sábado, 27 de abril de 2013

Postcrossing (31)

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A Jess ofereceu-se para me enviar este postal da Nova Zelândia porque viu que eu tinha alguns postais semelhantes como favoritos. Retribuí a gentileza, enviando-lhe um dos seus favoritos do nosso país.
O Lago Matheson é famoso pelas vistas deslumbrantes de Mount Cook (Aoraki em língua maori) e de Mount Tasman (Horo-Koau em língua maori), os dois maiores picos da Nova Zelândia, e dos seus reflexos nas águas. Estas duas montanhas, que devem os nomes aos primeiros exploradores europeus a chegarem às ilhas neozelandesas, fazem parte da cordilheira dos Alpes do Sul na Ilha Sul, sendo a primeira um destino favorito para montanhistas. Toda a área próxima do lago é rodeada por kahikatea, coníferas endémicas da Nova Zelândia, e povoada por muitos pássaros aquáticos.
Abel Tasman e o capitão James Cook relataram encontros com os maoris, povo nativo da Nova Zelândia, e descreveram-nos como uma raça de guerreiros ferozes e orgulhosos.
Ainda hoje a Seleção Neozelandesa de Rugby, uma das melhores equipas do mundo, realiza antes de cada jogo a performance da Haka, uma dança maori de intimidação. E quem não gosta de ver essa exibição?

Oh my God!…

Governador cria imposto sobre a chuva

Martin O'Malley vai obrigar os proprietários de terras a pagar nova taxa, calculada com base na quantidade de chuva que cai sobre campos e telhados.
O governador do Estado de Maryland, nos Estados Unidos da América, tem, desde o ano passado, um problema grave para resolver: a agência federal de ambiente obrigou este Estado a limpar o estuário de Chesapeake Bay, ameaçado pela poluição.
O político democrata ficou assim com uma conta milionária para pagar, mas a solução que arranjou não podia ser mais inventiva: taxar a chuva. Leu bem, o estado de Maryland vai taxar os proprietários de terrenos, calculando o montante a pagar com base na estimativa de chuva que cai nas propriedades. Telhados e áreas pavimentadas vão ser especialmente tributadas por se considerar que contaminam as águas pluviais.
A legislação passou no Senado e cabe agora ao governador O'Malley aplicá-la nos nove condados do seu estado e na cidade de Baltimore. Estima-se que a "taxa de gestão de tempestades", o pomposo nome do imposto, vá custar aos contribuintes de Maryland 228 milhões de euros por ano.
Dan Bongino, antigo candidato republicano a senador por Baltimore é dos mais críticos da medida: "estes políticos aristocratas de Maryland, sem contacto com a realidade, vão fazer o que puderem para diminuir a nossa liberdade económica e secar as nossas carteiras enquanto enchem as deles".

Chiu…se o Gaspar sabe…

quinta-feira, 25 de abril de 2013

Message in a bottle (78)

Está tudo explicado!

Era uma vez um rei que queria ir pescar.
Chamou o seu meteorologista e pediu-lhe a previsão do estado do tempo para as próximas horas. Este assegurou-lhe que não iria chover.
Como a noiva do monarca vivia perto do local da pescaria, ele colocou o seu fato mais elegante.
No caminho, o rei encontrou um camponês montado no seu burro que viu o rei e disse:
- Majestade, é melhor regressar ao palácio porque vai chover muito.
É claro que o rei ficou pensativo.
- Eu tenho um meteorologista muito bem pago que me disse o contrário. Vou seguir em frente.
Assim fez e, claro, choveu torrencialmente. O rei ficou encharcado e a noiva riu-se dele ao vê-lo naquele estado.
Furioso voltou para o palácio e despediu o meteorologista.
Convocou então o camponês e ofereceu-lhe o trabalho de meteorologista, mas este disse-lhe:
- Senhor, eu não entendo nada disso, só sei que se as orelhas do meu burro estão caídas, significa que vai chover.
O rei contratou o burro.
Assim começou o costume de contratar burros que desde então têm as posições mais bem pagas no governo…

segunda-feira, 15 de abril de 2013

No silêncio da escuridão…

Como acontece todos os anos, a minha homenagem apaixonada…

domingo, 14 de abril de 2013

Down the Rabbit Hole

Enquanto dormito no sofá, sonho com o Coelho Branco (não me refiro ao PM, apesar de ele viver num mundo de faz de conta…) de colete e relógio de bolso. Sigo-o até à toca e caio nela, um poço de grande profundidade (não me refiro ao buraco do BPN ou do Constitucional) com as paredes repletas de prateleiras cheias de livros… Enquanto caio, acordo estremunhada e reparo que tenho um livro encostado ao peito. Tive esperança que o tivesse rapinado na queda, mas um olhar mais atento dá-me a certeza de que não me encontro no país das maravilhas. O gato que me acompanha na preguiça não ri e a Lebre de Março não estava ali; pudera, já estamos em Abril…

