já devia estar habituado a isto porque sempre viveu descontente e sempre viveu tempos difíceis, desde o Condado Portucalense, passando pelo Reino de Portugal, até aos nossos dias.
Na 1ª dinastia, durante os reinados de D. Afonso IV e D. Pedro I, a população portuguesa viveu tempos difíceis e um período de crise económica e social. Os problemas de sucessão ao trono após a morte de D. Fernando vão estar na origem de… uma crise e do descontentamento e agitação popular.
Já na dinastia de Avis, o reinado de D. Manuel decorreu no período em que os produtos de África e da Índia trouxeram grande riqueza ao Reino, riqueza essa que o rei fazia o favor de gastar em festas, banquetes faustosos e cortejos reais…
E o povinho? Vivia, como habitualmente, na miséria…
Toda a 3ª dinastia foi marcada por crise e descontentamento da população.
Na última dinastia, a dinastia de Bragança, o comércio do ouro e pedras preciosas trouxe grande rendimento à Coroa portuguesa. E, mais uma vez, tal como tinha acontecido com D. Manuel, o rei, D. João V, tornou a sua corte numa das mais ricas e luxuosas da U.E., perdão, da Europa. No entanto, o povo continuava a viver com grandes dificuldades devido aos baixos salários e aos muitos impostos que tinham de pagar. No que diz respeito às diversões, não são muito diferentes das de hoje em dia e já lá vão para aí uns trezentos anos… saltimbancos, fantoches, romarias, procissões e touradas…
Quando D. José foi aclamado rei, o País enfrentou, novamente, vários problemas económicos que, séculos depois, continuam a persistir, como diminuição das exportações, aumento das importações, a agricultura não produzia o suficiente, a indústria com produtos mais caros do que os produtos estrangeiros and so on…
Vai na volta, a meu ver, a sorte de D. José foi mesmo o grande terramoto de 1755, em que morreram cerca de dez mil pessoas… sempre eram menos umas a mostrar o seu descontentamento, não é?...
Para ajudar a resolver os problemas do País, D. José escolheu para ministro Sebastião José de Carvalho e Melo e fez muito bem porque, cheira-me, que o rei não tinha capacidade para fazer reformas económicas, sociais e no ensino (e sem Magalhães!...).
No início do séc. XIX, depois do episódio do Bloqueio Continental, D. João VI pirou-se para o Brasil e Portugal sofreu as invasões francesas. As invasões terminaram e coisa rara e nunca vista… o País ficou numa situação muito difícil…
Mais uma vez, os problemas provocaram o descontentamento e a desmoralização dos portugueses, com a família real no Brasil a “curtir o bronze” e no samba, pouco preocupada com a situação que se vivia em Portugal.
Segue-se a Revolução Liberal de 1820, D. Pedro (futuro IV) deu o “grito do Ipiranga” e na segunda metade do séc. XIX vivia-se em Portugal um déjà vu, ou seja, um período de crise…
Durante o reinado de José Socrátes, perdão, de D. Maria II, tomaram-se uma série de medidas com vista à modernização tecnológica do Reino. É até desta época, a inauguração do TGV, ai, do comboio…
Entretanto, Portugal continuava a depender do estrangeiro, tanto a nível de importações como de empréstimos e os trabalhadores continuavam a viver com grandes dificuldades.
As difíceis condições de vida, assim como a cedência de Portugal em relação ao ultimato britânico, levaram à queda da monarquia e à implantação da República.
E quais foram as primeiras medidas tomadas pelo governo provisório da República? Uma nova bandeira, esteticamente mais feia… mas gostos não se discutem, o hino nacional e a moeda passou a ser o escudo em vez do real. Ou sou cegueta, pouco patriótica ou anti-republicana… porque não consigo encontrar em nenhuma destas medidas, propostas interessantes para melhorar as condições económicas e sociais do País…
A participação de Portugal na 1ª Guerra contribuiu para agravar os problemas que afectavam o “canteiro à beira-mar plantado”. Ah, pois foi!... E o resultado? Claro… o crescente descontentamento dos portugueses!
