sexta-feira, 31 de outubro de 2008

Mais Halloween...

A minha filha R. foi, com as amigas, a uma festinha de Halloween. O mais curioso é que a festa foi no salão paroquial da igreja... Antigamente as bruxas eram queimadas nas fogueiras, agora fazem-lhes festas...

Halloween

31 de Outubro

Homenageando uma "bruxa" amiga...


quinta-feira, 30 de outubro de 2008

Definição deliciosa...

A definição de estatística, dada por um professor de Marketing da minha filha A., é simplesmente deliciosa.
Segundo ele, estatística é a arte de torturar os números até eles confessarem...
Nunca me vi a fazer parte do Inquisitio Haereticæ Pravitatis Sanctum Officium, vulgarmente chamado Tribunal do Santo Ofício. Parece até que os papéis estarão invertidos e sou eu que sou torturada pelos números...
No entanto, por mais maquiavélica que seja a tortura, eu nunca confesso...
Estou inocente...até prova em contrário.

Reservado à Indignação (4)

Num dos meus momentos de irritação e indignação, que são mais do que eu gostaria, volto a incomodar-me, desta vez, com a professora de E.V.
Não quero de maneira nenhuma pôr em causa o mérito da professora, não quero julgar os métodos de ensino nem de avaliação mas quero ter direito a indignar-me...um bocadinho...
A professora de E.V. mandou fazer um ou boneco a 3D, tendo por tema a aldeia gaulesa do Astérix.
Não havia um trabalhinho mais complicado para escolher? Claro que estou a ser irónica...
“Façam com o material que quiserem, peçam ajuda aos pais, aos tios, aos avós, aos vizinhos...”
Isto é o mesmo que dizer: “Não quero saber como, desenrasquem-se...mas façam!”
Quem lhe disse que eu sou artista, tenho familiares artistas ou vizinhos artistas?
Além disso, a cooperação com a escola e com os professores compete aos pais e encarregados de educação, não aos meus vizinhos…
Os dons nascem connosco, não se arranjam com um estalar de dedos...
No meu entender, o trabalho deveria ser desenvolvido na aula e mais tarde, quiçá, acabado ou pintado em casa. Assim seria mais correcto e mais justo.
Passei esta minha indignação ao representante dos pais, que está de acordo comigo e vai apresentar a nossa reclamação na reunião intercalar do Conselho de Turma.
Sei que não tenho o dom da palavra mas quando começo a escrever nunca mais paro…vou destilando a minha raiva...e assim fico mais calma...
Vou aguardar com serenidade…

A Guerra dos Mundos

Há 70 anos, uma adaptação para a rádio da obra de ficção científica “A Guerra dos Mundos”, de Herbert George Wells, dirigida por Orson Welles e transmitida em Nova York, ficou famosa mundialmente por provocar o pânico na população.
Os ouvintes imaginaram que a Terra estava realmente a enfrentar uma invasão de extraterrestres. Um “exército” que ninguém via mas que, de acordo com a dramatização radiofónica, em tom jornalístico, acabara de desembarcar no nosso planeta…

The Fog

Um filme de John Carpenter
Hoje, às 19 horas na Cinemateca.

Adaptação de uma história de Stephen King, sobre uma pequena cidade costeira assombrada por um nevoeiro maligno onde se escondem os fantasmas dos tripulantes de um navio pirata naufragado séculos antes por acção directa dos habitantes locais.
Aos elementos clássicos de Carpenter (os lugares isolados, as lógicas de grupo, as ameaças sem rosto) junta-se aqui uma espécie de lirismo, com força suficiente para "descentrar" o filme, que no futuro seria, mais do que uma vez, um dos principais "segredos" de John Carpenter.

Já quase com três décadas, este "nevoeiro" continua a arrefecer-me as mãos mas a aquecer-me a "alma"...
Este "fog" não me reduz a visibilidade, continuo a ver um grande realizador...

terça-feira, 28 de outubro de 2008

Cinematherapy

Em vez do divã, a sala de cinema.
Ver um filme pode ser mais do que entretenimento.
Pode ser um verdadeiro processo terapêutico…
A explicação é simples: os filmes são detonadores de emoções.
www.cinema-therapy.com e www.cinematherapy.com

Absolvição

A "stôra" A. apresentou as suas desculpas e deu razão à minha filha R., uns dias depois do quiproquó das conversões de metros a quilómetros.
Esta atitude da "stôra" A. tornava-se absolutamente necessária para que as aulas de CFQ continuassem a decorrer dentro da normalidade.
Obrigada "stôra" A. por ter agido de uma forma moralmente correcta.
Está absolvida!...

sábado, 25 de outubro de 2008

Let's look at the trailer (3)

Um filme que me fala ao coração...

