“Visibilidade”, de Boris Starling. Que mais posso dizer que não esteja na síntese? Se me esticar, estarei a contar demais…
O suspense é uma constante nos livros deste autor e, como apreciadora de policiais, li o seu primeiro romance, “Messias”, e “Tempestade”. De Starling falta-me apenas ler “Vodka”, que tem estado a aboborar numa das prateleiras desde 2009 porque as suas 674 páginas pesam na mala de quem, como eu, anda de transportes públicos…
Boris Starling, que trabalhou como repórter para o The Sun e para o Daily Telegraph e ainda para uma organização especializada em negociações com raptores e investigações confidenciais, usufruiu, nessas funções, de um manancial de conhecimentos e experiências que emprega de uma forma admirável nas suas narrativas.
Em Dezembro de 1952, com as sombras da guerra a esbaterem-se e com a Guerra Fria cada vez mais quente, Londres viu-se envolvida numa combinação mortal de poluição com condições meteorológicas adversas que ficou conhecida como o Grande Nevoeiro sendo responsável por mais de 12000 vidas. Neste miasma, um homem encontra a morte, nas águas baixas e geladas da Long Water. Alguns dizem que estava apenas bêbado, vagueando no Hyde Park. Mas, para Herbert Smith, novo detective da Scotland Yard o corpo torna-se uma pista muito mais interessante ao descobrir que a sua morte não foi acidental. Era bioquímico, e poucas horas antes de morrer tinha reclamado estar na posse de um segredo que podia mudar o mundo.
Sem comentários:
Enviar um comentário