quarta-feira, 29 de junho de 2011

segunda-feira, 27 de junho de 2011

Wonders of the Universe

Nós somos feitos de poeira de estrelas


Um excelente documentário com a qualidade da BBC, em 4 episódios.

Porque é que estamos aqui? De onde é que viemos? Estas são perguntas feitas desde sempre. Faz parte essencial da natureza humana querer encontrar as respostas. A nossa história começa com o início do universo. Ele começou há 13,7 biliões de anos e hoje é preenchido com mais de cem biliões de galáxias, cada uma contendo centenas de biliões de estrelas. Esta série conta essa história. Somos parte do universo, daí que a sua história é a nossa história...
O Professor Brian Cox, o novo Carl Sagan, explora como as maravilhas do Universo respondem às perguntas mais persistentes. Quem somos e de onde viemos.

sábado, 25 de junho de 2011

Montanha mágica...

... numa mesa-de-cabeceira perto de mim...

Memórias e Afectos (85)

Durante as décadas de 60 e 70, o Ford Anglia era conhecido como o "ora bolas". Dizia-se que um indivíduo tinha entrado num stand e tinha gostado muito do carro, principalmente da parte da frente que era, nas palavras dele, muito moderna…
Quando o vendedor lhe explicou que a frente, que ele estava a achar extraordinária, era na verdade a traseira do carro, o senhor terá exclamado ora booolas!... E o Anglia ficou o "ora bolas"…

sexta-feira, 24 de junho de 2011

Lisboa d'outras eras (4)

Já que se escusaram a opinar sobre a anterior etiqueta, Lisboa d'outras eras (3), à qual já dei resposta, vejam se dão um bitaite para esta... bem mais fácil! Julgo que nem precisam de nenhuma ajuda...

quinta-feira, 23 de junho de 2011

Tantos dias sem ti...

Há momentos na vida em que sentimos tanto a falta de alguém que o que mais queremos é tirar essa pessoa dos nossos sonhos e abraçá-la.

Quinhentos e quarenta e sete dias sem ti, pai. A dor foi serenando, mas a mágoa que sinto pela tua ausência e a saudade permanecem…
Posso sentir saudades de alguém que não vejo há muito tempo, de um amigo, de um grande amor, de um lugar, de uma situação ou de um acontecimento, mas esse sentimento é reversível mesmo que seja temporário. Essas saudades podem gerar alguma nostalgia, mas posso “matar as saudades” reencontrando a pessoa que estava longe, revendo o amigo ou o lugar, e isso faz-me feliz. Não consigo “matar saudades” de um momento, do tempo que passou, não consigo “matar a saudade” que tenho de ti, pai…
Esta saudade é uma mistura de sentimentos de angústia, de tristeza, de separação e de perda. Quando tento, como curativo, pensar que por mais longa e escura que seja a noite o sol volta sempre a brilhar, não alcanço nenhuma paz. Apesar de não te ver estás sempre ao meu lado? Estás perto em espírito?... Por mais que tente, pensar assim não me traz nenhum conforto. Relembrar-te, vendo fotografias, causa-me uma profunda melancolia. A tua ausência, a falta da tua presença física, a privação da tua voz, a inexistência do teu olhar, fazem-me sentir uma dor imensa. Enquanto foste um pilar da minha vida, enquanto fizeste verdadeiramente parte da minha existência, eu era realmente afortunada. Podia olhar-te, ouvir-te, sentir-te, abraçar-te... e para mim, ainda que tudo o que é cerebral me fascine, a verdadeira vida é a dos sentidos… Pai, és um pedaço de mim que ficou para trás. Tantos dias sem ti…

terça-feira, 21 de junho de 2011

Reservado à Indignação (22)

Há assuntos que perturbam o meu equilíbrio emocional. Esta frase saiu-me bem, mas dizendo isto por outras palavras, menos pomposas e mais corriqueiras, há coisas que me chateiam à brava, me abespinham, me enervam, me azedam, enfim, há merdas que me irritam.
Deixo um aviso à “navegação”! Se, em qualquer momento, enquanto lêem este texto, sentirem um bafo malcheiroso a tabaco, não vão mais longe, fiquem por aqui, porque eu faço parte daquela classe enjeitada, muitíssimo odiada e suspeita dos fumadores. Presentemente, esta espécie é tão abominada como, sei lá, os mortos que saem à noite das sepulturas para sugar o sangue aos vivos… Aliás, se observarem com atenção, os não fumadores são quase todos extremistas e assim que alguém acende um cigarro, benzem-se e puxam logo do crucifixo e dos alhos…tal é a aversão inflexível que têm aos fumadores…
Mais uma vez, alerto para a baforada que possam sentir, cof, cof… enquanto lêem este texto. Depois não venham pedir indemnização…
Convém fazer aqui uma pausa. Primeiro para tossirem à vontade e depois para informar que eu não sou uma defensora férrea dos fumadores. Vivemos em sociedade e há que respeitar os outros, mesmo quando os outros não admitem meios-termos, são facciosos ou se julgam inspirados por um espírito divino...
Retomando o assunto que me fez escrever este texto, quem foram os crânios que definiram as idades mínimas para o consumo de tabaco e de álcool?
Depois de ler a legislação nacional, no site do Instituto da Droga e da Toxicodependência, fiquei apta a responder a esta minha pergunta, mas não vou divulgar os nomes das sumidades…
Pois neste nosso bem tramado sítio mal frequentado, a que nós chamamos país, e segundo legislação de 2007, a idade mínima para o consumo de tabaco é 18 anos e no que diz respeito ao consumo de álcool, a legislação de 2002, aponta para os 16 anos.
Os jovens só podem fumar depois de atingirem a maioridade, mas podem começar a beber dois anos antes!? Todos sabemos, mesmo os aberrantes fumadores, que o tabaco causa doenças graves a longo prazo (para além de chatear a curto prazo…). Todos sabemos, mesmo os aberrantes fumadores e, neste caso, também os aberrantes bebedores, que o álcool causa doenças graves a longo prazo. Mas, se eu fumar 15 cigarros não há qualquer tipo de alteração no meu comportamento, enquanto se eu beber 15 shots ou 15 cervejas, a probabilidade de isso afectar a minha capacidade de reacção e de coordenação motora, bem como a capacidade de decisão e o discernimento, é bastante elevada. Ora, estas transformações podem levar à violência, comportamentos sexuais de risco e acidentes de viação, entre outros.
A publicidade ao tabaco é proibida, mas a publicidade a bebidas alcoólicas é frequente e é associada a acontecimentos agradáveis, sugerindo que o álcool facilita a sociabilização, é indispensável para obter prazer e naturalmente conduz à aventura e ao romance.
Perfeitamente compreensível! Qualquer criatura percebe estes critérios! Eu é que sou uma cabeça dura que não faço um esforçozinho para entender…
Resumindo e baralhando: a iniciação no consumo de tabaco e álcool ocorre geralmente na adolescência, mas em idades diferentes. Os adolescentes podem começar a beber que nem umas bestas (inconscientes) aos 16 anos, mas só são suficientemente responsáveis para dar umas passas num cigarro aos 18 anos. Tens 16 anos? Queres fumar? Ah, isso não pode ser, faz-te mal e ficas com a roupinha de marca a cheirar a fumo…mas bebe à vontade, curte a noite e entra em coma alcoólico! É perfeitamente compreensível…

