quinta-feira, 31 de maio de 2012

segunda-feira, 28 de maio de 2012

Memórias e Afectos (98)

Ou tenho andado desatenta, o que é perfeitamente verosímil e natural dado que sou pouco observadora, ou estas carrinhas deixaram de se ver por aí…
Será que ao ver esta fui bafejada pela sorte, ou estou a embandeirar em arco sem razão?

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Rixa de gatos…

Nem eu sou Eduardo Mendoza, nem os meus gatos são madrilenos (assim como os lisboetas são “alfacinhas” e os portistas são “tripeiros”, também os habitantes de Madrid são designados por “gatos”…), mas envolveram-se numa briga muito feia. Pareciam dois gatos de rua a provocar desacatos (ou será desagatos?…), rufias de becos mal-afamados, arruaceiros chungas, enfim, a rixa foi de tal forma que a A. levou uma dentada do senhor T. e tive que a levar ao veterinário. Anestesia local, dois agrafos, antibiótico e anti-inflamatório. Para rematar, um corpete elástico que a deixa esterlicadinha, lhe fica a matar…e que terá de usar até tirar os agrafos, ou seja, daqui a oito dias! Quanto ao malfeitor mor, o senhor T., irá usar o corpete como castigo, assim que ela não necessitar dele… Publicarei depois a foto da vergonha…

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domingo, 27 de maio de 2012

Regras de ouro para os pais

Conversar, conversar, conversar. É muito importante estar disponível para o diálogo e por essa via transmitir valores. Os pais não são os melhores amigos dos filhos, mas é importante que estes saibam que podem sempre contar com eles.

Estar atento. E tornar isso bem claro. Se um filho acha que o consegue enganar, é meio caminho andado para tentar...e conseguir.

Estar actualizado. Saber o que é e como funciona o Facebook, o que são as smart shops, quais são as discotecas que eles frequentam, as novas drogas que andam por aí — e mostrar-lhes os perigos.

Impor limites. Toda a gente precisa de balizas, horas para regressar a casa. Rédea a mais pode dar mau resultado.

Conhecer os amigos dos filhos. Comunicar com os pais deles, quando há combinações em casa uns dos outros. Assim eles sabem que há um mínimo de informação partilhada.

sábado, 26 de maio de 2012

Livros e Mar: eis o meu elemento! (60)

Interrompi a leitura de “O Museu da Inocência” para ler um livro, comprado nos leilões da Internet, muito divulgado na altura da 1ª edição em Outubro de 2010.
Suspendi a leitura de uma “inocência” pura e eloquente para um “mergulho de apneia” em “O Fim da Inocência”, livro que relata a história verdadeira e impressionante vivida por um grupo de amigos dos 12 aos 18 anos. Festas loucas, orgias, conversas em chats com desconhecidos, páginas do Facebook para marcação de sexo, visionamento de pornografia em casa de amigos, drogas, álcool e sexo, muito sexo… De cortar a respiração!
A jovem que contou a sua história a Francisco Salgueiro é uma adolescente da classe média alta, estudante num dos melhores colégios privados. Tem hoje 19 ou 20 anos e vive no Brasil, onde tenta construir uma vida nova. Faço votos para que seja bem-sucedida.
“O Fim da Inocência”, segundo o autor, espelha a vida dos novos adolescentes portugueses. Não estou de acordo. Não podemos generalizar. Poderei ser ingénua, mas, embora saiba que há jovens que têm comportamentos de risco, considero que o que é relatado não é representativo da geração da protagonista e dos amigos. No entanto, como mãe, e sabendo que o relato é verídico, perturbou-me, e fez-me meditar na enorme diferença que existe entre liberdade e libertinagem…
Um livro forte, chocante, brutal, libertino e obsceno. Se aconselho a leitura? Hesito entre o sim e o não…


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Aos olhos do mundo, Inês é a menina perfeita. Frequenta um dos melhores colégios nos arredores de Lisboa e relaciona-se com filhos de embaixadores e presidentes de grandes empresas. Por detrás das aparências, a realidade é outra, e bem distinta. Inês e os seus amigos são consumidores regulares de drogas, participam em arriscados jogos sexuais e utilizam desregradamente a Internet, transformando as suas vidas numa espiral marcada pelo descontrolo físico e emocional.
Francisco Salgueiro dá voz à história real e chocante de uma adolescente portuguesa, contada na primeira pessoa. Um aviso para os pais estarem mais atentos ao que se passa nas suas casas.
Uma confissão que não vai deixar ninguém indiferente. Terá coragem de ler?