Memórias e Afectos (4)

Ao meu querido avô R.
Faz hoje precisamente quarenta e um anos que deixei de o ver.
Deixo-lhe aqui uma homenagem, escrita por mim há mais de trinta anos, que continua actual e sentida.
A palavra avozinho irá, teimosamente, aparecer com um acento circunflexo porque eu gosto…(não tenho o estatuto do nosso prémio Nobel, mas a palavra escrita com o acento parece-me mais carinhosa…).


São 6 horas!
Como eu te recordo avôzinho…
Morreste mas só para o mundo, estás vivo no meu coração…
Lembro-me quando a esta hora voltavas do trabalho, avôzinho, e o Tejo…o Tejo corria a sentar-se à porta à tua espera.
É impossível descrever o que sinto neste momento mas tu compreendes-me, não é assim avôzinho? Depois de chegares a casa, cansado e às vezes triste, falavas sempre comigo e com o J., os teus netos mais novos. Íamos juntos ao quintal e à noite…lembras-te avôzinho? Na tua cama, deitados, e dizíamos baixinho: conta-nos uma história avôzinho…e cheio de paciência, lá começavas a contar uma história que quase sempre não chegava ao fim porque ou tu adormecias, fatigado de mais um dia de trabalho ou adormecíamos nós, quando o João Pestana vinha baixar-nos as pálpebras levemente…
Os teus olhos já não podem sorrir para mim mas eu olho a tua fotografia e parece-me que estás aqui ao meu lado…
Como eu te recordo avôzinho…sentado à secretária e o Tejo deitado aos teus pés, muito enroscadinho.
E quando à tardinha íamos passear de mãos dadas…espera, espera, que ainda me lembro onde costumávamos ir com o Tejo…ao pé da igreja…do tribunal…e outras vezes íamos até à estação dos comboios…
Mas tudo isto já foi há muito tempo…e como o tempo passa…
Gostava tanto de te ter aqui ao meu lado e poder dizer baixinho:
Conta-me uma história avôzinho…

sexta-feira, 24 de outubro de 2008

A minha onda (3)

Hoje...tô que nem posso...

Tô que nem posso!…
Não sei se é falta de iniciativa, se é falta de empenhamento, se é falta de espírito de equipa mas tô que nem posso!...
O que vale é que vejo uma luzinha ao fundo do túnel…
Tô que nem posso!…
Não sei se é a minha auto-estima que já teve melhores dias, mas a verdade é que tô que nem posso!!
O que vale é que vejo uma luzinha ao fundo do túnel…
Tentei abastecer-me com Galp energia…mas tô na mesma!…
Já experimentei caipirinhas, gin tónico, bejecas, Red bull e até “sumo pontífice”, mas tô na mesma!!
Ohhhhh! A tal luzinha ao fundo do túnel...
Afinal era um pirilampo!!…

quarta-feira, 22 de outubro de 2008

Reservado à Indignação (3)

O Professor Chanfrado e o Touro Enraivecido

Estou em pé de guerra…
Ver pezinhos na areia em pé de guerra não é uma coisa agradável de ver. Isto porque ver um Touro, habitualmente “mal passado” e pacífico, enfurecido, não é bonito.
Não é bonito mas acontece pontualmente…
Acontece quando me começam a “tourear”, passeando uma capinha vermelha à minha frente. Olé!
Basta ver a capinha e aí vou eu desembolada, investindo sobre a causa da minha ira. É pena que nem sempre o agente causador esteja presente para poder ver in loco a minha entrada na arena e assistir à lide. Quando o bandarilheiro espeta a farpazinha, então é que está tudo estragado…fico com a força de um miura, capaz de saltar as bancadas e ir até aos camarotes. Não há chocas que me façam voltar ao curro (nem “chocos”!...). Olé!
Fiquei fora de controlo e toda esta minha irritação, direi mesmo raiva, se deve à dona A.
A dona A., ou melhor, a “stôra” A., é Prof. de CFQ (Ciências Físico-Químicas) mas não deve ser muito pró, deve ser mais amadora…mas até eu que sou amadora, acabo por ser mais pró que ela… é melhor sair desta frase rapidamente porque já estou a ficar toda baralhada…
A matéria que está a ser dada, na disciplina da “stôra” A. é sobre forças, movimentos, trajectórias e velocidade média.
A “stôra” A. mandou passar todas as velocidades médias, cuja unidade de medida SI é m/s, para km/h. Até aqui não tenho nada contra a “stôra” A, a não ser o nome, mas essa “guerra” é lá com ela e com os progenitores…
Acontece que foi precisamente na correcção destas reduções ou conversões, de metros a quilómetros, que a coisa azedou e começou a “tourada”… Olé!
Temos 9421,2m e queremos passar a km. Ora, contando a partir do primeiro algarismo à esquerda da vírgula, vamos andando para a esquerda…dam…hm… e km, ou seja, ficaria 9,4212 km.
Então não é que a dona A. corrigiu o resultado para 0,0094212 km?????
Apesar das muitas insistências da minha filha R., a dona A. continuou a teimar neste resultado burrical…e zurrando disse ainda que a culpa é das modernas máquinas de calcular!!!...
Estranho! A dona A. precisa de máquina para fazer reduções? Eu não!...
Estranho! Mesmo que utilize a máquina continua a dar-me o mesmo resultado!...
Mas à “stôra” A. não!!...Pelo simples motivo que, por razões que a própria razão desconhece, conta a partir do algarismo 9…
Isto é irreal! Este erro, que a dona A. teima em ensinar aos alunos, não faz parte do programa curricular. Talvez faça parte do programa “burricular”…
Ó “stôra” A.…nem sei o que hei-de fazer consigo!? A dona A. até pode ter a faca e o queijo na mão mas olhe que eu sou bem capaz de lhe dar uma marrada!... Olé!
Ó “stôra” A.… em que escola é que a senhora andou?