Verão Azul

Relembrando o Verão
 quando as minhas férias eram GRANDES...


domingo, 19 de junho de 2011

Homenagem...

... à alma do Arquivo Fotográfico de Lisboa. Obrigada JMSC por me alertares para esta perda...

sábado, 18 de junho de 2011

Internem-me...

…a sério, internem-me, e dou-vos a minha palavra de honra que não vou oferecer resistência!
Desloquei-me propositadamente à Avenida da Liberdade para ver a mega quinta… Nããoo? Siimm!!! Pensei eu, estupidamente, que, para além dos talhões de cultivo com produtos vegetais portugueses, teria também bancas que vendessem os produtos, despertando assim as pessoas para a importância do apoio à produção nacional. Engano meu...

Porque cargas d’água é que não deram a conhecer os produtos e os produtores portugueses, mas aproveitando para fazer negócio? Mas isto só pode ter passado na minha mente pateta, mais ninguém, certamente, pensou em semelhante disparate... Os animais, que se encontravam em cercas, podem ser vistos em qualquer uma das quintas pedagógicas da região de Lisboa. Do meu ponto de vista, este evento foi uma chachada, mais um mega estratagema de marketing do Continente. Copiaram a ideia, a triste ideia, dos agricultores franceses e toca de fazer este evento ridículo na Avenida…

Não havia um espaço verde onde pudessem fazer o mega piquenique? Palhaçada tem hora!...
Filas gigantescas de cromos para ganharem uns brindes fatelas e camisolas estampadas com a fotografia do Tony Carreira… As ovelhas vieram à cidade? Pois vieram! Para as filas das ofertas do Continente. Haja paciência! Bem-aventurados os pobres de espírito porque deles é o Reino dos céus! Mas como isto não lhes basta, tiveram que vir à Avenida da Liberdade, como eu!... Como dizia Miguel Esteves Cardoso, no livro “Os meus problemas”, a tendência social é para uma crescente bipolarização entre foleiros e burgessos e um progressivo afoleiramento da nação.
Internem-me… e dou-vos a minha palavra de honra que não vou oferecer resistência!... Passei-me da tola, só pode ter sido! Até tive receio de aparecer, por um momento que fosse, nas câmaras da RTP! Não por passar por provinciana (saloia já eu sou…), mas com receio que se notassem muito as minhas orelhas…de burro!

Os burros vieram à cidade! Pois vieram! Com estas ideias de jerico!... Os burros vieram à Avenida! Pois vieram! Eu saí de lá a zurrar!...

sexta-feira, 17 de junho de 2011

Reservado à Indignação (21)

Visitar o Palácio Nacional da Pena é penoso! É pena! E quando digo penoso, não me refiro à parte fatigante da visita, mas à parte dolorosa, isto é, ao preço dos bilhetes. De Abril a Setembro, a época alta (a avaliar pelos preços é altíssima…), a entrada no Palácio custa a “modesta” quantia de 12€ por pessoa. Convenhamos que dois mil e quatrocentos escuditos são puxados! Caso optem pela visita guiada são mais 5€. O desconto “astronómico” de 1€, que pode ser obtido com o cartão jovem, é ridículo. Será que, nestas deduções, compensa mais ser sénior? Se ao bilhetinho de entrada, somarmos 4,80€ do circuito da Pena e mais 2,00€ do mini comboio que nos deixa na entrada do palácio, perfaz um total de 18,80€ por pessoa… Se multiplicarmos isso pelos elementos de uma família é um roubo! Só para turista...
Os museus e monumentos tutelados pelo Instituto dos Museus e Conservação oferecem entrada gratuita aos domingos de manhã até às 14 horas, mas julgo que o Palácio Nacional da Pena não faz parte dessa lista. É, sem dúvida, um incentivo para que as famílias visitem mais museus e monumentos. Lixado mesmo é sair da cama cedo… mas é o “preço” a pagar por quem, como eu, tem a mania que é instruído, mas tem que fazer contas à vida…