Os preços subiam, os salários não, ou seja, redução do poder de compra…
Aumentavam os impostos…
As despesas do Estado eram superiores às receitas…
Os assaltos eram frequentes…
Isto foi há noventa anos… não estou a falar do presente, mas parece!
Dá-se a queda da 1ª República, seguiu-se a Ditadura Militar que não interessou nem ao Menino Jesus e chegou o Estado Novo com as restrições às liberdades e a Guerra Colonial. Onde é que isto levou? Ao elevado descontentamento dos portugueses!...
Golpe militar põe fim ao Estado Novo. O povo está com o MFA!
Seguem-se vários governos provisórios. Daí para cá, entre governos do PS e do PSD, o País foi vivendo sempre em contenção e em crise e a população sempre descontente…
Déjà vu!...
Ok! Eu entendo…
O que eu não entendo é o motivo para tanto falatório… O povo já devia estar habituado a isto porque sempre viveu descontente e sempre viveu tempos difíceis, desde o Condado Portucalense, passando pelo Reino de Portugal, até aos nossos dias.
Na 1ª dinastia, durante os reinados de D. Afonso IV e D. Pedro I, a população portuguesa viveu tempos difíceis e um período de crise económica e social. Os problemas de sucessão ao trono após a morte de D. Fernando vão estar na origem de… uma crise e do descontentamento e agitação popular.
Já na dinastia de Avis, o reinado de D. Manuel decorreu no período em que os produtos de África e da Índia trouxeram grande riqueza ao Reino, riqueza essa que o rei fazia o favor de gastar em festas, banquetes faustosos e cortejos reais…
E o povinho? Vivia, como habitualmente, na miséria…
Toda a 3ª dinastia foi marcada por crise e descontentamento da população.
Na última dinastia, a dinastia de Bragança, o comércio do ouro e pedras preciosas trouxe grande rendimento à Coroa portuguesa. E, mais uma vez, tal como tinha acontecido com D. Manuel, o rei, D. João V, tornou a sua corte numa das mais ricas e luxuosas da U.E., perdão, da Europa. No entanto, o povo continuava a viver com grandes dificuldades devido aos baixos salários e aos muitos impostos que tinham de pagar. No que diz respeito às diversões, não são muito diferentes das de hoje em dia e já lá vão para aí uns trezentos anos… saltimbancos, fantoches, romarias, procissões e touradas…
Quando D. José foi aclamado rei, o País enfrentou, novamente, vários problemas económicos que, séculos depois, continuam a persistir, como diminuição das exportações, aumento das importações, a agricultura não produzia o suficiente, a indústria com produtos mais caros do que os produtos estrangeiros and so on…
Vai na volta, a meu ver, a sorte de D. José foi mesmo o grande terramoto de 1755, em que morreram cerca de dez mil pessoas… sempre eram menos umas a mostrar o seu descontentamento, não é?...
Para ajudar a resolver os problemas do País, D. José escolheu para ministro Sebastião José de Carvalho e Melo e fez muito bem porque, cheira-me, que o rei não tinha capacidade para fazer reformas económicas, sociais e no ensino (e sem Magalhães!...).
No início do séc. XIX, depois do episódio do Bloqueio Continental, D. João VI pirou-se para o Brasil e Portugal sofreu as invasões francesas. As invasões terminaram e coisa rara e nunca vista… o País ficou numa situação muito difícil…
Mais uma vez, os problemas provocaram o descontentamento e a desmoralização dos portugueses, com a família real no Brasil a “curtir o bronze” e no samba, pouco preocupada com a situação que se vivia em Portugal.
Segue-se a Revolução Liberal de 1820, D. Pedro (futuro IV) deu o “grito do Ipiranga” e na segunda metade do séc. XIX vivia-se em Portugal um déjà vu, ou seja, um período de crise…
Durante o reinado de José Socrátes, perdão, de D. Maria II, tomaram-se uma série de medidas com vista à modernização tecnológica do Reino. É até desta época, a inauguração do TGV, ai, do comboio…
Entretanto, Portugal continuava a depender do estrangeiro, tanto a nível de importações como de empréstimos e os trabalhadores continuavam a viver com grandes dificuldades.
As difíceis condições de vida, assim como a cedência de Portugal em relação ao ultimato britânico, levaram à queda da monarquia e à implantação da República.