sexta-feira, 25 de maio de 2012

Eleições na Grécia

Boletim de voto para as próximas eleições na Grécia…

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quinta-feira, 24 de maio de 2012

Catastroika

Catastroika foi realizado pela mesma equipa grega que fez o Dividocracia.
Tem 1 hora e 27 minutos, mas vale a pena ver.

quarta-feira, 23 de maio de 2012

Cão em pré-coma alcoólico

A bebida dada por dois brasileiros a um cachorrinho foi tanta que o deixou em pré-coma alcoólico, tendo de ser levado por agentes da polícia para um veterinário que lhe administrou glicose.
Conhecida a história, houve logo quem adoptasse o bicho. E o nome? Whisky.
 
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terça-feira, 22 de maio de 2012

Livros e Mar: eis o meu elemento! (59)

Nas cento e oitenta e sete páginas de “A hora Má, o Veneno da Madrugada”, Garcia Márquez não conseguiu prender-me, apesar da indiscutível escrita talentosa. Talvez porque o enredo, repleto de censura mordaz à política e à religião, e as personagens corruptas representadas, façam parte de uma realidade social de tal forma generalizada que já não me surpreende nem seduz… Que me perdoe o galardoado Márquez, mas foi uma leitura algo insípida e que me soube a pouco, muito pouco…

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A um povoado perdido na América do Sul chegou a hora má dos camponeses, a hora da desgraça. Certo amanhecer, enquanto o Padre Ángel se prepara para celebrar a missa, ouve-se um tiro na aldeia. Um comerciante de gado, informado da infidelidade da mulher por um papel colado na porta da sua casa, acaba de matar o seu presumível amante. É um dos pasquins anónimos cravados durante a madrugada nas portas das casas, que não são panfletos políticos mas apenas denúncias sobre a vida privada dos cidadãos, e que nada revelam que não seja do conhecimento de todos há algum tempo. São os velhos boatos que agora se tornam públicos: traições amorosas e políticas, assassinatos, segredos de família envolvendo filhos bastardos e romances escusos. Todos se sentem atingidos e ameaçados, dos cidadãos mais eminentes aos mais humildes. Todos parecem ter algo a esconder e a revelar. Qualquer habitante pode ser o autor dos bilhetes ou a próxima vítima.

segunda-feira, 21 de maio de 2012

Livros e Mar: eis o meu elemento! (58)

"Os Ladrões de Cisnes" de Elizabeth Kostova é um romance intenso, muito pormenorizado e longo, razão pela qual não é de fácil leitura. Confesso que as últimas páginas foram lidas já com alguma dificuldade pois estava um bocado entediada. Depois de nos brindar com descrições poéticas, segredos, paixões e personagens inspiradoras e fortes, a autora traçou um desenlace que me desiludiu. Não por ter um desfecho menos tradicional, mas porque me pareceu um final menos cuidado, repentino. A narrativa é demasiado rica para acabar de forma tão desconsolada…
 
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O psiquiatra Andrew Marlow tem uma vida pacata e organizada, compensando a solidão com a dedicação ao trabalho e ao passatempo da pintura. Esta ordem é destruída quando o célebre e carismático pintor Robert Oliver ataca um quadro na Galeria Nacional e se torna seu paciente.
Internado numa instituição psiquiátrica, o pintor remete-se ao silêncio absoluto e recusa-se a revelar as razões que o levaram a atacar a obra de arte que retrata o corpo nu de uma mulher subjugada por um grande cisne branco. A única coisa que Oliver faz é desenhar repetidamente a figura misteriosa de uma bela mulher vestida à moda do período vitoriano.
Desesperado por compreender o segredo que atormenta o génio, o psiquiatra embarca numa viagem que o leva a conhecer as mulheres da vida de Oliver e a descobrir um trágico segredo esquecido há mais de cem anos. À entrada do labirinto, Marlow não sabe ainda que também ele será acometido por uma estranha obsessão.

domingo, 20 de maio de 2012

Sinais de amizade…

… da minha sobrinha R., que, sabendo o quanto eu gostava de ter este livro de Jorge de Sena, mas não o comprava por ser demasiado caro, me presenteou! Atenta às minhas preferências e gostos, só pode ser uma pessoa que me quer bem… Obrigada!

