Pedi para eliminar permanentemente a conta do Facebook. A conta foi desactivada do site e será permanentemente eliminada dentro de alguns dias. Deixei de estar na moda, deixei de pertencer ao “rebanho”, deixei de existir… estou fora!
Quando me registei no fenómeno do Facebook, há mais de um ano, pensei ser uma forma de encontrar amigos de quem há muito tempo não sabia o paradeiro. No entanto, os meses foram passando e só lá ia esporadicamente, algumas vezes, confesso, quase por imposição… Apesar de ter encontrado algumas colegas da instrução primária e do liceu, nunca lhes enviei uma mensagem nem sequer lhes pedi amizade. Porquê? Apercebi-me que exibicionismo, voyeurismo e mexericos, decididamente, não fazem parte do meu mundo, que a minha vida não gira em torno do Facebook, que passo muito bem sem os “gostos”, os toques e os feedbacks imediatos, que a maioria das coisas que por lá se passam são simplesmente desnecessárias ou desinteressantes, que não quero que me desejem uma boa viagem para a Cochinchina, que não quero que comentem a minha viagem à Cochinchina, que não gosto que me dêem os parabéns através de uma rede social, que não quero estar na moda, que não me interessa mostrar que sou culta, que não quero pertencer à “gente gira, fresca e leve”, enfim, que não quero fazer parte da carneirada… Minutos antes de pedir a eliminação permanente da conta fiz três perguntas a mim própria: “Sendo o Facebook uma forma de encontrar velhos conhecidos, por que razão só eu ansiava pelo reencontro? Por que razões não me tentaram encontrar? Será que eu iria gostar de reencontrar essas pessoas que fizeram parte da minha infância e da minha adolescência? As respostas que dei a mim mesma foram esclarecedoras. Se for vontade do acaso encontrá-los-ei por aqui ou por aí, como já aconteceu. Os outros, os meus verdadeiros amigos, sabem onde moro e têm o meu número de telefone…
Deixei de pertencer ao “rebanho”, sou uma ovelha negra, mas sempre ouvi dizer que uma ovelha negra não estraga o rebanho.
Deixei de pertencer ao “rebanho” e estou radiante!
(imagem doada, via e-mail, pelo meu amigo JMC)
Quando me registei no fenómeno do Facebook, há mais de um ano, pensei ser uma forma de encontrar amigos de quem há muito tempo não sabia o paradeiro. No entanto, os meses foram passando e só lá ia esporadicamente, algumas vezes, confesso, quase por imposição… Apesar de ter encontrado algumas colegas da instrução primária e do liceu, nunca lhes enviei uma mensagem nem sequer lhes pedi amizade. Porquê? Apercebi-me que exibicionismo, voyeurismo e mexericos, decididamente, não fazem parte do meu mundo, que a minha vida não gira em torno do Facebook, que passo muito bem sem os “gostos”, os toques e os feedbacks imediatos, que a maioria das coisas que por lá se passam são simplesmente desnecessárias ou desinteressantes, que não quero que me desejem uma boa viagem para a Cochinchina, que não quero que comentem a minha viagem à Cochinchina, que não gosto que me dêem os parabéns através de uma rede social, que não quero estar na moda, que não me interessa mostrar que sou culta, que não quero pertencer à “gente gira, fresca e leve”, enfim, que não quero fazer parte da carneirada… Minutos antes de pedir a eliminação permanente da conta fiz três perguntas a mim própria: “Sendo o Facebook uma forma de encontrar velhos conhecidos, por que razão só eu ansiava pelo reencontro? Por que razões não me tentaram encontrar? Será que eu iria gostar de reencontrar essas pessoas que fizeram parte da minha infância e da minha adolescência? As respostas que dei a mim mesma foram esclarecedoras. Se for vontade do acaso encontrá-los-ei por aqui ou por aí, como já aconteceu. Os outros, os meus verdadeiros amigos, sabem onde moro e têm o meu número de telefone…
Deixei de pertencer ao “rebanho”, sou uma ovelha negra, mas sempre ouvi dizer que uma ovelha negra não estraga o rebanho.
Deixei de pertencer ao “rebanho” e estou radiante!
(imagem doada, via e-mail, pelo meu amigo JMC)
4 comentários:
Cara Fátima
Mais uma vez um texto muito bem escrito e acima de tudo cheio de propriedade.
Comungo das suas ideias plenamente
Cumprimentos
José Leite
Olá José,
Muito obrigada pela simpatia e por ter o mesmo ponto de vista sobre o FB. Não é fácil encontrar pessoas que partilhem a minha opinião...
Depois de ter escrito o texto, fiquei com uma dúvida: será que somos nós as ovelhas negras?...
Cumprimentos
Fátima Castro
Acho que tiveste coragem, não sei se conseguiria fazer o mesmo tão cedo...
Olá Vespinha,
No meu caso não se tratou de coragem, apenas de uma certeza fundamentada em provas evidentes...
E continuo radiante!
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