quinta-feira, 16 de outubro de 2008

Livros e Mar: eis o meu elemento! (3)

Uma história inesquecível sobre os segredos do coração e o feitiço dos livros.Trata-se de um mistério literário passado na Barcelona da primeira metade do século XX, desde os últimos esplendores do Modernismo até às trevas do pós-guerra. Um inesquecível relato sobre os segredos do coração e o feitiço dos livros, num crescendo de suspense que se mantém até à última página. Esta é sobretudo uma trágica história de amor cujo eco se projecta através do tempo.

domingo, 12 de outubro de 2008

Perdidos e Achados

A minha paciência acabou!
O pequeno resquício de paciência que, qual aldeia gaulesa, resistiu sempre ao invasor, acabou de render-se…
Pena é que não tenha sido depositando as armas aos pés de César, como fez Vercingétorix… sempre tinha tido alguma grandiosidade.
Infelizmente rendeu-se sem garra, sem luta, enfim, sem paciência…
Perdi a paciência, não sei se nos transportes públicos, se nos correios, se no Banco, se no supermercado, se em alguma reunião de departamento… Já estava tão moribunda que, se calhar, deixei-a cair na sanita (também com uma paciência de m**** não poderia esperar outra coisa…).
Perdi a paciência mas não faço questão em encontrá-la, até agradeço que se alguém a achar não ma devolva.
Façam uma corrente, uma chain letter daquelas horríveis, que costumam aparecer-nos via e-mail e que dão três voltas à Terra. Com um bocado de “sorte” ainda estarei a trabalhar, quando ao fim de alguns anos chegar à minha caixa de correio electrónico…
Também podem fazer uma quermesse…
O que havia de me calhar na rifa…
Socorro!!! Estou a passar-me (a ferro… para não ficar com rugas!).

quinta-feira, 9 de outubro de 2008

A minha onda (2)

Edwyn Collins - A girl like you

terça-feira, 7 de outubro de 2008

Message in a bottle (4)

"A minha próxima vida"

Na minha próxima vida quero vivê-la de trás para a frente.
Começar morto para despachar logo esse assunto.
Depois acordar num lar de idosos e sentir-me melhor a cada dia que passa. Ser expulso porque estou demasiado saudável, ir receber a pensão e começar a trabalhar, receber logo um relógio de ouro no primeiro dia.
Trabalhar 40 anos até ser novo o suficiente para gozar a reforma. Divertir-me, embebedar-me e ser de uma forma geral promíscuo, e depois estar pronto para o liceu.
Em seguida a primária, fica-se criança e brinca-se. Não temos responsabilidades e ficamos um bebé até nascermos.
Por fim, passamos 9 meses a flutuar num spa de luxo com aquecimento central, serviço de quartos à descrição e um quarto maior de dia para dia e depois Voilá!
Acaba como um orgasmo!
I rest my case.

by Woody Allen

segunda-feira, 6 de outubro de 2008

Tempo e Contratempo...

Há já cinco dias que não posto!...
Não, não estive doente...felizmente!
Há já cinco dias que não posto!...
Não, não estive de férias...infelizmente!
Há já cinco dias que não posto!...
A culpa é do tempo e do contratempo!...
Na verdade, a culpa não é do tempo mas da falta dele...
Estive sem Net durante três dias...um contratempo!...

quarta-feira, 1 de outubro de 2008

Memórias e Afectos (3)

Anos 60...
Ao meu avô materno bastava um papel e um bocado de tempo, roubado aos seus afazeres, para fazer uns desenhos e pintar a aguarela...
Este foi-me enviado juntamente com uma das cartas que guardo religiosamente...

O cão T. e o gato R., aqui desenhados, foram meus companheiros de brincadeira quando passava as férias grandes nas Caldas da Rainha.

Obrigada avôzinho!...