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sábado, 19 de maio de 2012

Memórias e Afectos (98)

Uma série que eu acompanhava com entusiasmo no tempo em que era feliz e não sabia…

quinta-feira, 17 de maio de 2012

O inferno do meu descontentamento

Estou, qual Orlando, furiosa! Ocorrem-me, assim de repente, duas frases para qualificar o procedimento desigual, injusto, parcial, indefensável e imoral para com os empregados dentro de um mesmo organismo, seja privado, público, nacional ou multinacional. São elas: “ou há moralidade ou comem todos”, velha e sábia frase, e “todos os animais são iguais, mas alguns são mais iguais do que outros”, notável frase do romance metafórico “Animal Farm” (O Triunfo dos Porcos) do escritor inglês George Orwell.
Dentro de uma organização, os empregados, mesmo com trabalhos diferenciados, têm o mesmo compromisso para com a empresa e, como tal, deveriam ser tratados de igual forma. Lamentavelmente, isso nem sempre acontece, há quem tenha um estatuto diferente e, curiosamente, muitas vezes as chefias têm mais consideração pelos funcionários que fogem habilmente às responsabilidades e ao trabalho (quando digo “fogem” é no sentido literal da palavra…), ou seja, os gazeteiros!
Hoje, mais uma vez, senti-me alvo de tratamento injusto. O comportamento dos dirigentes e as suas acções, que valem mais do que as palavras, entristece-me e dá-me vontade de “meter a boca no trombone”. Será que não há por aí um curso do tipo “Como se tornar baldas e agradar ao seu chefe”? Conheço algumas pessoas que, com o seu espírito de dedicação à balda e um óptimo curriculum vitae, dariam excelentes formadoras…
A moral é filha da justiça e da consciência, é uma religião universal. Isto é tão evidente que me apetece terminar com uma frase à La Palisse (ou Palice): Todos os animais são iguais, salvo as diferenças que possam existir entre eles…

A Espiga da Ascensão…

… ou a ascensão da espiga?
Penso que o dia da espiga já passou a ano da espiga…

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terça-feira, 15 de maio de 2012

Memórias e Afectos (97)

Quando, na década de 60, Pepe Legal e o seu ajudante Babalu, um burrinho mexicano, zelavam pela lei e mantinham a ordem no velho oeste… E não se esqueça disso!... Doces lembranças…


sábado, 12 de maio de 2012

Festa Brava

Não, não foi o aniversário de uma tartaruga. Foi mais uma tertúlia taurina onde estiveram presentes os suspeitos do costume…

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sexta-feira, 11 de maio de 2012

Deprimente…

Esta notícia é deprimente. Não por ser o Benfica. É triste pensar que o que de mais relevante possam ter na vida seja um clube de futebol. Julgo que é uma passagem pela vida completamente oca, pobre e sem sentido, mas eles lá sabem…

O SL Benfica assinou um protocolo com uma agência funerária para que os sócios do clube da Luz possam usufruir de funerais com serviço personalizado com a temática benfiquista.
Segundo adianta o Diário de Notícias, os sócios dos SL Benfica vão ter um desconto de 12,5% nos serviços funerários da Servilusa e poderão contar ainda com uma cerimónia personalizada que pode ir de uma urna ornamentada com elementos do clube da Luz à hipótese de fazer soar o próprio hino do Benfica no funeral.
Para o diretor-geral adjunto da Servilusa, Paulo Carreira, a paixão futebolística é algo que move muitas pessoas e faz todo o sentido que muitos queiram uma última homenagem com a temática do seu clube.
Em declarações ao DN, Henrique Conceição, diretor da marca SLB, refere que esta parceria «surge de uma necessidade de mercado identificada pela Servilusa e que resulta da vontade e pedido de muitos benfiquistas em ter elementos alusivos ao clube nas cerimónias fúnebres, inclusive nas próprias urnas».

Message in a bottle (69)

(Maria, empregada de Cavaco Silva, no jornal Destak)
 
