sábado, 15 de setembro de 2012
Em conformidade
Assim começa o poema “A Portugal”, de Jorge de Sena…
Esta é a ditosa pátria minha amada. Não.
Nem é ditosa, porque o não merece.
Nem minha amada, porque é só madrasta.
Nem pátria minha, porque eu não mereço
A pouca sorte de nascido nela.
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