lkbtx

sábado, 13 de abril de 2013

A nossa insignificância…

Things

Sejamos pragmáticos

Sherlock Holmes revelou-se surpreendido quando Watson lhe disse que a Terra girava em torno do Sol. Watson ficou atónito, mas mais perplexo ficou quando Holmes respondeu que “Agora que sei disso, tratarei de esquecê-lo o mais depressa possível. Considero o cérebro de um homem como sendo inicialmente um sótão vazio, que deve ser mobiliado conforme tenha resolvido. Um tolo atulha-o com trastes que vai encontrando à mão, de maneira que os conhecimentos de alguma utilidade para ele ficam soterrados, ou, na melhor das hipóteses, tão escondidos entre as demais coisas que lhe é difícil alcançá-los. Um trabalhador especializado, pelo contrário, é muito cuidadoso com o que leva para o sótão da sua cabeça. Não quererá mais nada além dos que são realmente importantes; destes é que possui uma larga provisão, e todos na mais perfeita ordem. É um erro pensar que o dito sótão tem paredes elásticas e pode ser distendido à vontade. Segundo as suas dimensões, há sempre um momento em que para cada nova entrada de conhecimento, teremos que esquecer qualquer coisa que sabíamos antes. Consequentemente, é da maior importância não ter factos inúteis ocupando o espaço dos úteis.”
Watson protesta, mas Holmes, impaciente, responde-lhe que “Você diz que giramos em torno do Sol. Se girássemos em volta da Lua, isso não faria a menor diferença para o meu trabalho…”

quinta-feira, 11 de abril de 2013

quarta-feira, 10 de abril de 2013

Postcrossing (30)

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HR-40393 enviado pela Korana
Agradam-me postais com mapas dos países e a Korana, que vive em Zagreb, tendo em conta os meus favoritos, enviou-me este postal colorido do mapa da Croácia, um país cujo território apresenta uma forma peculiar. O seu território continental é cortado em duas partes não contíguas na região Neum, na Bósnia e Herzegovina, no litoral Adriático. Essa condição vem desde o Tratado de Karlowitz entre a República de Dubrovnik e o Império Otomano.
Além do mapa com vários pontos de interesse, símbolos, recursos, etc., o postal exibe também uma parte quadriculada, em vermelho e branco, que faz parte do escudo da bandeira croata.
Sem dúvida um país que eu adoraria conhecer…

terça-feira, 9 de abril de 2013

Postcrossing (29)

Digitalizar0011 - Cópia

Copy of Digitalizar0012

TW-748316 enviado pelo Ya-Chu Chang
Pouco há a dizer sobre este postal. O edifício, que actualmente alberga o Museu das Tradições, era originalmente um teatro que foi construído em 1908.

sábado, 6 de abril de 2013

Let's look at the trailer (31)

"Detachment" (O Substituto) e “Amour” (Amor) são dois filmes notáveis. Dois filmes comoventes. Recomendo sem reservas! Se arriscarem acreditar em mim, julgo que não se arrependerão…

“Amour” não deixou de me fazer lembrar a decadência física do meu pai…

quarta-feira, 3 de abril de 2013

Livros e Mar: eis o meu elemento! (72)

“Bilhar às Nove e Meia”, de Heinrich Böll (Prémio Nobel da Literatura em 1972), é um romance publicado em finais da década de 50. Ao ler a sinopse, pareceu-me uma história interessante.
Definitivamente, foi a gota de água que fez transbordar o copo… Deixei de acreditar nos premiados da literatura. Claro que a minha opinião sobre o autor é apenas baseada neste livro, claro que eu não sou nenhuma perita em literatura, claro que o facto de gostar muito de ler não me transforma numa pensadora nem numa pessoa culta, enfim, claro que eu sou uma básica e, felizmente para os laureados, não faço parte do júri da Academia Sueca.
Aliás, pensar que os Prémios Nobel da Literatura são sempre sinais de perfeição e sumidade é um engano, dizer que um Prémio Nobel da literatura é indício de excelência não é uma verdade absoluta, irrefutável ou intocável. Quando li “Os Anões”, do galardoado de 2005, Harold Pinter, compreendi que a atribuição de um Nobel da Literatura é baseada em opiniões, modos subjectivos de avaliação por parte dos membros da Academia.
“Bilhar às Nove e Meia”, a história de três gerações da mesma família, desiludidas com a vida antes, durante e pós guerra, é construída através das memórias e pensamentos dos personagens, que nos mostram facetas diferentes de cada um deles.
Congratulo-me por ter chegado ao fim do livro, regozijo-me pela minha coragem e pela “conquista” da página trezentos e três.
Böll pode ter sido distinguido com o maior prémio literário, pode ter todo o reconhecimento da Academia, mas a narrativa não me fascinou, a escrita é dura e a leitura foi penosa.

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Sob o microscópio da narrativa, inspeccionada de forma profunda e com um humor surpreendente é com a família Faehmel que Böll desenha o retrato de uma Alemanha que tenta recuperar da guerra. Personagem a personagem, sob o olhar impiedoso do narrador, constrói-se a paisagem da família estilhaçada pela guerra. No palco do romance vão surgindo as mais variadas figuras, da secretária intrometida ao assassino psicopata, o santo e o pecador, dos inocentes aos desiludidos; para todos a guerra veio criar um novo mundo perturbador onde os seus lugares sociais estão em causa.