Não há dia que o Dr. José Seguro não telefone ao senhor Presidente a queixar-se que o Dr. Passos Coelho não o deixa crescer. E não há dia que o senhor primeiro-ministro não telefone ao senhor Presidente a queixar-se que o secretário-geral do PS não o deixa diminuir.
Eu a limpar o pó da secretária do senhor Presidente e a ouvir estas coisas todos os dias. Só me arrelia. A mim e ao senhor professor Cavaco e Silva. Ainda por cima agora que estamos os dois concentrados nas comendas para o 10 de Junho. O senhor Presidente atarefadíssimo a tentar encontrar alguém que ainda não tenha sido condecorado (o engenheiro Sócrates não conta) e eu a costurar as fitas.
Estão a desconcentrar o senhor Presidente com essa história do crescimento. Um país tão pequenino e sempre com esta mania de querer ser crescido. Safa! Eu não percebi se o que querem são políticas de crescimento ou crescimento de políticas!É que nestes 40 anos que estou no palácio tenho visto muitas políticas a crescer e poucas políticas de crescimento. E sempre que um político fala de crescimento pergunto logo: quanto é que os meus impostos vão crescer para pagar as políticas de crescimento?
Aqui há dias expliquei ao senhor presidente que isto é como quando faço as “Pescadinhas de Rabo na Boca”. O segredo está em pôr mais sal e não sal a mais!

quinta-feira, 10 de maio de 2012

quarta-feira, 9 de maio de 2012

Europa totalitária?

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ou Europe, the final countdown?…

segunda-feira, 7 de maio de 2012

Memórias e Afectos (96)

Hoje é o meu aniversário. Neste dia chuvoso e taciturno fui contemplada com um presente único que, não só me fez extraordinariamente feliz, mas também teve o dom de transformar um dia cerrado num dia luminoso e lindo…
Recordar a minha infância é sempre compensador, mas estava longe de imaginar que o meu primo J. me fizesse esta enorme surpresa. Embora já tivéssemos conversado sobre a planta da saudosa casa do nosso avô R., apesar de o J. ter, inclusivamente, feito um esboço, julguei que o assunto tivesse caído no esquecimento, pois são tantos os afazeres que algumas coisas vão ficando para trás, geralmente aquelas que nos dão verdadeiro prazer.
Hoje é o meu aniversário. Hoje fui contemplada com um presente único. O meu primo enviou-me uma “obra-primo”, a planta de localização e a planta da casa do avô R., nas Caldas da Rainha, onde passámos uma parte da infância, as férias grandes, e onde nos sentimos afortunados por termos um avô fantástico…
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Vagueei pelas divisões com a mesma segurança de antigamente e passeei no quintal com a mesma vontade de subir à nogueira… Era no magnífico quintal que brincávamos despreocupados e os meus primos cortavam as caudas às lagartixas para as ver a abanar sozinhas, era no quintal que a madrinha dava de comer às galinhas e aos coelhos e o avô fazia girar a roda da bomba de água para, julgo eu, “alimentar” o depósito da casa (a minha mãe desmente, diz que era apenas para regar o quintal...). Era na marquise que dormitavam enroscados o T. e o R. e o avô engraxava os sapatos da família toda, era a porta de acesso ao sótão que me metia medo, era nos arrumos que o avô guardava a caçadeira (nesse tempo nenhum de nós se atrevia a mexer-lhe…). Era na sala que passávamos algumas tardes a jogar à berlinda, era no quarto dos avós que nos deitávamos à noite e pedíamos uma história…
Isto, na altura em que me chamavam “princesa”, o sorriso era fácil, não tinha inquietações, as lembranças eram curtas, os sonhos imensos, não sabia o que era saudade e o tempo passava devagar…
(Obrigada J. pelo delicioso presente…)

Inesquecível

Um dos acontecimentos sombrios da história da humanidade que não pode ser esquecido…

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(imagem posta à disposição na NET e roubada “gentilmente” por mim…)

domingo, 6 de maio de 2012

Mãe é mãe…

O fotógrafo Jean-François Largot registou cenas de uma leoa resgatando o filhote à beira de um precipício em Masai Mara, no Quénia, em Agosto de 2011.

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quinta-feira, 3 de maio de 2012

Best Friend

If one day you lose everything, that day you will know how many real friends you have…

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terça-feira, 1 de maio de 2012

O melhor de Portugal…

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Sem papas na língua…

A clareza de raciocínio em mais uma entrevista de Maria Filomena Mónica.

Memórias e Afectos (95)

Impossível não rir de mim própria! Sempre tive uma queda natural para o desenho, um enorme sentido das proporções… Reparem na harmonia dimensional, na combinação agradável das cores. E que dizer do poder sucinto das redacções? Brilhante, não acham?… Já nesse tempo eu tinha uma extraordinária preocupação com as vírgulas, destacando-as bem para não dar azo a confusões. Um erro na prova de ortografia, mas caramba… com tamanha ligeireza dos pintainhos, que parecem umas avionetas, qualquer um ficava atordoado… Na aritmética, não sendo uma barra, ia “segurando a barra”…
  
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