Até agora, a razão sempre apresentada para o naufrágio do Titanic, em 1912, sempre foi a de que o icebergue tinha sido avistado tarde demais e não houve tempo de desviar do seu rumo, acabando o navio por embater na enorme massa de gelo escondida pela noite.
A escritora Louise Patten tem 56 anos e é neta de Charles Lightoller, um dos oficiais que estava de serviço ao navio e sobreviveu. Apesar de não ter conhecido o avô, uma vez que este morreu antes de ela nascer, a sua avó contou-lhe aquela que será a verdadeira história do fim trágico do Titanic. História que ela conta agora, no seu livro "Good as Gold" e da qual consta que o acidente decorreu de um erro de interpretação da ordem dada pelo comandante e um dos subordinados, Robert Hitchins.
Tudo isto porque, na altura, estar-se-ia numa fase de transição da vela para a navegação a vapor e a condução era diferente. Na condução à vela, com leme manual, como ainda hoje acontece, quando se quer direccionar o barco para um lado vira-se o comando para o lado contrário. Na transição para a navegação dos barcos a vapor isso deixou de acontecer, passando a condução a ser feita tal como acontece hoje num qualquer automóvel, virando o volante para o lado desejado. Como muitos dos oficiais que estavam no Titanic tinham anteriormente trabalhado em barcos à vela, os dois "códigos de navegação" colidiam. O que terá acontecido com Robert Hitchins. Quando o primeiro-oficial William Murdoch avistou o icebergue, ainda o Titanic estava a cerca de dois quilómetros do bloco de gelo, deu ordem de virar a estibordo. Baralhando as regras e esquecendo-se de que estava num navio de última geração, Robert Hitchins acabou por virar a roda do leme para a direita, raciocinando à maneira antiga. Apercebeu-se do seu erro pouco depois, mas o mal estava feito: quando o tentou corrigir, perante a velocidade de deslocação do Titanic, já era tarde de mais.
A escritora Louise Patten tem 56 anos e é neta de Charles Lightoller, um dos oficiais que estava de serviço ao navio e sobreviveu. Apesar de não ter conhecido o avô, uma vez que este morreu antes de ela nascer, a sua avó contou-lhe aquela que será a verdadeira história do fim trágico do Titanic. História que ela conta agora, no seu livro "Good as Gold" e da qual consta que o acidente decorreu de um erro de interpretação da ordem dada pelo comandante e um dos subordinados, Robert Hitchins.
Tudo isto porque, na altura, estar-se-ia numa fase de transição da vela para a navegação a vapor e a condução era diferente. Na condução à vela, com leme manual, como ainda hoje acontece, quando se quer direccionar o barco para um lado vira-se o comando para o lado contrário. Na transição para a navegação dos barcos a vapor isso deixou de acontecer, passando a condução a ser feita tal como acontece hoje num qualquer automóvel, virando o volante para o lado desejado. Como muitos dos oficiais que estavam no Titanic tinham anteriormente trabalhado em barcos à vela, os dois "códigos de navegação" colidiam. O que terá acontecido com Robert Hitchins. Quando o primeiro-oficial William Murdoch avistou o icebergue, ainda o Titanic estava a cerca de dois quilómetros do bloco de gelo, deu ordem de virar a estibordo. Baralhando as regras e esquecendo-se de que estava num navio de última geração, Robert Hitchins acabou por virar a roda do leme para a direita, raciocinando à maneira antiga. Apercebeu-se do seu erro pouco depois, mas o mal estava feito: quando o tentou corrigir, perante a velocidade de deslocação do Titanic, já era tarde de mais.
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Na II Guerra Mundial, Charles Lightoller foi considerado um herói pelo seu papel na evacuação de Dunquerque. Morreu em 1952, mas para que ele não perdesse esse estatuto a família nunca revelou o seu segredo. Até agora.
(Com os devidos agradecimentos ao meu amigo J.C. que me facultou a informação)
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