E quais foram as primeiras medidas tomadas pelo governo provisório da República? Uma nova bandeira, esteticamente mais feia… mas gostos não se discutem, o hino nacional e a moeda passou a ser o escudo em vez do real. Ou sou cegueta, pouco patriótica ou anti-republicana… porque não consigo encontrar em nenhuma destas medidas, propostas interessantes para melhorar as condições económicas e sociais do País…
A participação de Portugal na 1ª Guerra contribuiu para agravar os problemas que afectavam o “canteiro à beira-mar plantado”. Ah, pois foi!... E o resultado? Claro… o crescente descontentamento dos portugueses!
Os preços subiam, os salários não, ou seja, redução do poder de compra…
Aumentavam os impostos…
As despesas do Estado eram superiores às receitas…
Os assaltos eram frequentes…
Isto foi há noventa anos… não estou a falar do presente, mas parece!
Dá-se a queda da 1ª República, seguiu-se a Ditadura Militar que não interessou nem ao Menino Jesus e chegou o Estado Novo com as restrições às liberdades e a Guerra Colonial. Onde é que isto levou? Ao elevado descontentamento dos portugueses!...
Golpe militar põe fim ao Estado Novo. O povo está com o MFA!
Seguem-se vários governos provisórios. Daí para cá, entre governos do PS e do PSD, o País foi vivendo sempre em contenção e em crise e a população sempre descontente…
Déjà vu!...
Originalidade...
O sucesso dos Stomp é mundial…
Os Stomp, a companhia britânica que faz música com objectos do quotidiano, estão de volta a Portugal, no Casino Lisboa até 15 de Fevereiro, para mostrar que com o lixo também se faz música.
Conhecidos de vários anúncios, das longas digressões e de cerimónias como as dos Óscares, os Stomp começaram a dar nas vistas sobretudo pela sua originalidade, juntando percussão, movimento e comédia visual.
Os Stomp, a companhia britânica que faz música com objectos do quotidiano, estão de volta a Portugal, no Casino Lisboa até 15 de Fevereiro, para mostrar que com o lixo também se faz música.
Conhecidos de vários anúncios, das longas digressões e de cerimónias como as dos Óscares, os Stomp começaram a dar nas vistas sobretudo pela sua originalidade, juntando percussão, movimento e comédia visual.
segunda-feira, 12 de janeiro de 2009
A propósito de Poirot...
Depois de Austin Trevor nos anos trinta e Tony Randall em 1966, foi a vez de Albert Finney fazer de Hercule Poirot.
Para mim, o melhor Poirot de sempre...
preocupado com a aparência, obssessivo, ordenado e metódico...
Seguiram-se Peter Ustinov e David Suchet.
Este último, também uma boa versão do detective belga.
Efeméride
Agatha Christie, a Rainha do Crime, morreu a 12 de Janeiro de 1976.
"Dentro de alguns anos, só quero ser lembrada como uma boa escritora de casos policiais."
E, de facto, estou convicta que Agatha Christie permanece como a melhor escritora de romances policiais, sendo eu um dos seus fiéis leitores…
“Why not make my detective a Belgian?...I could see him as a tidy little man, always arranging things, liking things in pairs, liking things square instead of round. And he should be brainy – he should have little grey cells of the mind.”
And so, one of the greatest detectives in literature was born, Hercule Poirot!
"Dentro de alguns anos, só quero ser lembrada como uma boa escritora de casos policiais."
E, de facto, estou convicta que Agatha Christie permanece como a melhor escritora de romances policiais, sendo eu um dos seus fiéis leitores…
“Why not make my detective a Belgian?...I could see him as a tidy little man, always arranging things, liking things in pairs, liking things square instead of round. And he should be brainy – he should have little grey cells of the mind.”
And so, one of the greatest detectives in literature was born, Hercule Poirot!
A primeira e última reportagem...
Fez 80 anos que um repórter chamado Tintim partiu para a
Rússia soviética. Começava assim a primeira aventura do
herói, desenhada a preto e branco por um jovem ilustrador
chamado Hergé, pseudónimo de Georges Rémi.
O quadradinho a preto e branco é histórico porque se trata
da única vez, em todas as aventuras de Tintim, que ele é
visto a escrever um artigo para o jornal.
