Depois de duas semanas de férias voltei ao emprego para duas semanas de trabalho intenso e produtivo (não vale mandar piadas…) e no dia 5 de Agosto rumei novamente ao sul para saborear mais duas semaninhas de férias. Assim, não me habituei às férias (nem ao trabalho…).
Ao contrário do primeiro período de férias, este foi mais buliçoso, contribuindo para tal o facto de estar acompanhada por amigos, o que não se verificou em Julho, e à migração efémera de privilegiados, onde me incluo, para as praias algarvias. Sinto-me, indiscutivelmente, uma bafejada pela sorte porque tenho amigos com casa no Algarve, logo, não pago um tostão pela estadia.
Desta vez, a calma deu lugar à agitação, aos almoços tardios, aos jantares noutro fuso horário, aos dias sem horas, à barracada, ao “casino” montado no exterior da casa, onde jogávamos pela noite dentro sem que a ASAE nos autuasse pela falta do pano verde na mesa de jogo, às conversas disparatadas, à cavaqueira sobre memórias que nunca vamos perder (meninos, espero não ser atacada pelo “alemão”!), aos episódios cómicos/burlescos… Mesmo com a minha falta de aptidão para o desenho, é fácil imaginar o que aconteceu ao ver esta pequenina sequência de quadrinhos… (tendo em atenção que no banco corrido e estreito estavam sentadas quatro pessoas, três gorduchos, dois deles nas pontas…e começaram a levantar-se!) Hilariante!...
Ao contrário do primeiro período de férias, este foi mais buliçoso, contribuindo para tal o facto de estar acompanhada por amigos, o que não se verificou em Julho, e à migração efémera de privilegiados, onde me incluo, para as praias algarvias. Sinto-me, indiscutivelmente, uma bafejada pela sorte porque tenho amigos com casa no Algarve, logo, não pago um tostão pela estadia.
Desta vez, a calma deu lugar à agitação, aos almoços tardios, aos jantares noutro fuso horário, aos dias sem horas, à barracada, ao “casino” montado no exterior da casa, onde jogávamos pela noite dentro sem que a ASAE nos autuasse pela falta do pano verde na mesa de jogo, às conversas disparatadas, à cavaqueira sobre memórias que nunca vamos perder (meninos, espero não ser atacada pelo “alemão”!), aos episódios cómicos/burlescos… Mesmo com a minha falta de aptidão para o desenho, é fácil imaginar o que aconteceu ao ver esta pequenina sequência de quadrinhos… (tendo em atenção que no banco corrido e estreito estavam sentadas quatro pessoas, três gorduchos, dois deles nas pontas…e começaram a levantar-se!) Hilariante!...
Com o Passinhos de férias na Manta Rota, a GNR montou um perímetro de segurança (como dizia o L.) junto à casa onde estava alojado, embora a rua nunca tenha sido cortada ao trânsito. Dias/noites houve em que os guardas se faziam acompanhar de pastores alemães (imposição da Merkel? ih ih ih...) e também isso serviu de mote para mais uma barrigada de riso. Mesmo em frente à casa do Passinhos encontrámos um cão rafeiro pela trela, e o Z.C., que, além de falar alto, não consegue ser discreto, comentou que o cão era um pastor grego que ladrava “não pago”, “não pago”… Claro que isto contado não tem tanta graça, da mesma forma que há piadas inerentes a um grupo de pessoas e que não funcionam fora desse círculo. Private jokes! No entanto, estou francamente segura quando afirmo que ninguém consegue ficar alheio às chalaças do “nosso guru”…
Passear de descapotável, à noite, ao som de música mirandesa, enquanto mexemos o tronco, abanamos a carola e rimos até às lágrimas, é pouco ortodoxo, foleiro e impróprio da nossa idade? Talvez seja, mas não ofendemos ninguém, e o tempo em que nos sentíamos obrigados a um comportamento “politicamente correcto” já lá vai…
Quando às 9.30h começavam a aparecer os primeiros “zombies” para o pequeno-almoço, já o L., cheio de energia, estava disposto a marchar para a praia, depois de ter pedalado pela serra até S. Brás de Alportel… Nunca teve seguidores, vá-se lá saber porquê…
As minhas devotas orações à Nossa Senhora dos Prazeres e à Nossa Senhora do Ó (…que pena não haver bolas-de-berlim com creme) foram ouvidas e consegui deliciar-me com a bela da bolinha ilícita (é verdade JMC… e não foi preciso deslocar-me a S. Pedro de Moel) que o vendedor apregoava versejando: “Olha as bolas-de-berlim, as bolinhas naturais, vendem-se mais as de creme, porque são as ilegais…” E foi assim, entre o riso franco e o tempo sem horas, que retemperei a força anímica na companhia de amigos que comigo vivem memórias de outros tempos. Só me faltou pedir uma “Marina”…
P.S. A peregrinação anual a Pozo del Camino, onde nos deliciámos com as papas arrugadas e boi, e a Ayamonte, para a candonga lícita de gel de banho, foi, mais uma vez, um êxito!
2 comentários:
Que bom ter voltado! Já tinha saudades de a ler...Bjs
Obrigada! É bom saber que gosta de ler os meus escritos, mesmo quando não são eloquentes...
Bjs
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