Mais um dia que se avizinhava soalheiro. A manhã estava amena, corria uma brisa suave que me acariciou a pele. À hora do almoço, a aragem era quente, custava-me a respirar, senti-me cansada e, enquanto caminhava, revivi o dia 20 de Dezembro do ano passado…
Era domingo, um dia enevoado e frio, muito frio, talvez o dia mais frio do ano…
Relembro bem a minha ansiedade, a aflição da mãe, o desassossego disfarçado do Z, a tua fragilidade e desorientação…
Começou a chover. O frio não abrandou.
O frio era gélido, a amargura apoderou-se de mim, as mãos tremiam e apertava-as uma contra a outra enquanto soluçava e as palavras ficavam estranguladas na garganta…
Dali a três dias partiste, sem te despedires, numa viagem sem regresso…
Às vezes vejo-te, a ler o jornal e sentado à minha espera… os dias vão passando alucinantes e sinto-te a falta…
Era domingo, um dia enevoado e frio, muito frio, talvez o dia mais frio do ano…
Relembro bem a minha ansiedade, a aflição da mãe, o desassossego disfarçado do Z, a tua fragilidade e desorientação…
Começou a chover. O frio não abrandou.
O frio era gélido, a amargura apoderou-se de mim, as mãos tremiam e apertava-as uma contra a outra enquanto soluçava e as palavras ficavam estranguladas na garganta…
Dali a três dias partiste, sem te despedires, numa viagem sem regresso…
Às vezes vejo-te, a ler o jornal e sentado à minha espera… os dias vão passando alucinantes e sinto-te a falta…
Sem comentários:
Enviar um comentário