As diferenças na personagem são notórias...
Tintim será o herói de Hergé, mas não é, certamente, uma
personagem que me seduza... ao contrário do capitão
Haddock, do professor Girassol e dos inseparáveis
Dupond e Dupont...
Curiosamente li todos os álbuns com excepção de "Tintim
au pays des soviets"...
Uma falta grave!... eu diria mesmo uma grave falta...
quinta-feira, 8 de janeiro de 2009
quarta-feira, 7 de janeiro de 2009
Message in a bottle (10)
Obviamente
(por Pedro Tadeu)
Há coisas óbvias que parece não necessitarem de serem ditas mas que a vida prova, afinal, terem mesmo de ser explicitadas.
Era óbvio que o País estava em recessão, mas, obviamente, o Banco de Portugal teria de fazer uma conferência de imprensa para anunciá-la ao povo.
Era óbvio que o primeiro-ministro estava fartinho de saber da chegada da recessão, mas, obviamente, só o admitiria na véspera do anúncio do Banco de Portugal.
É óbvio que, no mínimo, desde Setembro o Governo tinha consciência deste resultado inevitável. E é óbvio que, durante meses, negaram e negaram porque, obviamente, andaram a fazer de nós parvos.
Como é óbvio...
(por Pedro Tadeu)
Há coisas óbvias que parece não necessitarem de serem ditas mas que a vida prova, afinal, terem mesmo de ser explicitadas.
Era óbvio que o País estava em recessão, mas, obviamente, o Banco de Portugal teria de fazer uma conferência de imprensa para anunciá-la ao povo.
Era óbvio que o primeiro-ministro estava fartinho de saber da chegada da recessão, mas, obviamente, só o admitiria na véspera do anúncio do Banco de Portugal.
É óbvio que, no mínimo, desde Setembro o Governo tinha consciência deste resultado inevitável. E é óbvio que, durante meses, negaram e negaram porque, obviamente, andaram a fazer de nós parvos.
Como é óbvio...
O que (agora) me satisfazia completamente…(1)
domingo, 4 de janeiro de 2009
The Nightmare after Christmas...
Depois das filhoses,
das rabanadas,
dos sonhos...
...voltar ao trabalho!
Como diria o Calimero:
- It's an injustice, it is!
Snif, snif...
das rabanadas,
dos sonhos...
...voltar ao trabalho!
Como diria o Calimero:
- It's an injustice, it is!
Snif, snif...
sexta-feira, 2 de janeiro de 2009
Blue Style and Just Relax
Gerard Rietveld, em Lisboa, no próximo dia 7 de Janeiro.
Claro que estou a brincar!...
Foram feitos por mim para a minha filha R. levar para a disciplina de
Educação Tecnológica.
Aceitam-se encomendas...ih, ih, ih.
quinta-feira, 1 de janeiro de 2009
Um ano ímpar!...
Uma das muitas mensagens que recebi, com votos de um bom ano de 2009, foi particularmente chamativa pois dizia que o ano que acabou de entrar seria um ano ímpar...
Eu estou a contar com isso!
Que não seja só um ano ímpar no verdadeiro sentido da palavra mas que seja um ano sem igual...
Até agora a única coisa boa da passagem do ano é que o ano de 2008 passou... mas eu continuo por cá!...
Eu estou a contar com isso!
Que não seja só um ano ímpar no verdadeiro sentido da palavra mas que seja um ano sem igual...
Até agora a única coisa boa da passagem do ano é que o ano de 2008 passou... mas eu continuo por cá!...
Finalmente...
...acabaram os festejos!!
Finalmente... posso preguiçar em toda a escala!
Finalmente... posso preguiçar em toda a escala, excepto no "mappling"!
Finalmente... posso preguiçar em toda a escala, excepto no "zapping"!
Finalmente... posso preguiçar em toda a escala, excepto na preguiça!...
Finalmente... posso preguiçar em toda a escala!
Finalmente... posso preguiçar em toda a escala, excepto no "mappling"!
Finalmente... posso preguiçar em toda a escala, excepto no "zapping"!
Finalmente... posso preguiçar em toda a escala, excepto na preguiça!...
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